31 de jan. de 2009

Sinai


O Sinai é uma península montanhosa e desértica do Egipto, entre os golfos de Suez e Aqaba. Este nome vai buscar a sua origem no deus Sin, deus da lua. Por isso se diz que Sinai é a "Terra da Lua"; e a terra das águas turquesa da Paz. Ocupa uma posição estratégica que une dois continentes - África e Ásia - separando também dois mares - o Mediterrâneo e o Mar Vermelho. A Península tem uma superfície de 61.000 km² em forma triangular dividindo-se em duas partes: Sinai do norte e do sul. A sua fauna é muito variada e extremamente rica especialmente em aves. Também a flora é de grande valor, possuindo mais de 5.000 classes de plantas diferentes.
Toda esta região se tornou conhecida devido aos seus muito numerosos poços subterrâneos - é a terra do petróleo, do ouro e de toda a espécie de minerais. Nela convivem pessoas de diferentes credos religiosos. por esta Península passaram todos os profetas.
Segundo a Bíblia, foi no Monte Sinai que YHVH deu o Decálogo a Moisés.
A península foi ocupada pelo exército de Israel em 1967, durante a guerra dos Seis Dias.


Monumentos

Na península do Sinai encontram-se, entre outros monumentos:
O Templo de Sirapid El Jadem: da época faraónica e dedicado á deusa Hator.
A Fortaleza do Soldado: que data da época de Saladino.
O Convento de Santa Catarina, no Monte Sinai, construído no século IV, compreendendo a igreja principal construída no ano 342 e a Igreja de Alika. O convento também possui uma biblioteca com milhares de livros antigos, exemplares únicos escritos em vários idiomas. Este convento é possuidor da mais antiga colecção de ícones do mundo cristão. Este convento localiza-se numa área que foi considerada pela UNESCO em 2002 Património Mundial.

Turismo

Sinai possui praias nas quais se podem praticar esportes náuticos, como o mergulho. A região é mesmo intitulada a meca dos mergulhadores, dos centros terapêuticos, dos esportes de aventura, dos safaris em 4x4, dos percursos em motos de três rodas pelo deserto, dos passeios de camelo desfrutando de lugares com espécies animais únicas e paisagens insólitas.
Sharm el Sheikh é a zona mais conhecida pelos mergulhadores de todo o mundo.

[editar] Reservas naturais e zonas protegidas

Rash Mohamed é uma área de conservação que inclui mananciais de águas termais, espécies únicas de plantas e aves e, ainda um grande agrupamento de corais.

30 de jan. de 2009

Guerra dos Seis Dias

A Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. Antecipando um ataque iminente do Egito e da Jordânia, a Força Aérea Israelense surpreendeu as nações aliadas, lançando um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia.
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às 7h e 10min da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando caças israelenses atacaram nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças blindadas de Israel investiam contra a Faixa de Gaza e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém e a Síria interveio no conflito.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs uma derrota devastadora aos adversários, controlando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egipto. Síria e Egipto estreitaram ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.


Situação geoestratégica anterior ao conflito (1956 – 1967)

Nos anos seguintes à crise de Suez, a tensão entre árabes e israelitas havia aumentado perigosamente. Contribuíram para isso vários factores, entre os quais:
1. A instalação de governos de carácter progressista em países árabes (Síria e Iraque), em substituição aos regimes conservadores neles existentes até então. Esses novos governos se mostravam favoráveis a uma acção militar contra Israel e pressionavam o governo egípcio - o mais forte e populoso do mundo árabe - a se encaminhar nessa direcção.
2. A formação de movimentos de resistência palestinianos, que passaram a reagir cada vez mais à ocupação de Israel. A contínua repetição de episódios de confronto, principalmente ao longo da fronteira de Israel com seus vizinhos, e as pressões dos países árabes para uma tomada de posição mais firme por parte do Egipto levaram este último a formalizar pactos militares de defesa mútua com a Síria, a Jordânia e o Iraque. Egito e Síria estabelecem, em 1966, um Pacto de Defesa - uma aliança militar que os compromete reciprocamente em caso de guerra que implique um dos dois países.O primeiro passo para o desencadear da guerra deu-se em 7 de Abril de 1967, quando Israel lançou um ataque contra posições da artilharia árabe e bases de resistência nas Colinas de Golã. Durante a operação seis aviões sírios Mig foram abatidos pelos caças de Israel, que voavam baixo sobre a capital da Síria, Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre árabes e israelitas.
A União Soviética passou, através dos seus serviços secretos, informações ao governo sírio. Essa suposta troca de informações alertava para um ataque em massa do exército de Israel. Embora não existam provas absolutas dessa colaboração russa, uma coisa é certa: as informações estavam corretas e ajudaram a empurrar tanto a Síria quanto o Egipto para a guerra.
Contudo, o General e Presidente do Egipto, Gamal Abdel Nasser não foi perspicaz sobre uma guerra com Israel e tomou decisões que levavam a uma guerra fechada - um bloqueio para prevenir um provável ataque israelita.
Em Maio de 1967, exércitos árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo tempo Nasser ordenou um bloqueio no Golfo de Aqaba. Enviou tropas para o Deserto do Sinai e pediu aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.
Em resposta a esta ação e ao apoio soviético, o exército israelita foi mobilizado. Egito, Síria e Jordânia declararam estado de emergência. Em 22 de Maio Nasser fechou o estreito de Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade portuária de Eilat. Esta mesma acção, somada a interesses franceses e israelianos, fora a causa da Guerra do Canal do Suez, em 1956. Três dias mais tarde os exércitos do Egipto, Arábia Saudita e Iraque moveram-se para as fronteiras com Israel. Em 30 de Maio, a Jordânia juntou-se ao Pacto Egipto-Síria, formando o Pacto de Defesa Árabe. Durante este período, a imprensa árabe teve um papel vital para a abertura das hostilidades. Jornais e rádios passavam constantemente propaganda contra Israel.
Em 4 de Junho de 1967, Israel estava cercado por forças árabes que eram muito mais numerosas do que as suas e seu plano de invasão parecia condenado ao fracasso, até a Mossad pensar numa solução. A guerra era iminente.

[editar] Os seis dias


Diante da ação árabe iminente, antes da invasão começar, o governo e os líderes militares de Israel implementaram uma estratégia para furar o bloqueio militar legal imposto pelos árabes. Logo depois das 8:45 do dia 5 de Junho lançaram um ataque aéreo contra as forças árabes. Este ataque aéreo, com o nome de código 'Moked', foi desenhado para destruir a Força Aérea do Egipto enquanto esta estava no solo. Em três horas, a maioria dos aviões e bases estava destruída. Os caças israelianos operavam continuamente apenas voltando para se reabastecer de combustível e armamento em apenas sete minutos. Neste primeiro dia, os árabes perderam mais de 400 aviões; Israel perdeu 20. Esses ataques aéreos deram a Israel a hipótese de destroçar de forma desigual as forças de defesa árabes.
De seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para a Península do Sinai e Faixa de Gaza onde cercaram as unidades egípcias.
A guerra não era longe da frente leste de Israel. O primeiro-ministro de Israel, Levy Eshkol, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia: "Não empreenderemos ações contra a Jordânia, a menos que seu país nos ataque". Mas na manhã do 2º dia, Nasser telefonou a Hussein, encorajando-o a lutar. Ele disse a Hussein que o Egipto tinha saído vitorioso no combate da manhã - um engano de Nasser que provocou uma derrota esmagadora da Jordânia, mas que conseguiu impedir que Israel tomasse Amã.
No mesmo dia, às 11:00, tropas da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusalém, com morteiros e artilharia. Com o controle total dos céus, as forças israelianas em terra estavam livres para invadir o Egipto e a Jordânia. Por causa disto, os reforços árabes que foram enviados tiveram sérios contratempos, o que permitiu que os israelitas tomassem grande parte da cidade dos jordanos em apenas 24 horas.
No terceiro dia da guerra, 7 de Junho, as forças jordanas foram empurradas para a Cisjordânia, atravessando o rio Jordão. Israel tinha anexada todo a Cisjordânia e Jerusalém, invadindo e tomando a cidade.
A ONU consegue um acordo de cessar-fogo entre Israel e a Jordânia que entra em vigor nessa tarde. Após o cessar-fogo, o grande contingente de tropas e tanques de Israel foi dirigido contra as forças do Egipto no Deserto do Sinai e Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel atacaram com três divisões de tanques, pára-quedistas e infantaria. Conscientes de que a guerra somente poderia durar poucos dias e que era essencial uma vitória rápida, os israelianos concentraram todo o seu poder através das linhas egípcias no Deserto do Sinai.
Em 8 de Junho, os israelianos começam o seu ataque no Deserto do Sinai e, sob a liderança do General Ariel Sharon, empurraram os egípcios para o Canal do Suez. No final do dia, as Tzahal alcançaram o canal e a sua artilharia continuou a batalha ao longo da linha de frente, enquanto a força aérea atacava as forças egípcias, que, em retirada, tentavam recuar utilizando as poucas estradas não controladas. No final do dia os israelitas controlavam toda a Península do Sinai e de seguida o Egipto aceitou um cessar-fogo com Israel.
Às primeiras horas do mesmo dia 8 de Junho, Israel bombardeou acidentalmente o navio de guerra americano USS Liberty, ao largo da costa de Israel, que havia sido confundido com um barco de tropas árabes. 34 americanos morreram.
Com o Sinai sob controle, Israel começa o assalto às posições sírias nas Colinas de Golã, no dia 9 de Junho. Foi uma ofensiva difícil devido às bem entrincheiradas forças sírias e ao terreno acidentado. Israel envia uma brigada blindada para as linhas da frente, enquanto a infantaria atacava as posições sírias, e ganha o controle das colinas.
Às 6:30 da tarde do dia 10 de Junho, a Síria retirou-se e foi assinado o armistício. Era o fim da guerra nos campos de batalha. Mas alguns resultados se estenderam por anos posteriores.

[editar] Consequências da guerra

A Guerra dos Seis Dias foi uma grande derrota para os Estados Árabes, que perderam mais de metade do seu equipamento militar. A Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os árabes sofreram 18.000 baixas, enquanto do lado de Israel houve 766.
No dia seguinte à conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egipto resignou humilhado enquanto os outros líderes árabes perderam popularidade. Contudo, esta derrota não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel. Em Agosto de 1967, líderes árabes reuniram-se em Cartum e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: não às negociações diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes havia causado um grande prejuízo.
Quanto a Israel, teve ganhos consideráveis como decorrência da guerra. As suas fronteiras eram agora maiores e incluíam as Colinas de Golã, a Cisjordânia ("Margem Ocidental") e a Península do Sinai. O controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e religioso, já que a cidade era judaica há 3000 anos, até ser tomada pelo Império Turco-Otomano.
Por causa da guerra iniciou-se a fuga dos palestinianos das suas casas. Como resultado, aumentou o número de refugiados na Jordânia e no Egipto. O conflito criou 350 000 refugiados, que foram rejeitados pelos estados árabes vizinhos. Porém, mais de 1300 dos palestinianos que ficaram na Cisjordânia e Faixa de Gaza permaneceram sob o controle de Israel e vivem como cidadãos israelitas gozando dos seus plenos direitos.[carece de fontes?]

[editar] Resolução 242 das Nações Unidas


m Novembro de 1967, as Nações Unidas aprovaram a Resolução 242, que ordena a retirada de Israel dos territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados. Israel não cumpriu a resolução para se retirar dos territórios ocupados, e só negocia se os estados árabes reconhecerem o estado de Israel. Os líderes árabes em Cartum afirmam que a Resolução 242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais.

29 de jan. de 2009

Historia da faixa de Gaza


A cidade de Gaza foi fundada aproximadamente no século V A.C. por piratas do Mediterrâneo que se auto nomearam Filisteus e chamaram a região de Filistéia. Após diversas invasões(tribos israelitas,babilónicos,pesas e assírios) finalmente caiu na mão dos macedónios e recebeu um pouco de cultura. Quando os romanos invadiram Israel,submeteram,também,a cidade de Gaza e região. Por muito tempo ficou em poder dos bizantinos e árabes,foi dominada pelos otomanos e,enfim,pela Inglaterra ao fim da Primeira Guerra Mundial.

Partilha de 1947


Durante centenas de anos, o Império Otomano dominou Gaza, até que o território - junto com o restante da Palestina - passou para o controle dos britânicos, com o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Durante a primeira Guerra árabe-israelense, que conduziu à criação do Estado de Israel, Gaza absorveu um quarto das centenas de milhares dos refugiados palestinos expulsos das áreas que hoje fazem parte de Israel.[1][2]
Guerra dos Seis Dias de 1967
Artigo Principal: Guerra dos Seis Dias
O território ficou sobre controle do Egito entre 1949 e 1967, exceto em um curto período, durante a crise do Canal de Suez, quando foi ocupado por Israel. Depois da Guerra dos Seis Dias, Israel passou a dominar a Cisjordânia, Jerusalém Oriental (ambos anteriormente controlados pela Jordânia) e a Faixa de Gaza. Em todos estes territórios, o governo israelense promoveu a construção de assentamentos de colonos judeus.

Acordos de Oslo de 1993
Artigo Principal: Acordos de Oslo
Após uma série de acordos assinados entre maio de 1994 e setembro de 1999, Israel se comprometeu a transferir para a Autoridade Nacional Palestina a responsabilidade pela segurança e pelos civis das áreas povoadas por palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, o que não ocorreu. Os territórios povoados por palestinos foram "cercados" pelas colônias judias e os governos israelenses, tanto trabalhistas quanto likudistas, só fizeram aumentar o número dessas colônias, inviabilizando de fato a possibilidade de constituição de um Estado palestino. Isto levou ao fracasso nas negociações para determinar um status definitivo para os territórios palestinos, e o início da Segunda Intifada, em setembro de 2000, fez com que as forças israelenses reocupassem a maioria das áreas controladas pelos palestinos.[1]

Retirada Israelense de 2005
Ver artigo principal: Retirada Israelita da Faixa de Gaza
Em 2005, o então primeiro-ministro Ariel Sharon executou um plano de retirada de todos os 8 mil colonos israelenses da Faixa de Gaza, bem como as tropas que os protegiam. O plano também previa que Israel continuaria a controlar o espaço aéreo de Gaza, seu mar territorial e todos as passagens de fronteira.[3][4] Era o início do bloqueio israelense, impedindo a entrada de alimentos, combustíveis, água e medicamentos, colocando em risco a vida de toda a população palestina na Faixa de Gaza. Em setembro, a retirada israelense foi concluída.[1]
A situação na Faixa de Gaza começou a se deteriorar depois que o Hamas venceu as eleições legislativas palestinas, obtendo 76 das 132 cadeiras do Parlamento Palestino, em janeiro de 2006.[5] No entanto, as profundas divergências políticas entre o presidente Mahmoud Abbas da Autoridade Nacional Palestina, pertencente ao Fatah, e o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, do Hamas, resultaram em violentos confrontos entre militantes das duas facções rivais na Faixa de Gaza, em 2006 e no início de 2007, com um grande número de mortos e feridos.[1][6]

Confrontos em 2006
Artigo Principal: Conflito na Faixa de Gaza de 2006
Em junho de 2006, as Forças de Defesa de Israel lançaram sua primeira grande operação militar contra a Faixa de Gaza, desde a retirada dos colonos judeus do território palestino. Chamada de Operação Chuvas de Verão, a ação de Israel visava a resgatar o soldado Gilad Shalit - capturado no dia 25 de junho daquele ano em uma operação conjunta do Hamas e dois outros grupos militantes, que entraram em Israel a partir da Faixa de Gaza. A captura detonaria uma grande ação militar israelense na Faixa de Gaza, que resultou nas mortes de mais de cem palestinos em quatro semanas,[7] além da detenção de 60 dirigentes do Hamas, entre eles vários ministros e dezenas de deputados.[8]
Em novembro, as forças israelenses lançaram uma nova e ampla ação militar, batizada como Operação Nuvens de Outono, desta vez atacando Beit Hanoun, ao norte da Faixa de Gaza. Os ataques deixaram 56 palestinos mortos, a metade deles civis, e mais 200 feridos.[8][9] Ainda naquele mês, após cinco meses de operações militares na Faixa de Gaza (com mais de 400 palestinos mortos), Israel concordou em realizar um cessar-fogo com o grupo Hamas, desde que este se compromete a não retornar a lançar foguetes contra o território israelense.[8]
Em abril de 2007, o exército israelense retomou os ataques à Faixa de Gaza, depois de centenas de foguetes palestinos disparados desde novembro do ano anterior. No dia 24 daquele mês, o braço armado do Hamas proclamou o fim da trégua com Israel.[8] Um mês antes, Abbas e Haniyeh concordaram em formar um governo de união nacional.[10]

Hamas expulsa Fatah de Gaza em 2007
Mas, pouco depois, em junho do mesmo ano, em meio a intensos conflitos entre militantes das duas facções, o Hamas acabou por assumir o controle da Faixa de Gaza, expulsando o Fatah, que continuou dominando a Cisjordânia.[11][12] [13] Com isso, o governo de Israel fechou seu posto de fronteira com a Faixa de Gaza, alegando que a Fatah não poderia mais garantir a segurança na região, e impôs um bloqueio ao território palestino, proibindo todas as exportações e permitindo, unicamente, limitada ajuda humanitária. O governo do Egito havia também fechado sua fronteira quando os combates mais intensos entre Fatah e Hamas tiveram início, em 7 de junho de 2007.
Daí em diante, o Fatah passou a receber os apoios de Israel, dos Estados Unidos e da União Européia, enquanto o Hamas era desconsiderado como interlocutor.[14]
Mas, além das disputas com o Fatah, depois de chegar ao governo palestino, o Hamas teve que enfrentar o boicote econômico internacional à Faixa de Gaza, principalmente por parte dos Estados Unidos e da União Européia, sob a alegação de que o partido não reconhece o Estado de Israel, não renuncia à violência e desconsidera os acordos firmados anteriormente por Israel e pela ANP.[15][1]
Os bloqueios israelenses têm dificultado enormemente a vida dos cerca de 1,5 milhão de moradores de Gaza, da mesma forma, que o boicote econômico do Ocidente está sufocando a economia local. Segundo dados oficiais palestinos, mais da metade dos habitantes da Faixa de Gaza vive abaixo da linha da pobreza, e pelo menos 45% da população ativa está desempregada. Mais da metade dessa população constitui-se de refugiados das guerras com Israel. A maioria dos moradores vive com menos de US$2 ao dia. O território tem uma das maiores densidades populacionais e das mais altas taxas de crescimento demográfico do mundo. [1][16]

Cessar-fogo Hamas-Israel de 2008
Em junho de 2008, representantes do Hamas e do governo israelense chegaram a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egito,[17] com duração de seis meses, e que expirou no dia 19 de dezembro. O grupo palestino decidiu não renová-lo, por entender que Israel não havia cumprido o compromisso de suspender o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.[18][19]
Operação Chumbo Fundido
Artigo Principal: Operação Chumbo Fundido
A partir do dia 27 de dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel lançaram uma ofensiva militar no território palestino contra o Hamas. Inicialmente, a operação consistiu em ataques aéreos contra alvos palestinos na Faixa de Gaza.[20][21][22][23][24] Na noite do dia 3 de janeiro de 2009, teve início a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelenses entrando no território palestino.[25]. Em meados de Janeiro de 2009, a ONU, pela voz de John Holmes estimava que os 22 dias decorridos desde o início do conflito já tinham feito 1314 mortos e cerca de 5320 feridos do lado palestino; os números de Israel saldavam-se com 4 mortos - 13 segundo o governo israelita - e 55 feridos

28 de jan. de 2009

O Rei David


Ao contrário do que acontece com outros personagens do antigo Israel, é relativamente difícil questionar a existência histórica de Davi. Embora não existam inscrições contemporâneas que façam referência ao rei, textos não muito posteriores achados na Palestina parecem mencionar seu nome. Um desses artefatos é a chamada estela de Tel Dan, descoberta ao norte da Galiléia. A estela de Tel Dan, achada no norte de Israel, traz um texto aramaico com a possível menção mais antiga ao nome de Davi fora da Bíblia [1] Também foram descobertas minas de cobre na Jordânia que podem ser ser uma indicação da existência do personagem bíblico Rei [Salomão], filho e sucessor do Rei David[2]


Tradição bíblica

David viveu algures à volta de 1050 a.C., foi o segundo rei de Israel sucedendo a Saul (sua Historia é relatada em detalhes nos livros de I e II Samuel). Foi um rei popular e o homem mais vezes mencionado na Bíblia. Ele foi o oitavo e o mais novo filho de Jessé, um habitante de Belém. O seu pai parece ter sido um homem de situação modesta. O nome da sua mãe não se encontra registrado, mas alguns pensam que ela era a Nahash. Quanto à sua aparência pessoal, sabe-se apenas que ele tinha cabelos ruivos, formoso semblante e gentil aparência.
Na narrativa bíblica ele aparece inicialmente como tocador de harpa na corte de Saul e ganha notoriedade ao matar em combate o gigante guerreiro filisteu Golias, ganhando o direito de casar com a filha do rei Saul e a isenção de impostos. Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi foi escolhido o rei de toda Israel e seu reinado marca uma mudança na realidade dos judeus: de uma confederação de tribos, transformou-se em uma nação estabelecida. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, após conquistá-la, pois esta não tinha nenhuma lealdade tribal anterior, e tornou-a o centro religioso dos israelitas, trazendo consigo a Arca Sagrada (seu mais sagrado objeto).
Expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel. Seus últimos anos foram abalados por rebeliões lideradas por seus filhos e rivalidades familiares na corte. Ele é tradicionalmente visto como o autor do livro dos Salmos, mas apenas uma parte é considerada seu trabalho.
Foi concedido por Deus, de acordo com a Bíblia, que a monarquia israelita e judaica iria certamente vir da sua linha de descendentes. O Judaísmo Ortodoxo acredita que o Messias será um descendente do Rei David. O Novo Testamento qualifica Jesus como descendente de David. Porém é certo que Jose esposo de Maria era descendente de Davi, porém como a historia diz Maria ficou gravida do Espirito Santo logo Jesus não descende de Davi. Segundo a tradição Judaica, o genro se tornava filho do seu sogro, então sendo assim Jesus descende de Davi.
Foi ungido rei pelo profeta Samuel ainda durante o reinado de Saul, causando ciúmes de sua parte. Por isto David se exilou por um tempo ( pois confiava em Deus, e não tinha o direito de tocar no ungido do Senhor)
Foi durante seu reinado que Jerusalém foi capturada dos jebusitas, tornando-se capital do reino de Israel.
Foi sucedido por seu filho, Salomão, que foi responsável pelo início da decadência do reino.
contudo hoje os historiadores já encontraram vestiges que comprovam a vida de Davi, este fato foi noticiado a pouco sobre uma pedra com relatos sobre o rei Davi

[editar] Resumo do relato bíblico sobre David
Deus havia ordenado por meio de Samuel que Saul destruísse completamente o povo amalequita por haverem atacado o povo de Israel durante o período do êxodo do Egito, no entanto Saul não destruiu o melhor dos despojos e o próprio rei amalequita Agague. Por essa desobediência Samuel "profetizou" que Saul não seria mais o rei de Israel.
Samuel "instruído por Deus" vai secretamente até a casa de Jessé para "ungir" um novo rei para Israel. Apesar de David ser o mais novo de seus sete irmãos ele foi o "escolhido por Deus para ser ungido". A bíblia relata que nessa época um "mau espírito" atormentava Saul e seus servos buscaram alguém que soubesse tocar lira para que Saul se acalmasse. Saul se afeiçoou por David e fez dele seu escudeiro. Mais tarde quando o exército filisteu se reuniu para enfrentar os israelitas. Um gigante chamado Golias desafiou o exército israelita a enviar um homem para enfrentá-lo no entanto os israelitas tiveram medo do gigante. David indignando-se da vergonha que Golias "trazia a seu Deus" com suas palavras, decidiu enfrentá-lo. Saul ofereceu sua armadura para David, no entanto ele recusou por não ser treinado no combate com armadura e ser de pequena estatura em comparação à armadura (a Bíblia relata que Saul era particularmente alto dizendo que seus ombros sobressaíam acima do resto do povo), então David enfrentou Golias munido apenas de uma funda e algumas pedras. Logo no começo da batalha Davi acertou-lhe a testa com uma pedrada e caindo Golias arrancou-lhe a cabeça com sua própria espada.
Após a vitória David foi colocado como líder de um grupo de soldados e tornou-se o melhor amigo de Jônatas, filho de Saul. Sendo David bem sucedido em todas suas missões e ganhando fama entre o povo, o rei Saul passou a invejá-lo e temeu perder o poder para David. A partir daí Saul tentou por inúmeras vezes matar David, o qual fugiu para salvar-se. David fugiu para o deserto, e começaram a reunir em torno de sí, todos os indesejáveis da época, a Bíblia fala que ladrões e assassinos começaram a procurá-lo, formando um pequeno contigente bélico, o qual o ajudava a se defender das investidas tanto do rei Saul, quanto de outros povos. Quando rei Saul morreu David governou a tribo de Judá. E Isboset, filho de Saul, governou o restante de Israel. Quando Isboset morreu David foi escolhido por Deus para governar a toda Israel. Ele foi um homem "usado por Deus e fez muitas mudanças a Israel".

27 de jan. de 2009

Salomão

Rei Salomão (segundo algumas cronologias, reinou de 1009 a 922 a.C.), filho do rei David com Bate-Seba, tornou-se no terceiro rei de Israel (reino ainda unificado) e reinou durante quarenta anos. O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה, deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman ) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de IHVH". (II Samuel 12:24, 25)

Idealização do Templo de Salomão

Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia.
Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. É uma personagem bíblica envolta em muitos mitos e lendas extra-bíblicas. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.

26 de jan. de 2009

Arca da Aliança


A Arca da Aliança ou Arca do Pacto (hebraico:ארון הברית aróhn hab·beríth; grego: ki·bo·tós tes di·a·thé·kes”) é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos teriam sido guardadas, e também como veículo de comunicação entre Deus e seu povo escolhido, os Judeus. A Arca foi objeto de veneração entre os hebreus até seu desaparecimento, especula-se que ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor, segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por esconder a Arca.
1 Origem
2 Construção
3 Função e simbologia
4 A Arca como instrumento de guerra
5 A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno
6 A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão
7 Desaparecimento
8 A busca pela Arca
9 Veja também

[editar] Origem
A Arca é a primeira construção mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança do Deus YHVH com o povo de Israel. Para judeus e cristãos a Arca não era só uma representação, mas era a própria presença de Deus.

[editar] Construção
A Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora. - (Êxodo 25:10 a 16)
Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação.
Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados de frente um para o outro, com os rostos voltados si, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade. Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco, dum modo defensor e protetor. E se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração. (Êxodo 25:10-21; 37:7-9) Esta peça era uma peça só, não sendo fundidas em separado. Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.
Dentro da Arca havia as tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o cajado de Arão que floresceu.
A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava ser carregada, e por isso a previsão para os varais.
Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a arca ou tocá-la. Apenas o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.
Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel (eram eles os filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente. Diante dessas teriveis doenças causadas pela presença da Arca do Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se livrarem da Arca,então,a mandaram para a cidade de Gate logo após para Ecron,e todos a repreenderam pois ocorriam as mesmas coisas de antes. Depois disto a mandaram para o povo de Israel.

[editar] Função e simbologia
A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em presença da Arca dentro do Tabernáculo (o que normalmente era feito por algum sacerdote levita).
Segundo os relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocar a Arca era um ato irreverente punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca (em I Samuel, um israelita (Uzá) tenta agarrar a Arca que está caindo no chão, e mesmo assim é morto). Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada.

[editar] A Arca como instrumento de guerra
A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas.
Ainda restava o assentamento de sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.

[editar] A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno
Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada em Siló pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel era jovem, e recebera uma revelação divina condenando Eli e seus filhos ao julgamento, por causa de crimes cometidos por seus filhos.
Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Os israelitas, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e a Arca foi capturada. Os filhos de Eli foram mortos. Eli, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado.
Os filisteus teriam tomado a Arca como butim de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença da Arca naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que os príncipes daquela cidade enviassem a Arca a Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, em Ecrom a população reagiu negativamente à presença da Arca, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses.
A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos.

[editar] A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão
No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.
No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca.

[editar] Desaparecimento
A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.
Em 587 a.C (ou 607 a.C, segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.
Para os católicos que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega dos LXX, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus, não aceito pelos protestantes e pelos judeus. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o monte Nebo para ali a esconder em uma caverna (II MAC Cap. 2).
" O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica." (II Mac, 2, 4-7, Bíblia Ave-Maria) Segundo relatos bíblicos, somente os israelitas descententes de Aarão (Da tribo de Levi),poderiam transportá-la,qualquer não-levita poderia ser consumido por Deus ao tocá-la, por isso que é improvável que a mesma tenha sido destruída.

[editar] A busca pela Arca
A Arca da Aliança desapareceu da narrativa bíblica depois do incêndio ao Templo de Jerusalém. Por isso, não há certezas da sua existência nem da sua destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objectos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prémio pela conquista. Uma vez em posse dos babilónicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou ter sido conservada como troféu. Babilónia também foi conquistada posteriormente por persas, macedónios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos possíveis.
De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.
O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu filme Raiders of the Lost Ark (intitulado Caçadores da Arca Perdida, no Brasil; Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, em Portugal).
Para muitos a Arca foi trazida pelo filho do Rei Salomão, com a Rainha de Sabá (rainha da atual Etiópia). E está guardada em um templo na Etiópia, onde um único Sacerdote pode vê-la.

22 de jan. de 2009

A Maior Piada do ano de 2008




SOMENTE ESTOU REPASSANDO... A CULPA NÃO É MINHA.PARABÉNS PELO GLORIOSO VICE CAMPEONATO.ANO "BOM" DELES - Ano "ruim" nosso
Grêmio é o clube da piada pronta mesmo. E a imprensa ajuda muito nisso.

O dito ano "bom" deles tiveram:
- Eliminação para Juventude em casa no Gauchão, terminaram em sétimo;
- Eliminação para Atlético Goianiense em casa na Copa do Brasil;
- Perderam Gre-Nal de goleada no Brasileiro;
- Não ganharam Gre-Nal no ano e foram eliminados por nós na Copa Sul-Americana;
- Cavalo Paraguaio histórico no Campeonato Brasileiro, após ficar o campeonato todo liderando.
Um ano rídiculo para o tricolor, sem conquistas, sem NADA!

O dito ano "ruim" nosso tivemos:
- Campeão da Dubai Cup, ganhando de Sttutgart e Internazionale, sendo que do time de Milão acabamos com uma grande série invicta;
- Campeão Gaúcho, metendo oito no Juventude e enterrando qualquer touca que alguém queira um dia imaginar;
- Metemos goleada no Gre-Nal, jogo que o Grêmio perdeu a liderança;
- Eliminamos eles na Sul-Americana dentro da casa deles;
- Eliminamos o Boca Juniors na Sul-Americana com duas vitórias, acabando com a invencibilidade do Boca na Bombonera contra estrangeiros que durava vários anos;
- Ganhamos a final da Sul-Americana contra o Estudiantes de La Plata;

A realidade dos últimos anos desde que a atual gestão Colorada assumiu:
2002 - Campeão Gaúcho
2003 - Campeão Gaúcho
2004 - Campeão Gaúcho
2005 - Campeão Gaúcho
2006 - Campeão Libertadores da América, Campeão do Mundo FIFA
2007 - Campeão Recopa Sul-Americana
2008 - Campeão Dubai Cup, Campeão Gaúcho, Campeão da Sul-Americana.
Os "Imortais":
2002 - Nada
2003 - Nada
2004 - Nada
2005 - Nada
2006 - Campeão Gaúcho
2007 - Campeão Gaúcho
2008 - Até agora nada

Quem quiser comparar em confrontos Gre-Nal, também pode pegar este período:
- De 2002 a 2008 foram 23 clássicos, sendo 9 vitórias do Internacional, 9 empates e 5 vitórias do Grêmio.

Vou ficar só no futebol, pois se entrar na Administração vira mais uma goleada.
E para quem não gosta de ficar comparando com o Grêmio, vou dar mais dados:

- Qual clube brasileiro conquistou algum título internacional nos últimos três anos? Somente o INTERNACIONAL

2006 - Libertadores da América, Mundial FIFA
2007 - Recopa Sul-Americana
2008 - Dubai Cup e Sul-Americana

Nenhum outro clube do Brasil ultrapassou as fronteiras.

Portanto torcedor colorado, não faltam argumentos para mostrarmos quem manda no futebol gaúcho e qual é o clube brasileiro atualmente com maior projeção no mundo....
Abraço!!

21 de jan. de 2009

A Polêmica Sobre Jesus


A crença em um Deus ao mesmo tempo UNO e TRINO não foi a única no começo do cristianismo. Muitos acreditavam nisso, mas outros viam Jesus como filho e enviado de Deus, mas não como o próprio Deus, pois jamais o Ser supremo viria habitar conosco em carne e osso.
Na época do Imperador romano Constantino ( 274-337 d.C.), um fato mudou a historia do cristianismo. Havia um padre famoso, de nome Arius, com inúmeros seguidores, que afirmava com muita convicção que Jesus não era Deus.
Desse modo, tornava Jesus mais próximo do ser humano e mais fácil de ser seguido.
De outro lado estava o padre Atanásio, que representava a posição católica.
Os católicos achavam que aqueles que não concordavam com a posição da Igreja eram hereges, estavam errados sobre a verdadeira fé cristã. Até então, havia discussões entre os chamados católicos e os arianos, além de outros, mas todos podiam manifestar sua opinião.
O Imperador Constantino, porém, converteu-se ao cristianismo e interferiu na disputa entre Arius e Atanásio. Em 325 d.C., o Concilio de Nicéia estabeleceu que o cristianismo passaria a ser a religião oficial de Roma e que se adotaria a visão e que Jesus era Deus.Todos os que não concordassem seriam perseguidos. Arius foi exilado e todas as suas obras forma queimadas.
A tradição Islâmica, conta que três séculos depois, o profeta Maomé, simpatizante do cristianismo, teve contato com um padre cristão que ainda segui o arianismo e foi influenciado por ele. Assim surgiu a idéia que hoje vigora entre os mulçumanos, Jesus foi enviado por Deus, mas jamais Deus encarnou ou viveu entre a raça humana.

20 de jan. de 2009

A Difícil Trajetória do Povo Judeu

Ao longo de sua história, muitas vezes o povo judeu enfrentou grandes dificuldades.
Apesar de ter conquistado a terra prometida por Deus, ele não ficou para sempre em sua pátria, Israel.
Os Romanos dominaram o mundo antigo durante muitos séculos, e Israel fazia parte do Império Romano.
Setenta anos depois do nascimento de Jesus, os judeus se revoltaram contra esse domínio, mas, como os romanos eram muito fortes, massacraram o povo de Israel.
No ano 70 d.c ( depois de Cristo ), os judeus forma expulsos de Jerusalém e eu templo foi destruído pelos romanos.
A partir do ano 135 d.c eles foram expulsos de todo o país e passaram a viver dispersos pelo mundo; a isso chamamos diáspora ou dispersão.
E assim o povo judeu permaneceu durante 1800 anos: muitas vezes perseguido, ou isolado em comunidades, mas sempre acreditando em Deus e suas promessas.
O mais difícil episodio de sua historia o correu no século XX, quando os nazistas, comandados por Hitler, assumiram o poder na Alemanha.
Entre 1939 e 1945, o correu a Segunda Guerra Mundial e, durante esse tempo, o partido nazista matou 6 milhões de judeus.
Foram construídos campos de concentração, onde formam mortos homens, mulheres e crianças. Foi uma das passagens mais vergonhosas da historia da humanidade.
Depois da guerra em 1948 foi estabelecida, pela Assembléia Geral da ONU ( Organizações das Nações Unidas ), a criação do Estado de Israel com uma nova capital : Telaviv

19 de jan. de 2009

Arqueologia

Manuscrito de Isaac Newton traria data do apocalipse

Imagens divulgadas pela Biblioteca Nacional de Israel mostram três manuscritos atribuídos a Isaac Newton nos quais ele calcula a data aproximada do apocalipse. O material traz também detalhes precisos de um antigo templo em Jerusalém e interpreta passagens da Bíblia.

Os documentos, exibidos nesta semana pela primeira vez, expõem o lado religioso pouco conhecido de um dos maiores cientistas da história. Newton, que morreu há 280 anos, é conhecido por seus trabalhos fundamentais da física moderna, astronomia e matemática.

Em um dos manuscritos, datado do começo do século XVIII, Newton, por meio dos textos bíblicos do Livro de Daniel, chega à conclusão de que o mundo deve acabar por volta do ano de 2060. "Ele pode acabar além desta data, mas não há razão para acabar antes", escreveu.

Em outro documento, o cientista interpreta as profecias bíblicas que contam sobre o retorno dos judeus à Terra Prometida antes do final do mundo. Segundo ele, se verá "a ruína das nações más, o fim do choro e de todos os problemas, e o retorno dos judeus ao seu próspero reino".

Uma das curadoras da exposição, Yemima Ben-Menahem, diz que os papéis de Newton vão de encontro à idéia de que a ciência é exatamente oposta à religião. "Estes documentos mostram um cientista guiado por um fervor religioso, por um desejo de ver as ações de Deus guiando o mundo", disse.

Os manuscritos, comprados da Inglaterra em 1936, estão na Livraria Nacional desde 1969.