29 de nov. de 2008

Eu estive lá: nova Galeria de Valores, no CCBB, conta a história do dinheiro


RIO - A frase na entrada da Galeria de Valores, recém-aberta no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), não deixa dúvidas: "Olhar uma moeda é como folhear um livro de História." E não faltam moedas, das mais variadas épocas e lugares, para entreter o visitante. "Uma viagem mágica pela história do dinheiro", mostra permanente que inaugura o espaço, ocupa quatro salas: Tesouro, Sala Brasil, Aventura do Dinheiro e Sala Temporária. Cada uma exibe curiosidades de forma didática mas interessante.
O cenário criado por Guilherme Isnard é uma surpresa a cada passo. Vai da iluminação modernosa ao chão coberto por moedas, passando pela réplica de uma mina de ouro, tudo de um bom gosto tremendo.
Para a mostra, foram selecionadas cerca de duas mil peças das 38 mil que compõem o acervo. Há desde a moeda-pá de bronze da China, utilizada de 206 a.C. a 265 d.C., até a moeda-machado do México, do século XVI, e a moeda-canoa, do Laos, inspirada na embarcação usada pelos habitantes do Rio Mekong... Mas são as cédulas brasileiras que chamam a atenção para quem viveu tanta troca de moedas desde que o nome Brasil apareceu pela primeira vez em uma delas, em 1646.
Na sala Aventura do Dinheiro, a garotada se diverte com a vitrine que mostra os diferentes materiais usados como moeda de troca, do sal ao café. A caixa de surpresas, que guarda o "segredo" das cédulas, só não faz mais sucesso que a coleção de cofres de porquinhos. Mas o bacana mesmo é que, para fazer essa viagem mágica pela história do dinheiro, a gente nem precisa botar a mão no bolso.

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