2 de jan. de 2009

Longevidade Adventista




A revista National Geographic Brasil, de novembro de 2005, em sua matéria de capa ("Os segredos da longa vida"), afirma que "uma existência longa e saudável não acontece por acaso. Pesquisadores admitem que, se você tiver bons genes e adotar um estilo de vida correto, tem chances de viver até dez anos mais.Os cientistas têm viajado pelo mundo para descobrir os segredos da longa vida. Com financiamento do Instituto Nacional do Envelhecimento, dos Estados Unidos, eles visitaram regiões cuja população tem uma vida significativamente mais duradoura, como na Sardenha, Itália, onde os homens chegam aos 100 anos numa proporção espantosa.Nas ilhas de Okinawa, Japão, uma equipe examinou outra receita de vida extensa e feliz. E em Loma Linda, Califórnia, foi estudado um grupo de adventistas do sétimo dia que estão entre os campeões da longevidade na América do Norte. Os habitantes desses três locais produzem centenários em proporção mais alta e sofrem apenas uma fração das doenças mortais que ocorrem em outras partes do mundo desenvolvido. A matéria cita o exemplo da adventista Marge Jetton que, ao completar 100 anos, renovou sua carteira de motorista por mais cinco anos. Ela diz que o que a mantém viva é sua fé. "Ela e outros adventistas do sétimo dia 'que evitam lanches rápidos e cafeí­na'", diz o texto, "vivem de quatro a dez anos mais que o californiano tí­pico. "Precisamos de alguém para nos guiar nesta vida, e precisamos de esperança", diz Marge. "Deus é um amigo que podemos ter".A reportagem ainda informa que "a Igreja Adventista nasceu na mesma época das reformas na saúde no século 19 que difundiram o vegetarianismo organizado, a bolacha integral e os cereais matinais 'John Harvey Kellogg era um adventista quando começou a fabricar flocos de trigo. Assim, os adventistas sempre pregaram e praticaram a saúde. Sua igreja proí­be fumar, consumir álcool e comer alimentos que a Bí­blia considera impuros, tais como a carne de porco. Também tenta desestimular o consumo de outras carnes, alimentos muito gordurosos, bebidas com cafeí­na e condimentos e temperos considerados 'estimulantes'"."'Cereais, frutas, verduras e nozes constituem a alimentação escolhida para nós pelo Criador', escreveu Ellen White, uma das figuras que ajudaram a formar a Igreja Adventista. Os religiosos também guardam o descanso no sábado, dia em que socializam com outros membros da igreja e desfrutam de um perí­odo de descanso. A maioria dos adventistas segue esse estilo de vida prescrito 'demonstrando, talvez, o poder de combinar saúde com religião."O texto também menciona o estudo realizado de 1976 a 1988 pelos Institutos Nacionais de Saúde americanos, com 34 mil adventistas da Califórnia, para saber se seu estilo de vida saudável afetava sua expectativa de vida e o risco de contrair cânceres e doenças cardí­acas. O estudo concluiu que o hábito adventista de consumir feijão, leite de soja, tomate e frutas diminuí­a o perigo de desenvolver certos tipos de câncer. O estudo também sugeriu que comer pão de trigo integral, tomar cinco copos de água por dia e consumir quatro porções de nozes por semana reduz as probabilidades de doenças cardí­acas. E conclui que não comer carne vermelha ajuda a evitar cânceres e doenças cardí­acas. "O adventista médio vive de quatro a dez anos mais que o californiano médio", diz o Dr. Gary Fraser, da Universidade de Loma Linda.A National Geographic destaca, ainda, na reportagem, a importância da convivência entre irmãos de fé. "Tal como muitos adventistas, Marge passa a maior parte do tempo em conví­vio com seus companheiros de igreja. Essa convivência com pessoas de costumes iguais acaba reforçando seus hábitos saudáveis".

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