12 de set. de 2008

O Papel dos Afrianos Negros na História do Povo de Deus III


Neste artigo o Dr. Nash inicia sugerindo que o mundo antigo era um mundo consideravelmente mais escuro do que temos suposto nos últimos 300 anos. è um mundo que também era consideravelmente mais complexo do que nos acostumamos a aceitar. Geralmente isso acontece porque a maioria dos ocidentais têm,na melhor das hipóteses,apenas algumas poucas horas de aula de história da Antiguidade durante a sua educação escolar. para a maioria de nós, a história começou com os gregos e romanos, que são tidos como os progenitores diretos da civilização ocidental.
Nessas cadeiras introdutorias panorâmicas,que pretendem esboçar os datalhes importantes da história "do mundo", os egípcios recebem um aceno obrigatório de reconhecimento como os antepassados idosos e venerados, mas quase irrelevantes, enquanto os cananeus,os fenicíos,os etíopes e os libios são meramente reconhecidos como tendo existido como vozes de fundo nos exercícios de aquecimento antes das notas de abertura do oratório do nascimento da civilização ocidental. Os israelitas,no currículo teológico,são mencionados,mas só funcionalmente na sua atribuição de pre´-cristãos. Ironicamente, a Europa e, subsequentemente, as Américas adotaram o Egito como parte do Ocidente. O Livro Uma História da Arte, de Jason, conhecido por diversas gerações de estudantes universitários da América do Norte como arruinador de orçamentos ou destruidor de mochilas,começa com a arte egípcia.Nos três volumes da obra Vercoutter, A imagem dos negros na arte ocidental, o primeiro volume é intitulado Dos faráos à queda do Império Romano. A Europa da Renascença ficou pasma com as realizações do Egito, e essa fascinação aberta continuou até o iluminismo.

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