18 de set. de 2008

O Papel dos africanos negros na historia do povo de Deus IV


Esta reflexão toma como base a Europa da renascença, nessa época, a ciência flertou abertamente com a religião e o misticismo, e o Egito era um monumento a todas as três formas de sabedoria e “verdade”. As pirâmides e a grande esfinge eram realizações de engenharia de primeira magnitude,ultrapassando amplamente qualquer uma das belezas arquitetônicas da Europa. A mumificação do corpo foi entendida como representação de uma profunda crença de uma vida além deste mundo e, assim, como vislumbre de um povo profundamente religioso, que, embora claramente distinto da Europa cristã, mostrava preocupações similares sobre sua finitude e esperança de continuação de sua existência além do túmulo. Além disso,suas fantásticas representações das divindades egípcias com corpos humanos e cabeças de animais, e com gatos e falcões, combinavam bem com um povo europeu que estava somente na metade do caminho da alquimia para a química. È claro que a grandeza e estabilidade pura do Egito eram valores que atraíam a visão européia dominante de civilização e cultura da elite durante a Renascença. Essa coincidência dos valores da Renascença com as relíquias egípcias é importante, mas também está fundamentada no conhecimento de que os gregos consideravam os egípcios os seus predecessores e professores culturais.
Tanto Platão quanto Aristóteles desceram ao Egito para estudar ( segundo registros de Heródoto ), isto demonstra claramente que a “filosofia grega” teve se não totalmente ou integralmente, grande Gênesis no Egito e não na Grécia. Durante o período Romano, o Egito foi uma província privilegiada,como tinha sido sob o domínio dos persas.Rituais culturais egípcios,que encontraram espaço até mesmo nos templos de Atenas durante o período grego, eram uma ameaça à própria soberania de Roma. Os leitores renascentistas da literatura clássica eram recordados regularmente de que os gregos e romanos consideravam os egípcios, e ocasionalmente os etíopes,como os inventores da civilização. ( Drº Nash )

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