28 de fev. de 2010

IRA


O Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como IRA (do inglês Irish Republican Army), é um grupo paramilitar católico e reintegralista, que pretende a separação da Irlanda do Norte do Reino Unido e reanexação à República da Irlanda. Outrora recorreu a métodos terroristas, principalmente ataques bombistas e emboscadas com armas de fogo, e tinha como alvos tradicionais protestantes, políticos unionistas e representantes do governo britânico. O IRA tem ligações com outros grupos nacionalistas irlandeses e um braço político: o partido nacionalista Sinn Fein ("Nós Próprios"). Ao longo de mais de duas décadas de luta armada, ocorreram mais de 3500 mortes.
A principal razão pela qual o IRA lutava era a igualdade religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava, católica, o que fazia com que houvesse desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas e plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.
Em 28 de Julho de 2005, o IRA anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de armas. O processo de entrega de armas terminou em 26 de Setembro de 2005. Todo o processo de desmantelação do armamento foi orientado pelo chefe da Comissão Internacional de Desarmamento, o general canadiano John de Chastelain.

27 de fev. de 2010

Protestantismo


Protestantismo é a denominação do conjunto de igrejas cristãs e doutrinas que se identificam com as teologias desenvolvidas no século XVI na Europa Ocidental, na tentativa de reforma da Igreja Católica Apostólica Romana, por parte de um importante grupo de teólogos e clérigos, entre os que se destacam o ex-monge agostiniano Martinho Lutero, de quem as igrejas luteranas tomam seu nome. Porém, a maior parte dos cristãos europeus (especialmente na Europa meridional) não concordavam com as tentativas de reforma, o que produziu uma separação entre as emergentes igrejas reformadas e uma reformulação na Igreja Católica, a chamada Contra-Reforma, que reafirmou explícitamente todas aquelas doutrinas rechaçadas pelo protestantismo (Concílio de Trento).

26 de fev. de 2010

Reforma

Na Suíça de fala alemã, Ulrico Zuínglio, Johannes Oekolampad e outros começaram também uma tentativa de reforma da Igreja católica, de caráter mais urbano e enriquecida pelo humanismo de Erasmo de Roterdão.
João Calvino o dirigente desta segunda geração da Reforma protestante, chamada popularmente calvinista. Esta corrente foi a mais dinâmica e internacional do Protestantismo entre os séculos XVI e XVII.
A Igreja da Inglaterra não se deixou influenciar, num primeiro momento, pelo protestantismo, mas depois de sua quebra com a Igreja de Roma, começou uma aproximação com os ideais reformados. Atualmente as igrejas da Comunhão Anglicana se declaram claramente reformadas.


Martinho Lutero.
O protestantismo apresenta elementos em comum apesar de sua grande diversidade. A Bíblia é considerada a única fonte de autoridade doutrinal e deve ser interpretada de acordo com regras históricas e lingúisticas, observando-se seu significado dentro de um contexto histórico. A salvação é entendida como um dom gratuito (presente, graça) de Deus alcançado mediante a fé . As boas obras não salvam, sendo resultados da fé e não causa de salvação. O culto sempre é no idioma vernáculo e em sua grande maioria é simples tendo como base as Escrituras Sagradas. O protestantismo histórico, conserva as crenças cristãs ortodoxas tais como a doutrina trinitária, a cristologia clássica, o credo niceno-constantinopolitano, entre outros. Os protestantes expressam suas posições doutrinais por meio de Confissões de Fé e breves documentos apologéticos. A Confissão de Augsburgo expressa a doutrina Luterana. As confissões reformadas incluem a Confissão Escocesa (1560), a segunda Confissão Helvética (1531), a Confissão de Fé de Westminster (1647), os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (1562). As Declarações de Barmen contra o regime Nazista e a Breve Declaração de Fé da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos são exemplos de declarações de fé recentes.
O ensino religioso, tem como base o estudo de catecismos. No Luteranismo fazem-se uso dos Catecismo Maior e Menor de Lutero. O catecismo de Heildelberg e o Catecismo Maior e Menor de Westminster são utilizados pelas Igrejas Reformadas. O protestantismo rejeita parte das doutrinas que caracterizam o catolicismo; tais como: o purgatório, a supremacia papal, as orações pelos mortos, a intercessão dos santos, a assunção de Maria e sua virgindade perpétua, a veneração dos santos, a transubstanciação, o sacrifício da missa, o culto às imagens, etc.
O protestantismo, em maior parte, segue a doutrina agostiniana da eleição. Estabelece que a salvação é pela graça (favor imerecido) de Deus. Para os protestantes a autoridade da Igreja está vinculada a obediência da palavra de Deus e não à sucessão apostólica. Assim sendo, a Igreja cristã existe onde se escuta e obedece a palavra de Deus.
O protestantismo deseja regressar às doutrinas apóstolicas e à simplicidade da fé e prática da Igreja primitiva. Portanto deve-se ao protestantismo a iniciativa as primeiras práticas ecumênicas adotadas a partir da segunda metade do século XIX. Vale lembrar que até hoje a Igreja Católica não faz parte do Conselho Mundial de Igrejas, e somente abriu-se ao dialógo ecumênico em 1965, após o Concílio Vaticano II.
Os "reformadores" foram pessoas de vasta cultura teológica e humanista: Calvino estudou em Sorbonne e seu pai era bispo, Lutero foi monge e profesor universitário da Bíblia; Zuínglio era sacerdote e humanista. De acordo com o programa dos humanistas, buscaram nas fontes da antigüidade cristã as bases para uma renovação religiosa. Lendo as Sagradas Escrituras e retornando aos Pais da Igreja, descobriram uma nova visão da fé e uma doutrina bíblica cristocêntrica.
O protestantismo se disseminou principalmente nos meios urbanos e através da nobreza. A difusão das idéias protestantes foi facilitada pela invenção da imprensa, que tornou possível a divulgação e a tradução da Bíblia nas línguas vernáculas. Desde então, as doutrinas cristãs passaram a necessitar do aval bíblico.
No Concílio de Trento, os bispos católicos partidários de Roma optaram por limitar o aceso laico as escrituras, proibindo a tradução da Bíblia para o vernáculo e impondo a Vulgata em latim como a única Biblia autorizada e aumentando o índice de livros proibidos aos fiéis (Index Librorum Prohibitorum).


João Calvino
A "Reforma" Protestante alcançou êxito em muitas áreas da Europa. Em sua forma luterana é predominante no norte da Alemanha e em toda a Península Escandinava. Na Escócia surgiu a Igreja Presbiteriana. As Igrejas Reformadas também frutificaram nos Países Baixos, na Suíça e no oriente da Hungria. Com o desenvolvimento dos impérios europeus , principalmente o Império Britânico, nos séculos XIX e XX o protestantismo continuou a se expandir, se tornando uma fé de escala mundial. Atualmente mais de 600 milhões de pessoas professam alguma das diferentes manifestações do protestantismo no mundo.[carece de fontes]
O protestantismo assumiu três formas básicas: a luterana, a reformada (calvinista) e a anglicana. O protestantismo não possui organização centralizadora, porém suas igrejas estão organizadas em igrejas nacionais e em concílios internacionais tais como a Aliança Mundial de Igrejas Reformadas e a Federação Luterana Mundial.
O trabalho missionário do século XIX levou a coperação interdenominacional e consequentemente ao movimento ecumênico do qual surgiu o Conselho Mundial de Igrejas.[carece de fontes]
Fora desse protestantismo, que muitos estudiosos denominam "protestantismo magisterial", surgiu outro ramo que se distinguiu tanto do catolicismo como das igrejas protestantes de caráter histórico-nacional. Este ramo recebe o nome de Reforma Radical. O historiador George Williams distingue as seguintes correntes dentro desta reforma: espiritualistas, racionalistas e anabatistas. Os anabatistas rechaçaram a união da igreja e estado e repudiaram o batismo infantil, constituindo-se em igrejas independentes ou segregadas. A maior aportação à modernidade descansaria em sua persistente promoção da separação entre a igreja e o estado, a liberdade religiosa pessoal e o exercício de um governo plenamente democrático em suas congregações.
[editar]Pilares da Reforma Protestante
Sola Scriptura (Somente a Escritura) - afirma a doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a única autoridade para todos os assuntos de fé e prática. As Escrituras e somente as Escrituras são o padrão pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da igreja devem ser medidos. Como Martinho Lutero afirmou quando a ele foi pedido para que voltasse atrás em seus ensinamentos: "Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."
Sola Gratia (Somente a Graça ou Salvação Somente pela Graça) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos resgatados de Sua ira apenas por Sua graça. A graça de Deus em Cristo não é meramente necessária, mas é a única causa eficiente da salvação. Esta graça é a obra sobrenatural do Espírito Santo que nos traz a Cristo por nos soltar da servidão do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.
Sola Fide (Somente a Fé ou Salvação Somente pela Fé) - afirma a doutrina bíblica de que a justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo. É pela fé em Cristo que Sua justiça é imputada a nós como a única satisfação possível da perfeita justiça de Deus.
Solus Christus (Somente Cristo) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é encontrada somente em Cristo e que unicamente Sua vida sem pecado e expiação substitutiva são suficientes para nossa justificação e reconciliação com Deus o Pai. O evangelho não foi pregado se a obra substitutiva de Cristo não é declarada, e a fé em Cristo e Sua obra não é proposta.
Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus) - afirma a doutrina bíblica de que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para Sua glória.
[editar]Diferenças quanto ao catolicismo

As igrejas protestantes tiveram a sua origem justamente devido as suas divergências teológicas com a Igreja Católica Romana. Abaixo elencaremos algumas delas.
[editar]Interpretação da Bíblia
O protestantismo tem como um de seus principais princípios a interpretação privada ou juízo privado dos textos bíblicos,[1] fruto da Reforma Protestante, quando Lutero, em outubro de 1520, enviou seu escrito "A Liberdade de um Cristão" ao Papa, acrescentando a frase significativa "Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus". Disse Lutero também em outra ocasião que é "sempre melhor ver com os próprios olhos do que com os de outras pessoas" ("always better to see with one's own eyes than with those of other people").[2] Isso posteriormente acabou originando o direito fundamental de liberdade religiosa, bem como a própria ideia de democracia,[3] ao consagrar a ideia de horizontalidade dos fieis protestantes, ao contrário da verticalidade do catolicismo, cuja última opinião em matéria de interpretação bíblica pertence ao Papa. Na maioria dos ramos do protestantismo, a opinião de cada um dos fiéis em matéria de interpretação bíblica tem o mesmo peso.
[editar]Críticas ao culto de imagens e de santos
Em sua interpretação bíblica, os protestantes entendem não ser um ensinamento bíblico cultuar imagens e santos, e criticam o catolicismo de, por outro lado, contrariar a Bíblia ao pregar a veneração a Maria e aos Santos. Consideram a venda de imagens de santos como um mercantilismo inaceitável.
[editar]Críticas às confissões
Também através de sua interpretação bíblica, entendem os protestantes não existir a necessidade de confissão de pecados para algum membro de sua Igreja para ter seus pecados perdoados. Essa seria uma relação entre o fiel e Deus, sem necessidade de um mediador.
Para sustentar essa opinião, os protestantes apontam Mateus 1:21 ("Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles"), Atos 4:12 ("E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos"), e, 1 Timóteo 2:5 ("Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem").

25 de fev. de 2010

Perseguição religiosa afeta 200 milhões de cristãos


MADRI - Atualmente, 200 milhões de cristãos sofrem perseguição religiosa no mundo todo e outros 150 milhões sofrem algum tipo de discriminação, restrição ou atentados, segundo afirmou nesta quinta-feira, 23, o diretor da Ajuda à Igreja Necessitada na Espanha (AIN), Javier Menéndez Ros.

Menéndez Ros ofereceu estes dados durante uma entrevista coletiva para apresentar o relatório realizado pela AIN sobre a liberdade religiosa no mundo, editado anualmente em vários idiomas e que pela primeira vez, este ano, publicado em castelhano.

O estudo, apresentado simultaneamente em várias capitais européias, é o único que realiza periodicamente uma instituição ou organização católica sobre esta questão, e evidencia que em cerca de 60 países há graves violações contra a liberdade religiosa.

Entre estes países, estão a Índia, onde continuam os ataques e massacres contra os cristãos, e o Paquistão, onde a situação de direitos humanos e liberdade de culto piorou significativamente desde 2007, segundo os dados do relatório.

Entre os países de Oriente Médio, o Egito conta com o maior número de cristãos, a maioria pertencentes à Igreja Copta Ortodoxa, e outros são membros de comunidades minoritárias como os católicos, armênios, greco-ortodoxos, greco-católicos, caldeus, maronitas e de rito latino.

Tanto os cristãos como as minorias citadas foram vítimas de violência física e de humilhações.

A situação na Eritréia é particularmente delicada, segundo o relatório.

Em agosto de 2007, as autoridades ordenaram à Igreja Católica que entregasse ao Ministério de Seguridade Social e Trabalho todas as suas instituições e organizações sociais como colégios, hospitais, orfanatos e centros educativos para mulheres.

Nesse país existem, além disso, segundo diversas fontes, pelo menos 2 mil pessoas na prisão por motivos religiosos.

Segundo o estudo, a Arábia Saudita é o país islâmico onde a liberdade de culto é mais formalmente negada.

O reino se define, lembra o relatório, como islâmico "fundamentalista", e considera o Corão como sua única Constituição e a Sharia sua legislação empresarial.

No caso da Nigéria, entre os freqüentes atos de intolerância religiosa e discriminação, encontram-se os sofridos por várias comunidades cristãs presentes nos estados mais islamizados do Norte do país, quase sempre coincidindo com os 12 estados que introduziram a Sharia em sua legislação.

O relatório também aborda a China, destacando que, durante a Olimpíada de Pequim, não aconteceu nenhuma mudança na norma em vigor para as atividades religiosas.

O documento lembra a repressão que sofre a Igreja Católica extra-oficial e seus sacerdotes, assim como a perseguição de toda atividade que apóie o Tibete e o Dalai Lama, e as reuniões com crentes de comunidades clandestinas.

No caso do Iraque, apesar das mudanças com a nova Constituição após a derrocada de Saddam Hussein, não existem garantias de que os cristãos possam permanecer e viver seguros.

24 de fev. de 2010

Principais grupos religiosos


As principais religiões do mundo e tradições espirituais podem ser classificadas em um número menor de grupos maiores ou religiões mundiais. De acordo com uma pesquisa realizada em 2005 pela Encyclopædia Britannica, a maioria vasta de aderentes religiosos e espirituais seguindo o cristianismo (33.06% da população mundial), Islão (21%), Hinduísmo (13.33%), religião da China (6.27%) ou Budismo (5.87%). A irreligiosidade e os ateístas são 14.27% e 3.97% seguindo religiões étnicas indígenas.
Estas tradições espirituais podem ser também combinadas em grupos maiores, ou separadas em sub-denominações menores. O cristianismo, islão e judaísmo (e às vezes a Fé Bahá'í) podem ser unidos como religiões abraâmicas. O hinduísmo, budismo, sikhismo e jainismo são classificados como religiões indianas (ou dármicas). A Religião da China, confucionismo, taoísmo e shinto são classificados como Religiões da Ásia oriental (ou Chinesas, ou Taóicas).
As dez maiores religiões, as que mais agregam adeptos no mundo, seus santuários mais importantes e algumas curiosidades
Cristianismo - com seus 2.106.962.000 de adeptos, fica em primeiro lugar da lista. Em 1858 Bernadette Soubirous, 14 anos, teve uma visão da Virgem Maria na gruta de Massabielle, sudoeste da França. Desde então o santuário de Nossa Senhora de Lourdes é um dos mais visitados no mundo, recebendo cerca de 6 milhões de peregrinos por ano.
Islão - com cerca de 1,5 bilhão a 1,8 bilhão de adeptos segue em segundo lugar. Cidade de nascimento do profeta Maomé (fundador do Islã): Meca (local mais sagrado para os muçulmanos). Segundo o Alcorão, todo fiel deve visitá-la pelo menos uma vez na vida (se tiver condições para isso). [1][2][3]
Hinduísmo - com seus 851.291.000 de adeptos vem um pouco atrás, em terceiro lugar. Angkor Wat, no Camboja, é considerado o maior complexo arquitetônico religioso do planeta com seus 2,1 km² de área, o equivalente a 300 campos de futebol.
Religiões populares chinesas - com cerca de 402.065.000 de seguidores vem em quarto lugar. Nesta categoria estão várias crenças professadas principalmente na China, reunidas como cultos ancestrais, ética confucionista, xamanismo e elementos taoístas e budistas. Em Pequim, há o Templo do Céu.
Budismo - com cerca de 375.440.000 de praticantes vem em quinto lugar. O impressionante templo de Borobudur fica no meio de uma floresta em Java, ilha da Indonésia. A estrutura de 55 mil metros quadrados foi erguida em forma de pirâmide e possui 6 andares e 3 terraços circulares.
Sikhismo - com seus 24.989.000 de participantes vem bem mais atrás, em sexto lugar. Religião indiana que mistura elementos do hinduísmo e islamismo, foi fundada em época de conflitos entre adeptos dessas religiões.
Espiritismo - com 15.000.000 de adeptos vem em sétimo lugar. O Brasil apresenta o maior número de adeptos da religião. A maioria dos espíritas se diz cristão (por seguir os ensinamentos de Jesus), mas este artigo vale apenas para os seguidores do espiritismo sistematizado pelo francês Allan Kardec.
Judaísmo - com seus 14.990.000 de praticantes vem em oitavo. O Muro das Lamentações, é a única estrutura remanescente do Templo de Herodes, construído por Salomão, filho do rei Davi, e destruído pelos romanos em 70 d.c..
Fé Bahá'í - com seus 7.496.000 participantes vem em nono lugar. Surgiu na antiga Pérsia, atual Irã, em 1844, e não possui dogma]s, rituais, clero ou sacerdócio, baseando-se na crença pela unidade da humanidade, busca pela verdade e fim dos preconceitos. Seu fundador foi enterrado na Mansão de Bahjí, tornando o santuário um dos mais importante para os crentes dessa religião.
Confucionismo - com 6.447.000 adeptos fica em último lugar. Nesta categoria estão os confucionistas não chineses. Os praticantes chineses já foram considerados antes na lista.

23 de fev. de 2010

inquisição


nquisição ou Tribunal da Inquisição (dentre outras denominações) foi um tribunal católico romano utilizado para averiguar heresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia. O culpado era muitas vezes acusado por causar uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social,[1] o acusado era entregue às autoridades do Estado, que o puniriam, as penas variam desde confisco de bens, perda de liberdade, até a pena de morte (muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena de morte).
A Inquisição foi criada inicialmente pela Igreja Católica para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam mancias.[2] Os tribunais da inquisição não eram permanentes, sendo instalados quando surgia alguma heresia e eram depois desfeitos. Posteriormente tribunais religiosos e outros métodos judiciários de combate à heresia seriam utilizados pelas igrejas protestantes[3] (como por exemplo, na Alemanha e Inglaterra[4]). O delator que apontava o "herege" para a comunidade, muitas vezes garantia sua fé e status perante a sociedade.[5] A caça às bruxas não foi perpetrada pela Inquisição, mais sim por Estados e tribunais civis independentes sem reais ligações com a Inquisição[carece de fontes].
A Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício", porém o segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário do que é comum pensar, o "tribunal do Santo Ofício" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder régio. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz Oliveira Marques em «História de Portugal», tomo I, página 393: «(...) A inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. "A sua atividade, rigor e coerência variavam consoante a época.»

22 de fev. de 2010

11-EUA- Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército estadounidense conta com efetivo de 1.414.000 soldados, gasto militar anual de 329 bilhões de dólares (1.138 dólares por habitante) e, claro, possui armas nucleares. Única superpotência militar depois do colapso soviético, os Estados Unidos são donos da mais poderosa esquadra do globo, que tem uma dúzia de porta-aviões gigantes, a maioria de propulsão nuclear. O país conta ainda com o maior arsenal nuclear e modernos armamentos operados por computadores e guiados por satélites.

21 de fev. de 2010

10-Brasil-Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército brasileiro conta com efetivo de 287.600 soldados, gasto militar anual de 9,6 bilhões de dólares (55 dólares por habitante) e não possui armas nucleares. Não dá para cravar uma posição para o Brasil no ranking mundial de exércitos, mas dá para fazer algumas comparações. Numericamente, nossas tropas são as maiores da América do Sul. Tecnologicamente, somos semelhantes aos vizinhos. Com fronteiras bem definidas, não há grandes rivalidades regionais. Por isso, o país não tem o mesmo "estímulo" para investir em armas que outros países brigões.

20 de fev. de 2010

9-Russos-Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército russo conta com efetivo de 988.100 soldados, gasto militar anual de 48 bilhões de dólares (333 dólares por habitante) e possui armas nucleares. O maior herdeiro da ex-URSS possui exército numeroso e pesquisa militar de ponta, mas tem poucos recursos para comprar equipamentos. A vocação por números astronômicos diminuiu: durante a Guerra Fria, a URSS chegou a ter 5,3 milhões de soldados - um recorde - e produziu mais de 70 mil tanques das séries T-54/T-55/T-62. Eles eram inferiores aos modelos ocidentais, mas podiam levar a melhor pela quantidade.

19 de fev. de 2010

8-China-Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército chinês conta com efetivo de 2.270.000 soldados, gasto militar anual de 48 bilhões de dólares (37 dólares por habitante) e possui armas nucleares. O país mais populoso da Terra conta com bom número de armas nucleares e sempre teve Forças Armadas numerosas, mas o nível pouco sofisticado de sua indústria não permitia equipar as tropas com armas de última geração. Isso mudou recentemente: o salto econômico e a relativa abertura política das últimas duas décadas levaram a China a investir na modernização do arsenal.

18 de fev. de 2010

6-França- Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército francês conta com efetivo de 260.400 soldados, gasto militar anual de 38 bilhões de dólares (636 dólares por habitante) e possui armas nucleares. Para se proteger da ameaça comunista na Guerra Fria, os franceses criaram uma força nuclear própria com os três meios clássicos de lançar armas atômicas: mísseis em terra, em submarinos e em aviões. A indústria de defesa é uma das principais da Europa, produzindo tanques de ótima qualidade, como o Leclerc, e aviões clássicos como os das séries Mirage.

17 de fev. de 2010

7-Reino unido- Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército britânico conta com efetivo de 210.400 soldados, gasto militar anual de 35 bilhões de dólares (590 dólares por habitante) e possui armas nucleares. Até a Segunda Guerra (1939-1945), a Grã-Bretanha era a maior potência naval da Terra. Depois do conflito, a Marinha Real encolheu, mas ainda é uma das principais do mundo. O Exército sempre foi pequeno, mas é um dos mais profissionais do planeta, bem equipado com tanques, blindados de transporte de pessoal e uma parafernália de mísseis.

16 de fev. de 2010

5-Coréia do Norte- Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército norte-coreano conta com efetivo de 1.082.000 soldados, gasto militar anual de 4,7 bilhões de dólares (214 dólares por habitante) e possui armas nucleares. Assolado pela pobreza e pela fome, este país sustenta um dos estados mais militarizados do planeta. Envolvidos em disputas de território com a Coréia do Sul desde a década de 40, os comunistas do Norte contam com tropas numerosas, com muito armamento convencional. Nas últimas décadas, o país desenvolveu tecnologia para produzir armas nucleares.

15 de fev. de 2010

4-Indiano- Exércitos mais Poderosos do Mundo


O exército indiano conta com efetivo de 1.298.000 soldados, gasto militar anual de 13 bilhões de dólares (13 dólares por habitante) e possui armas nucleares. O segundo país mais populoso do planeta sempre esteve em briga com seus vizinhos muçulmanos. Hoje, o maior rival é o Paquistão, com quem disputa terras na região da Caxemira. As aguerridas tropas indianas estão entre as mais bem equipadas dos países emergentes. Além de muitos soldados, a Índia tem armas nucleares e mísseis para transportá-las.

14 de fev. de 2010

3-Paquistão- Exércitos mais Poderosos do Mundo


O exército paquistanês conta com efetivo de 620;000 soldados, gasto militar anual de 2,5 bilhões de dólares (17 dólares por habitante) e possui armas nucleares. A maior potência militar muçulmana tem economia e população inferiores às da rival Índia, mas, para criar um "equilíbrio de terror" no sul da Ásia, o Paquistão também investiu em armas nucleares. Pouco se conhece sobre as armas atômicas ou sobre o tamanho do arsenal do país. Mas a existência da bomba dos dois lados da fronteira tem forçado Índia e Paquistão a uma convivência tensa - e "pacífica", na medida do possível.

13 de fev. de 2010

2-Sul -Coreano Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército sul-coreano conta com efetivo de 686.000 soldados, gasto militar anual de 12 bilhões de dólares (266 dólares por habitante) e não possui armas nucleares. Graças à proteção dos Estados Unidos, o país atingiu níveis econômicos, científicos e tecnológicos muito superiores aos do vizinho do norte. Por causa da crise com os comunistas, a Coréia do Sul mantém Forças Armadas poderosas em prontidão na fronteira, embora não tenha armas atômicas. O equipamento é de alta qualidade, comprado dos americanos ou desenvolvido localmente com ajuda ianque.

12 de fev. de 2010

1- Israel-Exércitos mais poderosos do Mundo


O exército israelense conta com efetivo de 161.500 soldados, gasto militar anual de 9,4 bilhões de dólares (1.499 dólares por habitante) e armas nucleares. Pequeno e pouco populoso, Israel se envolveu em conflitos com os vizinhos árabes e resolveu se armar até os dentes. Para compensar a inferioridade numérica, os israelenses optaram por qualidade: suas tropas estão entre as mais bem treinadas da Terra, a Força Aérea dispõe de tecnologia de ponta e a experiência em combate fez o país desenvolver algumas das melhores armas disponíveis, como o tanque Merkava.

4 de fev. de 2010

Alexandre Magno


O exército de Alexandre Magno
Um busto de Alexandre conhecido como Azara Herm. Cópia romana em mármore de um original de Lisipo, de 330 a.C. (museu do Louvre). Segundo Plutarco, as esculturas de Lisipo representavam fielmente o famoso conquistador macedônio

O exército macedónio sob Filipe II e sob Alexandre Magno era composto por diversos corpos complementando-se entre si: cavalaria pesada; cavalaria ligeira; infantaria pesada e infantaria ligeira.

A cavalaria pesada era constituída pelos hetairoi ou companheiros, formados em esquadrões ilai de 256 ginetes com capacete beócio, couraça de bronze ou linotorax, equipados com xyston ou lança de 3,80 m e uma espada. Os militares formavam a unidade de elite de cavalaria aristocrática macedónia, sendo o principal elemento ofensivo. Em situação de combate, formavam à direita dos hypspistas; os nove esquadrões com o esquadrão real de 300 ginetes tomando o lugar de honra, sob o comando de Clito Melas, cujo dever era o de proteger o rei durante as batalhas; à sua esquerda, colocavam-se os outros chefes em 8 esquadrões de 256 homens, subdivididos em 4 unidades de 64 ginetes sob comando de Filotas.

À frente de todos estes, posicionavam-se os arqueiros e protegendo o flanco direito, os prodromoi e restante cavalaria ligeira.
[editar] Alexandre e o Egito

A cultura do Antigo Egito impressionou Alexandre desde os primeiros dias de sua estadia naquele país. Os grandes vestígios que ele via por toda parte lhe cativaram até o ponto que ele quis "faraonizar-se" como aqueles reis quase míticos. A História da Arte nos tem deixado testemunhos destes feitos e apetências. Em Karnak existe um relevo onde se vê Alexandre fazendo as oferendas ao deus Amon. Veste a indumentária faraônica:

* Klaft faraónico (manto que cobre a cabeça e vai por trás das orelhas, clássico do antigo Egito), mais a "Coroa Dupla", vermelha e branca, que se sustenta em equilíbrio instável.
* Cauda litúrgica de chacal, que com o tempo se transformou em "cauda de vaca".
* Oferenda em quatro vasos como símbolo para indicar "quantidade", "repeticão", "abundância" e "multiplicação".

Nos hieróglifos do muro se distinguem, além dos títulos de Alexandre – faraó que se representam dentro de um serej e um cartucho egípcio.
[editar] Relações pessoais
Alexandre lutando contra um leão com seu amigo Craterus (detalhe). Mosaico do século III a.C., Museu de Pella

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Relações pessoais de Alexandre, o Grande

O grande amigo e companheiro de toda a vida de Alexandre foi Heféstion, filho de um nobre da Macedónia. Heféstion, para além de amigo pessoal de Alexandre, foi o vice-comandante do seu exército, até à sua morte. Alexandre casou com pelo menos duas mulheres, Roxana, filha de um nobre pouco importante, e a princesa persa Statira II, filha de Dario III da Pérsia. O filho que teve de Roxana, Alexandre IV da Macedónia, morreu antes de chegar à idade adulta.
[editar] Especulações

Por ter morrido ainda jovem e sem derrotas, muito se especula sobre o que teria acontecido se tivesse vivido mais tempo. Se houvesse liderado suas forças numa invasão das terras a oeste do Mediterrâneo, provavelmente teria alcançado sucesso, e, nesse caso, toda a história da Europa ocidental poderia ser completamente diferente.
[editar] O legado de Alexandre

Com a sua morte, os seus generais repartiram o seu império e a sua família acabou por ser exterminada. Os Epígonos iriam gastar gerações seguidas em conflitos. Apenas Seleuco esteve prestes a reunificar o império (faltando o Egipto) por um curto espaço de tempo. Os seus sucessores fizeram o que puderam para manter o helenismo vivo: gregos e macedónios foram encorajados a emigrar para as novas cidades. Alexandria no Egipto teve um destino brilhante devido aos cuidados dos ptolomaicos (o Egipto, apesar da sua monumentalidade, nunca possuíra grandes metrópoles): tornou-se um porto internacional, um centro financeiro e um foco de cultura graças à biblioteca; mas outras cidades como Antióquia, Selêucida do Tigre e Éfeso também brilharam. Reinos no oriente, como os greco-bactrianos (Afeganistão) e greco-indianos, expandiram o helenismo geograficamente mais do que Alexandre o fizera. Quando os partos (um povo indo-europeu aparentado com os citas) ocuparam a Pérsia, esses reinos subsistiram até ao século I a.C., com as ligações cortadas ao ocidente.
O mundo à morte de Alexandre, mostrando seu império em seu maior contexto geopolítico

Alexandre tem persistido na história e mitos tanto da cultura grega como das não-gregas. Depois de sua morte (e inclusive durante sua vida) suas conquistas inspiraram uma tradição literária na que aparece como um herói legendário, na tradição de Aquiles. Também é mencionado no livro zoroástrico de Arda Viraf como "Alexandre, o Maldito", em persa Guzastag,[11] pela conquista do Império Persa e a destruição de sua capital, Persépolis. É conhecido também como Eskandar-e Maqduni ("Alexandre da Macedônia") em persa, Dhul-Qarnayn , "o (homem) dos dois chifres", nas tradições do Oriente Médio, الإسكندر الأكبر, Al-Iskandar al-Akbar em árabe, سکندر اعظم, Sikandar-e-azam em Urdu, Skandar em pashto, אלכסנדר מוקדון, Alexander Mokdon em hebraico, e Tre-Qarnayia em aramaico (novamente, "o dos dois chifres"), aparentemente a causa de uma imagem empregada nas moedas cunhadas durante seu reinado nas quais é mostrado com os chifres de carneiro do deus egípcio Amon. Sikandar, seu nome em Urdu e Hindi, também se emprega como sinônimo de "esperto" ou "extremamente hábil".

Roma recuperou o legado helenístico, e a miragem do império de Alexandre: Crasso e Marco António tentaram conquistar a Pérsia com péssimos resultados. Trajano morreu a meio de uma expedição, Septímio Severo teve o bom senso de desistir a meio e só Heráclito, no período bizantino, teve uma campanha vitoriosa: debalde, pois os árabes acabaram com a Pérsia Sassânida, enfraquecida pelas longas guerras com Bizâncio.

O ocidente medieval viu nele o perfeito cavaleiro, incluindo no grupo dos nove bravos e estabeleceu lendas e o "Romance de Alexandre". Luís XIV apreciava vestir-se como Alexandre (à maneira do século XVII obviamente) e esse epíteto seria sempre apreciado por monarcas absolutos.
[editar] Representações na cultura

Na música a banda inglesa Iron Maiden em 1986 compôs a música "Alexander, The Great" que fez parte do disco Somewhere in Time também do mesmo ano.

No século XX, Alexandre o Grande foi objeto de muitos documentários da televisão.

Dois filmes de grande sucesso tiveram como assunto Alexandre o Grande:

* Alexander the Great (1956), onde o papel de Alexandre coube ao ator Richard Burton.
* Alexander (2004), onde o papel de Alexandre coube ao ator Colin Farrell.