
II.Receptividade - A igreja receptora deveria ser a testemunha do uso contínuo do documento e de sua origem apostólica. Este critério que decorre do anterior, atrapalhou muito as chamadas "Epístolas Gerais" por não serem dirigidas a uma só igreja e, portanto, carecerem de apoio específico no testemunho de sua origem apostólica. O fato de um livro estar sendo lido em público na igreja seria um fator muito importante para sua aceitação (1 Tessalonicenses 5:27; 2 Tessalonicenses 3:14-15; Colossenses 4:16; Apocalipse 1:3; 3 João 9).
III.Catolicidade do livro - Escrito para todas as pessoas da época. Deveria também ser conhecido universalmente, isto é, ter sido aceito por todas as igrejas.
IV.Consistência doutrinaria - Seguia os parâmetros como o usado pelos judeus na formação do Antigo Testamento, os textos contidos no cânon deveriam seguir o ensino de Jesus e dos apóstolos, que era determinado pela ortodoxia – tradição vigente na Igreja. Critério esse que retirou vários livros considerados não tão colaboradores com as doutrinas e rejeitaria (como rejeitou) facilmente as obras consideradas heréticas, devido ao claro conteúdo de quebra com a tradição, transformando elas em apócrifas. O que faz pensar que também idéias que quebrassem os interesses políticos-religiosos da Igreja seriam rejeitados.
V.Inspiração – Os livros que se submetiam ao julgamento era julgados pelos seus próprios conteúdos, após sua leitura. Segundo Kümmel os livros apócrifos estavam mais influenciados por ideais helenísticos
Um comentário:
todos eram irmão perante Deus, ele não teve irmão de sangue, pois naquela época não existia, outra forma de se expressar, como na sua igreja tenha certeza que vc chama todos de irmão, não é?
Postar um comentário