17 de out. de 2008

O papel dos africanos negros na história do povo de Deus VI

Esfinge de GIZA

De fato, a opinião erudita dominante até os autores da década de 60 era de que os egípcios eram caucasóides. Desde essa época,tem havido um silêncio geral sobre a etnia dos egípcios. Somente os afro-centristas têm ousado expressar uma opinião. Eles escrevem sem reservas que os egípcios eram africa-nos negros.A razão para o silêncio da comunidade acadêmica é que ela se encontra entre a faca e a parede.
Se ela falar dos egípcios como caucasóides, os estudiosos individualmente e a universidade em geral serão considerados racistas. Templo de Abu Simbel
Se, por outro lado,afirmar que os egípcios eram africanos negros, a âncora das âncoras da disciplina acadêmica, a longa história do Egito como fundamento das civilizações ocidentais, poderia ser posta em perigo e a egiptologia, disciplina que já se vê dotada de poucas verbas e marginalizada entre as comunidades universitárias por várias razões,poderia ser colocada nas margens da comunidade acadêmica, juntamente com o resto dos estudos sobre a África.Parece mais provável que os egípcios não fossem caucasóides,porque a designação “egípcios” claramente não designa uma etnia, mas uma cultura. É, não obstante, uma designação de uma cultura africana que perdurou aproximadamente 3.000 anos e afetou todos os povos que entraram em contato com ela; freqüentemente pelas mesmas razões que impressionaram os europeus que primeiro se defrontraram com seus monumentos majestosos em Giza e mais tarde em Luxor e Abu Simbel:poder, riqueza, estabilidade e sabedoria.
Templo de Luxor
Drº Peter Nash

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