25 de set. de 2008

O papel dos africanos negros na história do povo de Deus V


Os leitores renascentistas da literatura clássica eram recordados regularmente de que os gregos e romanos consideravam os egípcios, e ocasionalmente os etíopes, como os inventores da civilização. Adicionando a isso as tradições de várias interações de matriarcas e patriarcas do Antigo Testamento com a superpotência, adicionando além disso afirmações da tradição israelita de que o grande herói, líder e profeta do AT, Moisés, foi educado no palácio do Egito, e adicionando ainda as freqüentes menções nos escritos proféticos que representam o Egito como uma ameaça constante à própria soberania de Deus, começaremos a entender a importância do lugar do Egito na imaginação de nossos antepassados intelectuais. Foi somente quando o ideal de progresso do iluminismo tornou-se dominante, que o Egito deixou de ser o modelo de grande civilização. Não obstante, um indício da persistência do Egito na imaginação da mente ocidental pode ser encontrado ainda hoje no verso de cada nota de 1 dólar impressa nos Estados Unidos. A pirâmide coberta com o olho onisciente é uma homenagem dos pais fundadores estadunidenses às crenças místicas na sabedoria, poder e estabilidade da pirâmide como ícone do Egito. Como foi mencionado acima, supunha-se que os atores desse suposto prólogo à civilização ocidental fossem caucasóides. De fato, a opinião erudita dominante até o autores da década de 60 era de que os egípcios eram caucasóides11. Desde essa época, tem havido um silêncio geral sobre a etnia dos egípcios. Somente os afro-centristas têm ousado expressar uma opinião. Eles escrevem sem reservas que os egípcios eram africanos negros. ( Drº Peter Nash )

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