16 de mar. de 2010

Imperadores Romanos Loucos- NERO (54-69)


Lucio Domitio Ahenobarbo nasceu em 15 de dezembro de 37, filho de Agrippina, irmã de Calígula, e Gneos Domitio Ahenobarbo. Agrippina casaria-se depois com seu tio Cláudio.
Adotando o nome de Nero Cláudio César Augusto Germânico e mais conhecido como Nero, foi o último membro da dinastia Júlio e claudiana. Sua subida ao poder foi uma sucessão de desencontros e mortes prematuras.
Aos 17 anos, com a morte de Cláudio, Nero tornou-se o mais jovem imperador de Roma. Os primeiros anos de regência foram expressivos, com o rapaz tendo ao seu lado a mãe e os dois tutores, Sêneca e Burrus. Mas problemas pessoais acabaram por influenciar nos negócios de Estado. Sexo, violência e conspirações seguiam-se. Britanico foi envenenado, Agrippina foi assassinada, Poppea tornou-se uma amante influente e Tigellino voltou do exílio para ser o braço direito de Nero.
Sem herdeiros, Nero teve de armar uma fraude para divorciar-se de Otávia e assumir o filho de Poppea. Em julho de 64, com sua reputação em frangalhos, Nero foi acusado pelo incêndio que consumiu Roma em uma semana.
A cada ano, a situação de Nero tornava-se complicada até que revoltas e motins em territórios, como o Egito, levaram o Senado a depor Nero, que cometeu suicídio em 9 de junho de 68.

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