29 de jan. de 2010

Stirling Bridge


João de Warenne teve uma vitória fácil sobre a aristocracia da Escócia na batalha de Dunbar e sua crença de que agora ele estava lidando com uma multidão parece ter afetado seu julgamento. A pequena ponte de Stirling só foi ampla o suficiente para permitir que dois cavaleiros a atravessar a par. Os escoceses implantado em uma posição de comando dominando o macio, terra plana ao norte do rio. Sir Richard Lundie, um cavaleiro escocês que se juntou ao Inglês após a capitulação em Irvine, se ofereceu para flanquear o inimigo, levando uma força de cavalaria ao longo de um Ford nas proximidades, onde cavaleiros sessenta poderia atravessar ao mesmo tempo. Cressingham, tesoureiro King Edward's, na Escócia, estava ansioso para evitar gastos desnecessários em prolongar a guerra, e ele convenceu o Conde de recusar este conselho e para um ataque direto sobre a ponte.
Os escoceses esperou como os cavaleiros Inglês ea infantaria fizeram a sua lenta evolução através da ponte, na manhã de 11 de Setembro. O exército desordenado escocesa de 1296 se foi: Wallace e mantenha Moray sobre seus homens era firme. Eles tinham travado no início do dia, quando muitos dos arqueiros Inglês e galês tinha cruzado, apenas para ser recordado porque Surrey tinha dormido. Os dois comandantes já esperado, de acordo com a Crônica de Hemingburgh, até que "como muitos o inimigo tinha vindo sobre como eles acreditavam que poderiam vencer." Quando a vanguarda, compreendendo 5.400 infantaria Inglês e galês mais cavalaria várias centenas, tinham atravessado a ponte, o ataque foi ordenado. Os lanceiros escoceses desceu do terreno elevado em rápido avanço no sentido de Stirling Bridge, rapidamente tomando o controle da ponte Inglês. Vanguarda de Surrey agora estava isolada do resto do exército. A cavalaria pesada, ao norte do rio foi preso e corte em pedaços, seus companheiros, ao sul impotente para ajudar. Um cavaleiro, o homem de Yorkshire Sir Marmaduke Tweng, mostrou grande presença de espírito e consegui lutar contra seu caminho através do matagal de lanças para trás através da ponte, mas cerca de uma centena de cavaleiros companheiros foram mortos, incluindo o rechonchudo Hugh de Cressingham, cujo corpo foi posteriormente esfolado e cortado em pequenos pedaços de pele como o símbolo da vitória. Os registros Lanercost Crônica que Wallace tinha [3] "tira um amplo [da pele Cressingham's] ... tirado da cabeça até o calcanhar, para fazer com ela uma baldrick a espada". Perdas entre a infantaria, galês muitos deles, também foram elevados. Aqueles que poderia jogar fora de seus nadadores armadura atravessando o rio.
Surrey, que ainda tinha um formidável contingente de arqueiros, haviam permanecido ao sul do rio e ainda estava em uma posição forte. O grosso do seu exército ainda permaneceu intacto e que ele poderia ter realizado a linha do Forth, negando o triunfo escocês uma passagem para o sul, mas sua confiança foi. Depois de escapar Tweng, ele ordenou a destruição da ponte e recuou para Berwick, deixando a guarnição de Stirling Castle isoladas e abandono das terras baixas aos rebeldes. James Stewart, o High Steward da Escócia, e Malcolm, Conde de Lennox, cujas forças haviam sido parte do exército de Surrey, observando a carnificina ao norte da ponte, retirou-se. Em seguida, o comboio foi atacado em Inglês os prisioneiros de guerra, uma zona de floresta pantanosa, por James Stewart e os outros senhores da Escócia, matando muitos dos soldados em fuga.
O local da batalha se acredita ter sido significativamente a montante da actual ponte de Stirling, que só foi construída algum tempo depois.
[Editar] Conseqüências

A Batalha de Stirling Bridge foi uma derrota para a quebra Inglês: ele mostrou que sob certas circunstâncias infantaria poderia ser superior a cavalaria. Era para ser de algum tempo, embora, antes que esta lição foi totalmente absorvida.
Contemporary cronista Inglês Walter de Guisborough gravadas as perdas Inglês na batalha como 100 de cavalaria e infantaria de 5.000 mortos. [4]
Vítimas escocês na batalha são registradas, com exceção de Andrew de Moray. Ele parece ter sido ferido na batalha e morreu de seus ferimentos em torno de novembro.
Wallace passou a liderar um ataque destrutivo ao norte da Inglaterra, que pouco fez para promover os objectivos da Escócia, o que teve efeito sobre o moral do seu exército. Por março 1298 ele surgiu como Guardião da Escócia. Sua glória foi breve, pois o próprio King Edward estava vindo do norte da Flandres. Os dois homens finalmente se encontraram no campo de Falkirk, no verão de 1298, quando Wallace foi derrotado.
[Editar] A batalha na ficção

A Batalha de Stirling Bridge é retratado no Braveheart 1995 filme. O diretor, Mel Gibson, no entanto, optou por não retratar a ponte, tudo em uma tentativa de torná-lo mais atraente cinematograficamente dentro das restrições do filme, orçamento e então disponível a tecnologia CGI. [5] O filme retrata o uso de schiltrons para derrotar cavalaria nesta batalha. Wallace é creditado com a invenção do novo e importante esta formação e A Batalha de Stirling Bridge é a primeira utilização registrada. Schiltrons também foram usados nas batalhas depois de Falkirk e Bannockburn. Foi nesta última que o conceito de mobilidadefoi introduzida para a formação, que aumentou ainda mais a sua eficácia contra a cavalaria.

28 de jan. de 2010

Roberto I da Escócia


Roberto Bruce foi um dos mais famosos guerreiros de sua geração. Comandou os escoceses durante as Guerras de Independência Escocesa contra a Inglaterra. Reivindicou o trono na qualidade de descendente (sexta geração) de Davi I da Escócia. Segundo conde de Carrick, para se distinguir do pai e do avô, que tinham o mesmo nome, se refere a ele frequentemente como Robert de Brucce VIII. No fim da vida, leproso, refugiou-se no castelo de Cardoss, na margem norte do Firth of Clyde. Era assim neto do Velho Competidor que, em 1286, quando morreu Alexandre III, tinha sido pretendente ao trono contra Baliol e contra os Comyns.
Primogênito, foi o sexto senhor de Annandale, Rei da Escócia em 1306. Seu pai, também chamado Robert Bruce (1253-1304), senhor ou Lord of Annandale, conde ou Earl of Carrick por direito da mulher, em 1271 era senhor do castelo de Turnberry. Passou a juventude na Inglaterra na corte de Eduardo I, a quem jurou fidelidade em 1296 enquanto conde de Carrick pois, na verdade, combatia Balliol. Renovou o voto de homenagem mais tarde em Carlisle.
[editar]A guerra da Independência


Robert de Bruce.
Pouco depois, com seus vassalos Carrick, uniu-se à revolta de William Wallace quando da verdadeira rebelião nacional. Obrigado a capitular em 1297, submeteu-se outra vez. Quando Wallace renunciou à Guarda da Escócia, Bruce e um sobrinho de Balliol, John "Red" Comyn o substituíram como guardiães conjuntos. Foi nomeado em 1298 um dos quatro guardiães da Escócia [1298]; não lutou contra Eduardo até o levante final de 1306 e esteve mesmo ao lado de Eduardo I em 1304 - mas parece ter tido então contactos com os defensores da causa nacional.
Uma das batalhas mais decisivas teve lugar em 1302. Teve lugar não na Escócia mas em Flandres quando em Courtrai, a cavalaria francesa foi completamente destruída por um exército de soldados da infantaria flamenga armados de lanças que enfrentaram os cavaleiros antes de os massacrar. A batalha foi decisiva porque os escoceses não estavam ganhando sua guerra contra os ingleses mas Eduardo lutava em duas frentes, e achava cada vez maiores dificuldades. Diversas campanhas inglesas na Escócia só haviam conseguido destruir pela fome seus exércitos invasores. Mas com o rei francês sem exército, pedindo paz a Eduardo, os escoceses só tinham uma opção: enfrentar ou render-se. Para crédito seu, enfrentaram os ingleses até 1305.
Obteve as terras do pai e se tornou em 1304 o sexto senhor de Annandale e chefe da família; exigia o trono escocês no seu direito de trineto de David I da Escócia.


Estátua equestre de Robert de Bruce.
Seis meses depois da execução da Wallace, a rebelião ainda persistia na Escócia e o homem que se encarregava disso era Robert Bruce, conde de Carrick, senhor ou Lord of Annandale. Desde a morte do pai herdara seu direito ao trono, e estava disposto a se impor pela força. Sua família tinha laços com os magnatas do norte e ao sul da fronteira. A abadia de Guisborough em Northumberland tinha sido fundada pelos Bruce. Como competidor, Bruce tinha laços na corte inglesa e propriedades extensas na Inglaterra: aplicava a lei como «justiciar» em nome do rei Eduardo, no norte da Inglaterra. Seu filho também tinha laços com a corte inglesa e durante certo tempo chegou a ser guardião do castelo de Carlisle. O jovem Robert Bruce cresceu na corte de Eduardo e tinha muito conhecimento dela, e era ainda um favorito do rei Eduardo. Entretanto, era conhecido por seu temperamento duro, e tinha a sensação que sua família tinha sido privada da coroa escocesa. Nos anos iniciais da rebelião, Bruce hesitava ao perceber que queria lutar pela Escócia, consciente de que qualquer luta teria que ser travada em nome de Balliol. E, assim como a maior parte dos magnatas escoceses, mudou de lado em mais de uma ocasião, segundo soprassem os ventos. No início de 1306, porém, as coisas tinham mudado.
Um incidente decidiu seu futuro: a altercação em 1306 com John Comyn, sobrinho de João ou John Baliol, rival com direitos ao trono. Diz-se que, buscando uma reconciliação, apunhalou-o impulsivamente em Dumfries em 10 de fevereiro de 1306 dentro da igreja dos frades menoritas. Depois disso retornou ao acampamento de Eduardo em busca do perdão mas foi outra vez proscrito e excomungado pela Igreja. Teve que fugir e se esconder numa caverna, numa ilha da costa da Irlanda. Era o chefe da família e enfrentava uma crise. Estava em Londres quando soube que John Comyn, senhor de Badenoch, tinha desvendado ao rei Eduardo um complô que Bruce tecia para obter o trono. Bruce fora avisado e pôde escapar. Por isso o encontro na igreja em Dumfries, mas o assassinato mudou dramaticamemte sua situação. A opção que lhe restava era lutar pelo trono o mais depressa possível e lidar como rei com a ira dos Comyn. Decidiu ir para Scone, passando por Glasgow para ser absolvido do assassinato sacrílego.
[editar]Coroação


Estátua de De Bruce perto do Castelo de Stirling.
Tornando-se campeão da nação escocesa, fez-se coroar em 27 de março de 1306 em Scone. Dois meses depois foi coroado em Scone outra vez por Isabel, a viúva de John Comyn (1260-1306), condessa de Buchan (que era filha de Duncan, conde de Fife, do partido oposto; como representante do irmão, coroou Bruce). Por isso os ingleses a prenderam em uma gaiola de ferro em Berwick ou Berwich, e soltaram-na apenas em abril de em troca de Humphrey de Bohun. Os Condes de Buchan, de inicia, estavam unidos ao condado de Mar. Alexandre Comyn (1235-1290), dos mais poderosos, herdou enormes propriedades em Galloway, Fife e Lothians e o cargo de condestável ou constable por direito da mulher. Era um dos magnatas que em 1283 se comprometeram a manter a sucessão da coroa de Margarida da Escócia e um dos seis Guardiães nomeados na morte de Alexandre III da Escócia em 1285. Seu filho João ou John tinha sido um dos nomeados por Baliol em 1291 e lutou contra Roberto Bruce até dezembro de 1307 e de novo em maio de 1308, quando foi derrotado depois do que se retirou para a Inglaterra, quando suas propriedades e honras na Escócia foram confiscados.
[editar]Luta para manter o trono
Assim, apressadamente coroado em Scone, Roberto foi derrotado pouco depois por uma pequena tropa inglesa em Methven, nos arredores de Perth. Mandando para o norte sua esposa e sua irmã, Bruce fugiu para o oeste com o que restava de seus homens. Ajudado por pequeno número de homens resolutos, enfrentou as forças inglesas que o perseguiam, controlando logo o sudoeste do país. Mas nem tudo eram rosas pois foi derrotado de novo por Lame John MacDougall em Dal Righ em Argyll, e fugiu para as ilhas.
Desconhece-se onde passou o inverno de 1306 para 1307 pois se nomeiam ilhas, desde Rathlin, no norte da Irlanda, a Orkney. Deve ter ficado em uma das Hébridas, talvez em terras de Angus og Macdonald, pois certamente sua esposa e sua irmã estavam tentando escapar num barco quando foram capturadas no castelo de Kildrummy e presas.
A guerra de independência durou de 1306 a 1314 e Bruce, de chefe da guerrilha, passou a líder nacional, apesar do pouco valor do direito ao trono. Suas maiores derrotas aconteceram em Perth (diante de um exército inglês), Methven e em Dalry, diante do senhor ou Lord de Argyll, parente do assassinado Comyn. A situação de início não lhe foi favorável, pois o reino era pisado pelas tropas inglesas e o norte da Escócia lhe era hostil. Mas durante o inverno, fez seus planos para o futuro e em 1307 sua sorte mudou, pois derrotou em maio os ingleses em Loudoun.
1307 foi o ano chave na luta escocesa pela independência. Bruce desembarcou em Turnberry, encontrando a área coberta de tropas inglesas. Soldados chefiados por seus irmãos mais novos foram capturados e decapitados. E repentinamente, a sorte - na colina de Loudon em Lanarkshire, Bruce venceu soldados ingleses. Eduardo, zangado, tinha ordenado a campanha para vencer Bruce mas estava doente e o exército marchou para o norte mas não chegou à Escócia. O rei Eduardo morreu nos arredores do rio Solway amaldiçoando os escoceses. Ordenou que ser cadáver fosse fervido e os ossos carregados com os soldados. Mas seu filho Eduardo II, mais pragmático, sem a força do pai, marchou rumo ao sul, para Londres.
Bruce resolveu capturar sua casa, o castelo de Turnberry e atacou o inimigo ali entrincheirado, por surpresa, tomando cavalos, armas, alimentos e soube então que três irmãos, sua esposa, irmã e filha estavam presos pelos ingleses. Embora rei, ainda não era apoiado pela maior parte dos aristocratas e teve que disputar castelo a castelo para expulsar os ingleses das terras da Escócia. Por sua perseverança, em 1324 tinha todos os castelos da Escócia em suas mãos, exceto o de Stirling. Um combate nas encostas do Ben Cruachan em Argyll derrotou os MacDougalls e chegou a vez dos Comyns. Na parte final de 1307 e durante 1308, as terras dos Comyns em Buchan e Badenoch foram devastadas e queimadas, depois confiscadas e oferecidas a partidários do rei.
Bruce reuniu seu primeiro Parlamento e depois de suas grandes vitórias em 1310-1314 teve o controle do norte, dos castelos de Edimburgo e Roxburgh. Stirling era agora o único bastião inglês ao Norte.
[editar]Bannockburn


Bruce em revista às tropas antes da batalha de Bannockburn.
No combate aos ingleses, ajudaram-no a incapacidade, o desinteresse, os problemas políticos de Eduardo II. Não houve mais invasão inglesa efetiva até 1314. Obteve o apoio da Igreja, destruiu a influência dos rivais, e afinal conseguiu expulsar os ingleses: derrotou em 1314 em Bannockburn o exército de Eduardo II que tentava perfurar o bloqueio ao castelo-fortaleza de Stirling. Stirling deveria, por acordo firmado com os homens que o guarneciam, ser entregue à Escócia no verão de 1314, mas os ingleses conseguiram levantar tropa e avançar para Stirling quando foram aniquilados por Bruce com um exército três vezes menor. Essa vitória espetacular de 24 de junho de 1314 em Bannockburn, perto do castelo de Stirling, sobre o exército inglês de 10 mil cavaleiros e 50 mil infantes não acabou a guerra [que só teria fim em 1328] mas decidiu a guerra civil escocesa, deixando-o sem rivais. A Inglaterra ficou paralisada por dez anos.
Depois de 1318, todos os grandes proprietários escoceses tiveram que decidir quais propriedades manteriam e jurar fidelidade ao rei apropriado - se quisessem ter suas terras escocesas, teriam que abandonar as propriedades na Inglaterra - ou o contrário. Nesse ano o Parlamento escocês passou um decreto segundo o qual se o rei morresse sem filhos, seu neto Robert Stewart seria seu sucessor - mas nasceu-lhe um outro filho, David II Bruce, em 1324.
A «Declaração de Arbroath» em 1320, reafirmação da independência da Escócia composta por seu chanceler Bernardo de Linton, e uma missão a Avignon, persuadiram afinal o papa João XXII a reconhecê-lo como o rei da Escócia em 1322.
Invadiu ainda duas vezes a Inglaterra e em 1323 concluiu com o rei Eduardo II uma trégua por treze anos. Quando Eduardo III subiu ao trono inglês em 1327 houve nova guerra, e os ingleses foram outra vez vencidos. Em 1328 assinaram os dois países o Tratado de York ou de Northampton, que reconhecia a independência da Escócia e o direito que tinha Bruce de nomear herdeiro ao trono. Roberto se aproveitou da subida ao trono do jovem rei para forçar o tratado, mas pouco depois morreu.
[editar]Morte


Máscara mortuária de De Bruce.
Quando a notícia de sua morte chegou à Inglaterra, a Escócia era livre e reis escoceses podiam ser ungidos. Bruce conseguiu mais em seu reino do que numerosos reis anteriores, pois conseguira unir um reino sob suas mãos. A partir de então, cessaram os conflitos de lealdade nos homens dos dois lados da fronteira entre os dois países.
Como sempre quisera partir em Cruzada, quando morreu seu coração foi posto num cofre de prata e guardado por Sir James Douglas, que planejava uma Cruzada à Terra Santa. Douglas, a caminho, uniu-se às tropas do rei de Castela e morreu em luta contra os mouros. Antes de morrer, jogou o cofrezinho no meio do alvoroço da batalha e gritou: "Vá adiante, coração valente, como sempre fez e eu o seguirei ou morrerei!" O cofre foi recuperado e voltou à Escócia.
No final de sua vida, vê-se que Bruce conseguira aquilo pelo qual lutara. A Escócia, de novo um reino independente, o relembrará sempre como o Bom Rei Roberto e seu triunfo em Bannockburn é o legado que une os escoceses em qualquer lugar onde se achem. A Escócia nunca mais foi conquistada. O legado final de Bruce foi confirmar a Escócia como nação separada e distinta, não apenas um reino mas uma comunidade, um povo, no fim de tudo uma nação. Deixou o reino mais forte do que nunca, com parlamentos sendo regularmente convocados, impostos recolhidos, e botim inglês enchia os cofres. Havia paz entre os magnatas (uma conspiração descoberta foi tratada com severidade e os traidores punidos) e o serviço devido ao rei pelos barões regularizado e em ordem - uma grande melhora, em comparação com o passado.
[editar]Sua família
O irmão de Robert Bruce, Eduardo Bruce (?-1318) conde de Carrick, foi rei da Irlanda em 1316. Casara com Isabel, filha de Guilherme, conde de Ross. Já sua irmã, Isabel Bruce (1275-1358) foi rainha da Noruega pois em 1293 casou com o rei Érico II Proestehada Rei da Noruega, da dinastia Ynglinga. Foi madrasta assim de Margarida, a donzela da Noruega. Outra irmã, Cristina Bruce, morta em 1357, casou em 1292 com Patrick (?-1305), 7º conde ou Earl of Dunbar e March. Casou depois com Gratney ou Gartnait, filho de Donald, Conde de Mar e por terceira vez em 1305 com Sir Christophe Seton (morto em 1306 em Dumfries).
[editar]Casamento e posteridade


De Bruce e Elizabeth de Burgh.
Casou em 1296 com Isabel de Mar, filha de Donald, conde do Mar e depois, em 1302, com Elizabeth de Burgh (?-1327), fª de Richard de Burgh, 2º conde de Ulster, filho de Walter de Burgh, morto em 1271 e desde 1255 titulado lord of Connaught, Conde de Ulster. A antiga província de Galloway ficava no lado sudoeste da Escócia e incluía o que se conheceria como Wigtownshire, a Stewartry de Kirkcudbright, muito do Ayrshire. Carrick, sua porção setentrional, era povoada provavelmente por descententes dos Pictos. Galloway era um principado de tamanho substancial antes de ser amputado para que surgisse o condado de Carrick.

27 de jan. de 2010

William Walace, O Homem, O Mito, A Lenda- Coração Valente


William Wallace (?, 1276 – 23 de agosto de 1305) foi um guerreiro escocês que liderou seus compatriotas na resistência à dominação inglesa imposta pelo reinado de Eduardo I.
Teria nascido em Elderslie, nos arredores de Kilmarnock, em 1274. Morreu exilado, mas venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois de sua terrível execução, a independência da Escócia pôde ser restabelecida por Robert the Bruce. Sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, quando a monarquia, em decorrência dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do Estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart (Coração Valente no Brasil ou O Desafio do Guerreiro em Portugal), dirigido e estrelado por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escocesesNasceu em Elderlie, na Paróquia de Paisley. Seu pai era servo do alto administrador da Escócia, James Stewart, e é possível que Wallace tenha recebido educação na abadia de Paisley, pois admite-se que teria o dominío dos idiomas latim e francês. Possuía tios sacerdotes que talvez o tenham educado.
Casou-se com Marian (ou Murron) Braidfoot, por volta de 1297, na igreja de S. Kentingern, em Lanark. Mais tarde, em maio de 1297, ela foi assassinada a mando do xerife inglês de Lanark, William de Hazelrig. Acredita-se que ele já havia se revoltado contra os ingleses antes do assassinato de Marian, que teria ocorrido em represália a essas atividades rebeldesAo mesmo tempo em que Wallace estava atacando Hazelrig, Andrew Murray estava liderando um ataque contra os ingleses nas Highlands. Houve, também, outras rebeliões por todo o país naquela ocasião. A inquietação existia devido à imposição de regras estritas aos escoceses. Após John Balliol, que esteve no trono da Escócia por um breve período, ter renunciado ao reinado, Eduardo I assumiu o controle do trono da Escócia, pois ela não tinha rei, e ele queria ter certeza de que os escoceses não se libertariam de suas mãos.
Sob tal opressão, não foi surpresa que os escoceses reagissem. Muitos deles, por serem pobres, usando como armas os implementos agrícolas. O imenso ato de rebelião de Wallace atraiu a atenção das pessoas comuns e também dos nobres escoceses tais como James Stewart, Sir James Douglas e Robert the Bruce. Estes, não querendo se submeter aos grilhões de Edward I, se aliaram a Wallace, e sob a tutela do Bispo de Glascow, Robert Wishart, prepararam-se para se libertar da opressão dos ingleses.
Wallace e Murray ficaram chocados quando os nobres, que eram seus aliados, se renderam aos ingleses em 9 de julho de 1297 em Irvine. Em resposta, os dois homens assumiram o controle das forças rebeldes, que haviam se espalhado pelo país. Em agosto, haviam consolidaram os rebeldes em um só exército em Stirling.
Em 11 de setembro de 1297, as forças inglesas foram reunidas ao redor do Castelo de Stirling. Ao passo que os escoceses estavam no lado oposto do rio Forth, tudo que os separava dos ingleses era uma ponte. Estes, por serem mal comandados pelos seus líderes, caíram em uma armadilha ao cruzarem esta ponte e foram massacrados pelos escoceses. Foi uma vitória incrível e ao mesmo tempo infeliz, pois Murray foi mortalmente ferido durante a batalha e morreu pouco tempo depois.
Wallace assumiu o controle dos rebeldes, mesmo com a perda um companheiro insubstituível. Liderou seus homens em um ataque mortal ao condado de Durham, Inglaterra, em outubro. Em novembro, ele e seus homens retornaram para a Escócia, para esperar o inverno rigoroso. Durante esse tempo, ele reconsolidou suas forças.
Eduardo I e seus homens finalmente se dirigiram para a Escócia, em julho de 1298, mas uma das táticas de Wallace era remover todos os animais e pessoas do caminho que os ingleses tomariam através da Escócia para encontrá-lo. Isso garantiria que os ingleses não encontrariam provisões nem informações ao viajarem para o norte. Uma outra tática de Wallace era treinar seus homens para usar shiltrons (grupos de homens armados com lanças virados para todas as direções), formando uma defesa como a de um porco-espinho ou ouriço. Porém, o exército inglês era muito maior do que o escocês e, a despeito dos melhores esforços de Wallace, os ingleses dizimaram os escoceses em Falkirk. O próprio Wallace mal escapou do campo com vida. Alguns historiadores acreditam que Robert the Bruce esteve envolvido no resgate de Wallace do campo de batalha, como foi mostrado no filme, mas outros colocam Bruce em Ayrshire, onde ele atacou o Castelo de Ayr, que estava sob ocupação inglesa. De qualquer forma, historicamente, em ambos os casos, Robert não estava ao lado do rei, como mostra o filme.
Depois da horrível perda escocesa em Falkirk, Wallace renunciou como guardião, embora não se saiba se ele o fez de vontade própria ou não. Robert the Bruce e seu primo, John Comyn, o vermelho, foram indicados para substituí-lo naquela posição. Muito pouco se sabe sobre as atividades de Wallace depois da renúncia até a sua captura e execução, em 1304. Wallace provavelmente liderou diversos ataques ao norte da Inglaterra e há a possibilidade de Wallace ter ido para o continente para procurar ajuda de escandinavos, franceses e até do Papa. Uma carta de Philip IV foi enviada para Roma, com o pedido de que Wallace recebesse toda a ajuda possível. Com base na data da carta, provavelmente Wallace estava em Roma em 1300. Os ataques à Inglaterra continuaram em 1303, a maioria deles executados no estilo de Wallace, embora não saibamos se ele era realmente um membro desses grupos atacantes, seu mentor ou apenas os inspirou. No entanto, essas incursões adicionais à Inglaterra serviram somente para enraivecer ainda mais Eduardo I, de maneira que ele concentrou seus esforços em encontrar Wallace.
[editar]A ascensão

Em março de 1298, Wallace foi feito cavaleiro, possivelmente pelo próprio Robert the Bruce, em Tor Wood, e foi designado como Guardião da Escócia. O facto de um homem do seu meio ser designado para uma posição tão potencialmente poderosa indicou o quanto ele era reverenciado pelos nobres, pelo seu papel de tentar libertar a Escócia, e o quanto a liberdade era desejada pelos nobres escoceses. Não existem provas de que Wallace tenha feito mau uso do poder que lhe havia sido dado pelos nobres. Em vez disso, ele utilizou esse poder com o melhor de suas habilidades para reunir os cidadãos e os nobres em seu redor, na luta contra os ingleses. Wallace permaneceu firme e não desistiu do seu objetivo da liberdade para a Escócia. Com a ajuda dos muitos escoceses que o viam como um herói, Wallace conseguiu iludir Eduardo I por algum tempo. Entretanto, Eduardo submeteu os nobres escoceses à submissão, com tanta força que os dias de Wallace estavam contados.
[editar]A queda

Pouco se sabe a respeito da verdadeira captura de Wallace, além do fato de que ela foi realizada pelo escocês John Mentieth (ou, como dizem algumas fontes, por um servo de Mentieth). Assim, no dia 3 de agosto de 1304, crê-se que Sir John Mentieth capturou William Wallace em algum lugar perto de Glasgow. Mentieth havia estado do lado da liberdade dos escoceses algum tempo antes, mas sucumbiu a Eduardo I. Como recompensa, foi feito xerife de Dumbarton. Em relação ao filme "Coração Valente", de Mel Gibson, embora não haja indicação de que Wallace estava a caminho para encontrar Robert the Bruce quando foi traído, o filme foi preciso ao retratar a traição por um de seus próprios conterrâneos. Wallace foi levado para Londres imediatamente e chegou lá em 22 de agosto. Na manhã seguinte, foi levado pelas ruas de Fenchurch, onde as multidões zombavam dele e lhe atiravam comida e pães podres, haja vista que os ingleses haviam sido levados a acreditar que Wallace era um impiedoso fora-da-lei, que havia matado ingleses inocentes, e que deveria ser punido.
No Westminster Hall, Wallace ficou diante de uma magistratura designada pelo rei Eduardo I, que o obrigou a ficar em uma plataforma e usar o que alguns acreditavam ser uma coroa de espinhos. Além de traição, Wallace foi acusado do assassinato do xerife de Lanark, Hazelrig, oito anos antes. As acusações eram lidas e a sentença pronunciada, como era costume, uma vez que os marginais, estando fora da lei, não tinham direitos. Wallace não teve oportunidade de falar em sua própria defesa e a sentença foi executada imediatamente: Wallace foi amarrado com couro e arrastado por diversos quilômetros, até Smithfield.
[editar]A execução

Primeiro Wallace foi enforcado até ficar quase inconsciente, e então, amarrado a uma mesa, estripado, e suas entranhas, queimadas, ainda presas a ele. Provavelmente foi também castrado, e então finalmente, foi libertado do seu sofrimento inimaginável, pela decapitação. Seu corpo foi esquartejado, e os pedaços, enviados para Newcastle upon Tyne, Berwick, Perth e Stirling. Sua cabeça foi colocada em um pique na Ponte de Londres, de modo que todos a vissem, como advertência para outros possíveis "traidores".
[editar]O mito

As crenças de William Wallace são claras no que alguns dizem ser seu verso favorito, originalmente em latim: "Liberdade é a melhor de todas as coisas a ser conquistada, a verdade, lhe digo então: nunca viva com os grilhões da escravidão, meu filho". Mais tarde reabilitado e adorado por seu povo, hoje podem-se ver vários monumentos escoceses a seu herói: um no Castelo de Edimburgo ao lado da entrada (Robert the Bruce ocupa o outro lado), outro em Lanark, em um nicho acima da porta da atual igreja da paróquia, de frente para a High Street, e o mais famoso, em Stirling, no National Wallace Monument. Wallace, embora morto há sete séculos, ainda vive na história e na imaginação da Escócia.

25 de jan. de 2010

O Dia de São Valentine


Isto já vai a tantos anos que ninguém sabe ao certo como foi, e como existem tantas línguas, cada uma conta à sua maneira, a historia; aproximando-se sempre duma vida do mártir e de santo, para bater a letra com a careta.
Bom, o dia de S. Valentine começou segundo a lenda no tempo do império Romano. Na Roma antiga; nesse tempo o dia 14 de fevereiro era dia feriado, em louvor da Juno.
Juno era a rainha dos Deuses e Deusas; adoradas pelos Romanos. Também conhecida como a Deusa das mulheres e do casamento.
No outro dia, 15 de fevereiro começava a festa de Lupercalia.
Nesse tempo as vidas dos rapazes e raparigas eram vividas completamente separadas, mas havia o costume do sorteio, nas vésperas do festival, do festival da Lupercalia; a regra era, meter os nomes escritos em bilhetinhos das raparigas de Roma, num frasco ou caixa, como entenderem melhor.
No dia 15 de fevereiro cada rapaz tirava à sorte um nome de uma rapariga para ser seu par, durante o tempo do festival, o que muitas vezes durava um ano, tornando-se este sorteio muitas vezes em amor verdadeiro, e daí resultava o casamento.
Nesse tempo, debaixo das regras do Imperador Claudius II, Roma estava sempre envolvida em guerras sangrentas e cruéis; ora desta maneira ele tinha dificuldade de encontrar soldados voluntários para a sua liga militar.
O imperador Claudius a creditava que a razão era porque os homens não queriam deixar seus amores e suas famílias (não se enganava não) o resultado foi o imperador deitar um decreto, de cancelar os casamentos, marcados, e os apalavrados em Roma. Nos dias em que Claudius fosse imperador.
São Valentine nesse tempo era um Frade cristão, ele e Marius, secretamente casavam os casais enamorados. Foi por isso que São Valentine foi preso e arrastado até à prefeitura de Roma, depois de alguns dias de calabouço foi condenado a ser morto à paulada e sua cabeça cortada.
São Valentine foi martirizado no dia 14 de fevereiro, aproximadamente no ano 270 da era cristã. Nesse tempo, no 14 de fevereiro havia a celebração da deusa Lupercalia, e escolhido o dia porque era o dia que se sorteavam as raparigas.
Uma das moças que ele casou era filho do capitão da guarda, que secretamente o ia visitar, e no dia que o arrastaram para ser morto, Valentine deixou uma nota à rapariga.
Dizendo-lhe: muito obrigado pelas visitas assinadas (o teu amor Valentine)...
Conforme a religião foi crescendo os Papas tornaram os festivais de Lupercalia no dia do santo mártir dos namorados
Como cada terra tem seu uso, em alguns Países é costume de o namorado oferecer peças de roupa à namorada, se ela ficar com a prenda queria dizer que ela casava com o rapaz.
Quando vires duas chaves num coração, quer dizer, com uma chave abres meu coração, com a outra eu abro o teu.

Esses namorados do tempo de Claudius usavam pegar numa flor (dandleon) prestes a voar, com um forte sopro fazer partir as sementes, as que ficassem seriam os filhos que nasceriam do casal de namorados.

Claro isto era antes de haver televisão, e do inferno ser o dragão da Cristandade.

Se, tens teu coração fechado...

Vês que o posso abrir
No dia dos namorados
Olha-me de olhos piscados
Gesto de beijos a sorrir
Mesmo virada para mim.

21 de jan. de 2010

A polêmica do Nobel de 2009


Obama estava entre os 205 candidatos ao prêmio, mas quase não tinha sido mencionado, especialmente porque está a menos de nove meses no cargo.

Frente a ele, havia candidatos de anos de reconhecida trajetória, como o dissidente chinês Hu Jia; o primeiro-ministro do Zimbábue, Morgan Tsvangirai, e a colombiana Piedad Córdoba, que apareciam como os principais favoritos ao Nobel da Paz.

Além disso, o prazo para apresentar candidaturas fecha sempre no início de fevereiro, ou seja, menos de um mês depois de Obama assumir seu cargo de presidente.

Jagland rejeitou qualquer crítica, ao lembrar que o Comitê Nobel premiou antes pessoas que iniciaram processos políticos em nível mundial, e citou como exemplos o ex-chanceler alemão Willy Brandt e o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov, agraciados respectivamente em 1971 e em 1990.

O Comitê Nobel ressaltou, em sua decisão unânime, que a visão de um mundo livre de armas nucleares de Obama "estimulou poderosamente as negociações de controle e desarmamento".

"Uaauu!", diz Casa Branca
A surpresa que causou em Washington a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ficou clara na primeira reação extra-oficial do porta-voz da Casa Branca que, bombardeado com e-mails de madrugada, se limitou a responder: "Uaauu!". Essa foi textualmente a primeira resposta do porta-voz presidencial, segundo disse às seis da manhã o correspondente perante a Casa Branca da da rádio local WTOP.

20 de jan. de 2010

Desmond Tutu


Desmond Mpilo Tutu nasceu em Klerksdorp em 7 de Outubro de 1931, sendo o segundo filho de Zacheriah Zililo Tutu, um professor, e de Aletta, uma cozinheira. A família de Tutu se mudou para Johannesburgo quando ele tinha apenas 12 anos de idade. Na cidade de Johannesburgo, Tutu conheceu Trevor Huddleston, chefe da paróquia de Sophiatown.
Apesar de Tutu ter o desejo de se tornar um físico, sua família não quis pagar os seus estudos de Física e Tutu resolveu seguir os passos de seu pai. Tutu estudou na Pretoria Bantu Normal College entre 1951 e 1953, quando foi para a Escola Normal de Joahannesburgo. Depois foi para a King's College de Londres onde adquiriu bacharelato em Teologia.
Em 1975, se tornou o primeiro negro a ser nomeado deão da catedral de Santa Maria, em Johannesburgo. Após ser sagrado bispo, dirigiu a diocese de Lesoto de 1976 a 1978, ano em que se tornou secretário-geral do Conselho das Igrejas da África do Sul. Sua proposta para a sociedade sul-africana incluía direitos civis iguais para todos; abolição das leis que limitavam a circulação dos negros; um sistema educacional comum; e o fim das deportações forçadas de negros.
Sua firme posição anti-apartheid – a política oficial de segregação racial – lhe garantiu, em 1984, o Nobel da Paz. Recebeu o título de doutor honoris causa de importantes universidades dos Estados Unidos (EUA), do Reino Unido e da Alemanha.
Em 1996 presidiu a Comissão de Reconciliação e Verdade, destinada a promover a integração racial na África do Sul após a extinção do apartheid. Esta comissão tem poderes para investigar, julgar e anistiar crimes contra os direitos humanos praticados na vigência do regime.
Em 1997 divulgou o relatório final da comissão, que acusa de violação dos direitos humanos tanto as autoridades do regime racista sul-africano quanto as organizações que lutavam contra o apartheid. Atualmente é membro do comitê de patrocínio da Coordenação internacional para o Decênio da cultura da não-violência e da paz.
[editar]Apartheid

Ao lado de Nelson Mandela, Demond Tutu foi uma das figuras centrais do movimento contra o Apartheid. Tutu iniciou centenas de protestos em locais públicos contra o governo sul-africano , mesmo assumindo posições altas no clero africano, Tutu continuou a lutar contra a segregação racial em seu país. Tutu acabou por despertar a fúria dos governantes sul-africanos quando os comparou aos nazistas e comunistas. Como resultado de seus esforços para promover a igualdade na África do Sul, Desmond Tutu recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1984.
Reconhecimento

Desmond Tutu já recebeu 4 prêmios internacionais por seu trabalho pela igualdade entre as raças:
Prêmio Nobel da Paz em 1984;
Prêmio Albert Schweitzer em 1986;
Prêmio Gandhi da Paz em 2005;
Medalha Presidencial da Liberdade em 2009;
Tutu também já foi condecorado Capelão da Ordem de São João pela Rainha Isabel II em 1995.[1]
Vida Pessoal

Em 2 de julho de 1955, Desmond Tutu se casou com Nomalizo Leah Shenxane, uma professora que ele conheceu durante a época colegial. Tutu e Nomalizo tiveram quatro filhos: Trevor Thamsanqa Tutu, Theresa Thandeka Tutu, Naomi Nontombi Tutu e Mpho Andrea Tutu, todos se formaram na Waterford Kamhlaba School na Suazilândia.[2]
Trevor Tutu, filho mais velho e mais polêmico de Desmond Tutu, causou uma explosão no Aeroporto de Londres em 1989 e foi detido. Três anos depois Trevor foi condenado por causar pânico em um avião da South African Airways no mesmo aeroporto, porém se recusou a pagar a senteça e só foi preso em Johannesburgo em 1997.
Naomi Tutu é a fundadora da Fundação Tutu baseada na cidade de Hartford no estado norte-americano de Connecticut. Naomi seguiu os passos de seu pai e ingressou no ativismo dos direitos humanos, sendo atualmente uma coordenadora da Fisk University de Nashville, Tennessee.[3]
Mpho Tutu tambéms seguiu os passos de seu pais na religião e em 2004 foi ordenada sacerdotiza por seu pai.[4]
Tutu no mundo atual

[editar]África do Sul
Desde o fim do Apartheid, Tutu é uma das figuras centrais da política sul-africana. Ao lado de seu amigo, Nelson Mandela, Tutu é respeitado por toda a população de seu país natal por sua luta incansável contra a segregação racial. Certa vez Mandela disse que "a voz de Desmond Tutu será sempre a voz dos sem vozes". Desde seu afastamento da política, Tutu têm mantido uma relação estreita com os políticos da África do Sul e têm feito duras crítcias ao governo, acusando os governates de corrupção e ineficácia para lidar com a pobreza e com os surtos de xenofobia recentes no país.[5]
Tutu também é muito crítico com a elite política do país e já chegou a dizer em um discurso público que o país estava "sentado num barril de polvora."[6]
As principais críticas de Tutu são de que o país não conseguiu amenizar os índices de pobreza uma década após o Apartheid. Tutu também não se conforma com a exclusão dos negros em alguns ambientes. Tutu ainda se mantém extremamente crítico com os governantes de seu país e os acusa de xenofobia e corrupção ativa.
[editar]Oriente Médio
Embora Tutu reconheça os judeus como participantes ativos da luta contra o Apartheid na África do Sul, Tutu se posiciona contra os conflitos na Palestina e o incentivo ao armamento bélico de Israel. Tutu compara a segregação israelita contra os palestinos a segregação racial que seu povo sofreu durante o Apartheid.
Em 1988, o American Jewish Committee (AJC) fez algumas observações sobre as críticas de Tutu e chegaram a conclusão de que Tutu se mostrou muito crítico com Israel e comparou os militares israelenses com os racistas do Apartheid. Tutu negou ter feito declarações antissemitas.[7], mas manteve sua posição contra os militares judeus e chegou a dizer que "o Sionismo é paralelo ao Apartheid e parecido com o racismo e o efeito de ambos é o mesmo".[8]
Durante os anos 2000, Tutu têm se mostrado menos crítico com Israel, mas ainda defende intensamente o fim dos conflitos na Faixa de Gaza. Em 2006, Tutu foi convocado pela ONU para ser o líder de uma investigação sobre os ataques israelenses contra a cidade de Beit Hanoun duante a Operação Chuvas de Verão. O estado de Israel não permitiu a entrada de Tutu no país até 2008.

18 de jan. de 2010

Tribunal constitucional alemão da razão à igreja e proibe abertura do comércio aos domingos



O tribunal derruba parte da primeira normativa vigente em Berlim desde 2006 porque não respeita a jornada de "recolhimento espiritual"

O Tribunal Constitucional alemão declarou parcialmente anticonstitucional a legislação sobre a abertura dos comércios no domingo que vige em Berlim. Os magistrados do TC dão assim razão às principais confissões alemãs, a Igreja Católica e a Igreja Evangélica, que haviam denunciado a prática de abrir os comércios aos domingos na capital alemã.

A sentença considera que a abertura do comércio nos quatro domingos do Advento, prévios ao Natal, atentam contra a proteção do domingo como jornada de descanso que figura na Constituição alemã. Os juízes de Karlsruhe optaram por adiar a execução da decisão e permitir que as empresas berlineses abram suas portas aos domingos que faltam até finalizar o presente ano.

A Constituição alemã inclui em seu texto o chamado artigo eclesiástico 139, redigido durante a República de Weimar, no qual se estabelece que os domingos são fundamentalmente jornadas de descanso e de "recolhimento espiritual". Os juízes exortam as autoridades de Berlim a que reformem sua lei de abertura comercial para adaptá-la à normativa constitucional.

A lei berlinesa, aprovada em novembro de 2006, é a mais liberal da Alemanha, ao permitir que as lojas abram suas portas até 10 domingos ao ano, entre eles os quatro prévios às festividades natalinas. Os juízes do Constitucional sim aceitam a abertura dos comércios dos domingos festivos ao ano por "motivos excepcionais", como festas empresariais ou populares, também reconhecidas na norma da capital alemã.

Fonte - El País.com

“Serão promulgadas muitas leis para o governo das nações, com vistas a oprimir; e serão ressuscitadas velhas leis que praticamente se tornaram sem efeito.” (Este Dia Com Deus, pág. 248)

9 de jan. de 2010

Dr. Sexo


Alfred Charles Kinsey (Hoboken, 23 de junho de 1894 — Bloomington, 25 de agosto de 1956) foi um entomologista e zoólogo norte-americano. Em 1947, na Universidade de Indiana, fundou o Instituto de Pesquisa sobre Sexo, hoje chamado de Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Gênero e Reprodução. Suas pesquisas sobre a sexualidade humana influenciaram profundamente os valores sociais e culturais dos Estados Unidos, principalmente na década de 1960, com o início da chamada "revolução sexual". Ainda hoje, suas obras são consideradas fundamentais para o entendimento da diversidade sexual humana. Entretanto, muitos dos dados, teses e resultados apresentados por Kinsey têm sido recentemente questionados e desmentidos por outros estudiosos. Sua história foi retratada em filme de 2004 intitulado Kinsey - Vamos falar de sexo.
Primeiros momentos

Foi o mais velho de três filhos, sua mãe tinha poucos estudos e seu pai, apesar de professor no Instituto de Tecnologia de Stevens, era um conservador rigoroso. Ambos eram devotos da Igreja Metodista. Seu pai impunha o domingo como um dia de oração e considerava as manifestações sexuais como aberrações. Como eram muito pobres, Alfred Kinsey e seus irmãos cresceram em condições inadequadas, expostos a inúmeras doenças e tratamentos inadequados. Alfred passou por muitas doenças, como raquitismo, febre tifóide e febre reumática. O raquitismo deixou como herança uma curvatura na espinha, o que levou a sua dispensa para servir nas forças armadas.
[editar]Formação

Quando jovem, Kinsey já mostrava um grande interesse pelas atividades ao ar livre e pelo estudo da natureza. Na escola, era um rapaz tímido, com pouco interesse para os esportes, mas com grande interesse para os estudos acadêmicos e de piano. Contra a sua vontade, ingressou no Instituto de Tecnologia de Stevens, onde seu pai, que queria um filho engenheiro, lecionava. Não se adaptando à engenharia e contrariando o pai, Kinsey ingressou no Bowdoin College em 1914, onde se graduou em biologia e psicologia. Continuou seus estudos no Instituto Bossey, da Universidade de Harvard, onde estudou biologia aplicada com William Morton Wheeler, um reconhecido entomologista. Continuando seus estudos em Harvard, defendeu sua tese de doutorado em 1919, estudando a diversidade biológica de uma espécie de vespa.
[editar]Atuação como professor

Após completar seu doutorado, Kinsey ingressou como professor assistente do departamento de zoologia da Universidade Bloomington de Indiana, em 1920. Era chamado pelos alunos de Prok, um diminutivo de Professor Kinsey. Lá, conheceu Clara Bracken McMillen, a quem passou a chamar carinhosamente de Mac. Kinsey se casou com Clara em 1921, com quem teve quatro filhos. Na Universidade de Indiana, continuou seus estudos de entomologia por mais 16 anos. Para isso, coletou mais de um milhão de exemplares de vespas, posteriormente doadas ao Museu Nacional de História Natural, em Nova York. Seu principal interesse era a história evolutiva daquela espécie.
[editar]Pai da sexologia

Kinsey iniciou seus estudos sobre práticas sexuais humanas após uma discussão com o colega Robert Krog, na Universidade de Indiana. Após ter concluído, em seus estudos de entomologia, que nenhuma vespa era igual à outra, e que as práticas de acasalamento das vespas eram extremamente variadas, Kinsey percebeu que, apesar da falta de estudos sobre a sexualidade humana, essa característica de diversidade sexual era comum entre os animais e, dentre estes, os humanos. Kinsey queria que a educação sexual fosse abordada em uma disciplina exclusiva, algo inexistente na época. Ao fazer isto, Kinsey conseguiu criar a disciplina acadêmica de sexologia, ciência da qual é considerado o criador. Após muita persistência, em 1935 Kinsey conseguiu recursos financeiros junto à Fundação Rockefeller e pôde, então, iniciar sua pesquisa sobre a sexualidade humana. Para isso, Kinsey montou e treinou uma equipe que entrevistaria, nos anos seguintes, milhares de pessoas em todo o território dos Estados Unidos.
[editar]Sexualidade Infantil e orgasmos múltiplos

A polêmica dos estudos de Kinsey, recai sobre a sexualidade infantil. Obtendo depoimentos de pedófilos, kinsey montou gráficos esquemáticos sobre a sexualidade das crianças:
• Com 11 meses uma bebê teria tido 10 orgasmos em uma hora
• Com 7 anos uma menina teria tido 3 orgasmos em uma hora
• Com 13 anos um menino poderia chegar a 19 orgasmos por hora
[editar]O Relatório Kinsey

A publicação do primeiro volume do famoso relatório sobre a sexualidade humana (Sexual Behavior in the Human Male), em 1948, deu origem a uma enorme polêmica nos Estados Unidos. O livro foi um dos mais vendidos naquele ano. Rapidamente, Kinsey se transformou numa celebridade, considerado até hoje como uma das personalidades mais polêmicas do século XX. Foi capa dos principais jornais e revistas do país. O segundo volume, abordando a sexualidade das mulheres (Sexual Behavior in the Human Female) foi publicado em 1953. A controvérsia que daí resultou foi inevitável, pois certos dados chocavam a estrutura clássica da família americana no final da década de 1940 e início da década de 1950. A América acabava de descobrir que, segundo os estudos de Kinsey, 92% dos seus homens e 62% das suas mulheres se masturbava. E que 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo. Neste caso, os fatos foram noticiados pela imprensa sensacionalista como uma verdadeira bomba. Os seus relatórios foram vistos por muitos como o início da revolução sexual da década de 1960. Apesar de ainda hoje encontrarmos dados resultantes do Relatório Kinsey, há que ter em conta que esses mesmos dados têm cerca de 50 anos e que, certamente, muitas das práticas e percentuais da época podem certamente ter se modificado.
[editar]A classificação de Kinsey

Ver artigo principal: Escala Kinsey
Para Kinsey, os seres humanos não se classificam quanto à sexualidade em apenas duas categorias (exclusivamente heterossexual e exclusivamente homossexual), mas apresentam diferentes graus de uma ou outra característica extrema. Em resumo, seriam divididos nas seguintes categorias:
heterossexual exclusivo;
heterossexual ocasionalmente homossexual;
heterossexual mais do que ocasionalmente homossexual;
igualmente heterossexual e homossexual, também chamado de bissexual;
homossexual mais do que ocasionalmente heterossexual;
homossexual ocasionalmente heterossexual;
homossexual exclusivo;
indiferente sexualmente.
[editar]Críticas e pedofilia

O trabalho de Kinsey tem sofrido, ao longo das décadas, vários questionamentos e refutações de ordem científica. Além dissso, grupos conservadores, especialmente cristãos ou considerados "de direita", também atacaram Kinsey devido aos dados de seus estudos, considerados por eles imorais e perigosos. Kinsey já foi acusado de ser um praticante de inúmeras práticas sexuais consideradas "anormais". Na biografia realizada por James H. Jones, ele é referido como bissexual, sádico e masoquista. Supostamente, teria seduzido estudantes e colegas. Segundo afirmam alguns biógrafos, teria ainda feito uma circuncisão em si próprio, sem anestesia. Outros afirmam que ele teria instigado o sexo grupal entre colegas, e coagido sua mulher e amigos a praticarem sexo, sendo filmados. Kinsey e seu grupo realizaram inúmeros filmes sobre práticas sexuais com fins científicos.
Uma matéria na Super Interessante exibe um Kinsey masoquista e debilitado por práticas sexuais extremadas que o levaram a morte, além de mostrá-lo como condescendente com a pedofilia. Kinsey teria entrevistado um certo Sr.X, que teria mantido relações sexuais com mais de 600 pré-adolescentes. Além disso, Kinsey acreditava que a diversidade sexual não poderia excluir determinadas parafilias, como a pedofilia[1]. Em outro artigo há uma enorme polêmica entre conservadores e religiosos sobre a estréia de um filme sobre Kinsey[2], estrelado por Liam Neeson
Jones acrescentou que a esposa de Kinsey manteve relações sexuais com outros homens, mas que o casal manteve-se unido durante 35 anos, numa relação sexualmente ativa até o ponto em que Kinsey ficou gravemente doente, falecendo pouco depois. Outro biógrafo, Jonathan Gathorne-Hardy, considera que os filmes realizados por Kinsey em sua segunda etapa de estudos não são científicos, mas simplesmente pornográficos. Entretanto, todas as críticas sobre o comportamento sexual de Kinsey são consideradas especulações, pois não são confirmadas pelo Instituto Kinsey.
Uma das mais conhecidas críticas de Kinsey é a Dra. Judith A. Reisman, chefe da RSVPAmerica (Restore Sexual Virtue and Purity to America). Segunda ela, Kinsey e sua equipe teriam abusado de crianças para chegar a certos dados do relatório Kinsey. No entanto, o coordenador do Instituto Kinsey, John Bancroft, alega que essa temática não é verdadeira, e que teria sido escolhida como apelo emocional para desacreditar os estudos de Kinsey.
Outra organização bastante cética aos trabalhos de Kinsey é o FRC (Family Research Council). O FRC é uma organização religiosa que conta com a participação de políticos conservadores influentes nos Estados Unidos. Além de reforçar as denúncias de Judith Reisman, o FRC procura associar os trabalhos de Kinsey especificamente às questões de orientação sexual e à homossexualidade, consideradas por eles como uma tentativa de afirmação da homossexualidade.
Estatisticamente, há os que também consideram o relatório não representativo. Segundo esses críticos, as parcelas da população americana envolvidas nos questionários não seriam cientificamente representativas à época, já que a maioria dos entrevistados era de cor branca, de classe média, com menos de 35 anos e com formação universitária. Bem distante do que seria uma representação fiel dos Estados Unidos na década de 1940.
[editar]Conquistas do movimento gay

Mesmo com eventuais erros estatísticos, alguns deles até admitidos por Kinsey, e as acusações de indução a pedofilia e práticas de parafilia, nunca antes, houve um estudo sobre sexualidade humana envolvendo tantas pessoas. É por isso que, até hoje, estes dados ainda são considerados como um dos maiores estudos mundiais de comportamento sexual humano, embora vários estudos posteriores tenham apresentado resultados diferentes dos propostos por Kinsey.
Como um resultado prático dos estudos de Kinsey, em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexualidade da lista de desordens mentais, recusando-se a continuar considerando os homossexuais como diferentes ou passíveis de correção. O mesmo aconteceu com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que também passou a não considerar a homossexualidade como uma doença, a partir de 1986.

8 de jan. de 2010

Lendas do Wester- Pat Garret


Pat Garret (1850-1907) foi uma espécie de "justiceiro" do período conhecido como "Velho Oeste" da história dos Estados Unidos da América, conhecido por ter matado Billy the Kid.

7 de jan. de 2010

Lendas do Wester- Jesse James

Jesse Woodson James (Condado de Clay, 5 de setembro de 1847 — Saint Joseph, Missouri, 3 de abril de 1882) foi um fora-da-lei, do Velho Oeste norte-americano, conhecido por seus roubos. Porém, Jesse nem sempre foi um fora-da-lei. Antes de entrar para o mundo do crime, ele e seu irmão Frank eram agricultores.
É considerado por muitos historiadores como um dos melhores cowboys a utilizar a arma. Alguns dizem que seu primeiro assassinato ocorreu com 14 anos de idade.

Jesse Woodson James nasceu no Condado de Clay, Missouri, na atual Kearney. Seu pai, Robert S. James, foi um agricultor, comerciante de cânhamo e pastor da Igreja Batista noKentucky. Se mudou para o Missouri após se casar, tendo lá prosperado, comprando seis escravos e 100 acres de terra. Viajou para a Califórnia durante a corrida do ouro para pregar entre os mineradores[1] e morreu quando Jesse tinha três anos de idade.[2]alt= />

Após a morte do seu marido, a mãe de Jesse, Zerelda James voltou a se casar, primeiro com Benjamin Simms e depois com um médico chamado Reuben Samuel. Após esse casamento, em 1855, Samuel se mudou para o lar dos James. James tinha dois irmãos, o mais velho, Alexander Franklin "Frank" James e a irmã, Susan Lavenia James. Reuben Samuel e Zerelda tiveram mais quatro filhos.[3][1]. Zerelda e Reuben Samuel compraram sete escravos que plantaram tabaco em sua fazenda.[3][4]
Com a proximidade da Guerra Civil Americana as coisas ficariam difíceis no Missouri. O estado ficava na divisa dos lados beligerantes e tinha características tanto do Norte como do Sul, mas 75% da população era do Sul ou arredores.[1] A escravidão no condado de Clay era maior do que outras áreas do estado. Os escravos eram 10% da população do Missouri, mas em Clay, a percentagem subia para 25%.[5]
O condado de Clay veria tumultos após a autorização da lei Kansas-Nebraska em 1854, quando a questão da escravatura irrompeu no vizinho território do Kansas. Os confrontos entre as milícias pró e contra escravidão começaram..[6][4]
[editar]Guerra Civil
A Guerra Civil esfacelaria o Missouri e mudaria a vida de Jesse James. A guerrilha começou no estado logo após uma série de campanhas militares e batalhas do exército regular, em 1861. Os separatistas conhecidos por "bushwhackers" se confrontavam com as milícias da União, sendo que ambos os lados cometeram atrocidades. As guerrilhas assassinaram civis da União, executaram prisioneiros e escalpelaram os mortos. As forças da União declararam lei marcial e invadiram lares, prenderam civis e executaram sumariamente e expulsaram simpatizantes dos Confederados.[7]
A família James-Samuel ficou do lado dos confederados. Frank James se reuniu a companhia local que fazia recrutamento para os separatistas, a Missouri State Guard, e lutou nabatalha do Wilson's Creek. Logo depois ele voltaria para casa. Em 1863 foi denunciado como membro da guerrilha que operava no condado de Clay. Em maio daquele ano, uma milícia da União invadiu o sítio dos James-Samuel, à procura do grupo de Frank. Eles torturaram Reuben Samuel e tentaram enforcá-lo numa árvore, quando então a lenda diz que foi salvo por Jesse que fugiu para o campo.[1] Frank havia fugido e se acreditava que ele entrara para os guerrilheiros liderados por William C. Quantrill. Ele teria tomado parte do Massacre deLawrence no Texas, quando 200 homens e crianças foram mortos. Contrariando a lenda, não existe evidências de que Jesse esteve com os cavaleiros de Quantrill.[8][9]
Frank seguiu com Quantrill para o Texas durante o inverno de 1863–4, e voltou na primavera com um esquadrão liderado por Fletch Taylor. Quando ele voltou ao condado de Clay, Jesse contava com 16 anos de idade e ele entrou para o grupo de Taylor com seu irmão.[1] No verão de 1864, Taylor foi severamente ferido, perdendo o braço direito atingido por um canhão. Os irmãos James então se juntaram ao grupo bushwhacker liderados por William T. Anderson, o "sanguinário" Bill Anderson. Nessa época houve um relato do delegado de Clay, que dizia que Frank e Jesse tomaram parte do Massacre de Centralia (Missouri)em setembro, quando 22 soldados desarmados da União foram mortos ou feridos; os membros da guerrilha escalpelaram e desmembraram alguns dos mortos. Uma emboscada das guerrilhas derrotou e perseguiu um regimento comandado pelo Major A.V.E. Johnson, matando quem tentou se render (mais de 100). Frank mais tarde seria identificado como o membro do bando que deu o tiro fatal no Major Johnson.[10] Como resultado das atividades dos irmãos James, sua família no Condado de Clay foi forçada ao exílio pelas autoridades militares da União; com ordens de se mudarem para o Sul, além das linhas da União. Eles atravessaram a fronteira atéNebraska.[11]
Anderson foi morto numa emboscada em outubro e os James escaparam em diferentes direções. Frank seguiu com Quantrill para o Kentucky; James foi para o Texas sob o comando de um dos tenentes de Anderson, Archie Clement. Ele voltaria para o Missouri na primavera.[10] Contrariando a lenda, James não foi ferido quando tentava se render. Ele e Clement ainda estavam discutindo qual rumo seguir depois da rendição dos Confederados quando foram alcançados por uma cavalaria da União, próximo a Lexington, Missouri.[12][13]
[editar]Após a Guerra Civil


Jesse e Frank James, 1872
O fim da Guerra Civil deixou o Missouri convulsionado. O conflito havia levado a população a se dividir em três facções antagonistas: anti-escravagistas radicais da União, que formariam o Partido Republicano; os pró-escravagistas da União, que formariam o Partido Democrata; e os separatistas. Havia sido colocada uma constituição que libertava os escravos do Missouri mas os confederados foram excluídos da votação. Houve violência entre os grupos.[14][15]
Jesse,ferido, foi para a casa de um tio, onde foi atendido pela prima, Zerelda "Zee" Mimms, que tinha o mesmo nome da mãe dele.[10] Jesse e Mimms começaram um prolongado relacionamento, casando-se nove anos depois. O comandante de Jesse James, Archie Clement, mantinha sua gangue de bushwhackers em ação. Eles roubaram o primeiro banco americano durante a época de paz: o Savings Association do condado de Clay em Liberty, Missouri, em 13 de fevereiro de 1866. O banco era de propriedade de um Republicano oficial da milicia. Um inocente, o estudante da Faculdade William Jewell (que o pai de James havia ajudado a fundar), foi morto a tiros na rua, durante a fuga dos quadrilheiros.[16] Não está claro que Jesse e Frank participaram do roubo, mas quando ganharam fama foram citados como os líderes do assalto.[10] . Archie Clement continuou a praticar crimes e ataques a alvos ligados aos governos Republicanos. Ocupara a cidade de Lexington, Missouri, no dia da eleição de 1866, quando foi morto por tiros da milícia.[17][16]
Os sobreviventes da quadrilha de Clement continuaram a roubar bancos durante os dois anos seguintes. Em 23 de maio de 1867, eles roubaram um banco em Richmond, Missouri, no qual foi morto um major e dois outros, mas também não era certo que os James participaram.[18][10] Em 1868, Frank e Jesse James se juntaram a Cole Younger e roubaram um banco em Russelville, Kentucky. Jesse James não era famoso, até que em Dezembro de 1869, quando ele e Frank roubaram o Savings Association em Gallatin, Missouri. Jesse, pelo que se conta, atirou e matou o bancário Capitão John Sheets, pois o teria confundido com Samuel P. Cox, o oficial da milícia que matou William T. Anderson durante a Guerra Civil. Esse crime levou os nomes de James e Frank para os jornais pela primeira vez.[19][20][21]
O roubo deu notoriedade aos James como os mais famosos guerrilheiros fora-da-lei. O governador do Missouri, Thomas T. Crittenden colocou uma recompensa pela captura dos irmãos.John Newman Edwards, editor e fundador do Kansas City Times, se aliou aos bandoleiros contra essa ofensiva. Edwards, um ex-cavalariano dos Confederados, estava em campanha para retomar o poder dos separatistas no Missouri. Seis meses após o roubo de Gallatin, Edwards publicou a primeira de muitas cartas de Jesse James, que alegou inocência. As cartas foram aumentando o tom político e denunciavam os Republicanos. Juntos aos editoriais de Edwards, as cartas transformaram os James num simbolo do desafio Confederado contra a Reconstrução defendida pelos legalistas. Graças a Edwards, os bandidos ganharam a fama de Robin Hood.
Os irmãos James se juntaram a Cole Younger e seus irmãos John, Jim e Bob, além de Clell Miller e outros ex-Confederados, e formaram aquela que ficou conhecida como a Gangue dos James-Younger. Com Jesse James como a face atemorizadora da gangue, eles roubaram bancos de Iowa até o Texas e do Kansas até Virgínia Ocidental. Além de bancos, assaltaram escritórios de diligências e uma feira em Kansas City, Missouri. Em 21 de julho de 1873 eles roubaram um trem vindo de Chicago, descarrilhando-o em Adair, Iowa. O roubo rendeu a quadrilha três mil dolares (equivalente a $51.000 em 2007). Eles ficaram conhecidos como assaltantes de trens e em apenas duas vezes eles roubaram os passageiros, pois basicamente se concentravam no vagão de cargas.
[editar]Pinkertons
A Adams Express Company foi até a Agência de Detetives Pinkerton em 1874 e a contratou para perseguir a gangue de James-Younger. Um agente, Joseph Whicher, foi enviado para se infiltrar na fazenda de Zerelda Samuel, mas foi morto. Dois outros, Louis J. Lull e John Boyle, não tiveram melhor sorte: Lull foi morto por dois dos Youngers em 17 de março de 1874, mas matou John Younger antes de morrer. Um auxiliar do xerife chamado Edwin Daniels morreu também num tiroteio.[22][23]
Allan Pinkerton, o fundador e chefe da agência, tomou o caso como pessoal e contatou legalistas que moraram próximos do sítio dos James. Eles atacaram na noite de 25 de janeiro de 1875. Com um incêndio iniciado pelos detetives, houve uma explosão na qual morreria o jovem meio-irmão dos James de nome Archie (em honra a Archie Clement) e mutilaram a mãe Zerelda Samuel, que perdeu um braço. Ted Yeatman localizou uma carta de Pinkerton na Biblioteca do Congresso, na qual ele declarou sua intenção de "queimar e destruir a casa.", contrariando o que afirmara à época[24][25]
O sangrento fiasco ajudou a Edwards a tornar Jesse James numa figura simpática ao público. Tentou-se uma anistia aos irmãos James e Younger e conseguiu se votar um limite aos prêmios oferecidos pelo governador. [26][27]
[editar]A derrocada da gangue
Jesse e sua prima Zee se casaram em 24 de abril de 1874 e tiveram dois filhos que sobreviveram a idade adulta: Jesse E. James (nascido em 1875) e Mary James Barr (nascida em 1879). Os gêmeos Gould e Montgomery James (nascidos em 1878) morreram durante a infância. Jesse, Jr. se tornou um advogado e teve uma carreira de respeitado membro da bancada de Kansas City, Missouri.
Em 7 de setembro de 1876, a gangue James-Younger tentou o seu maior golpe até aquela data, ao atacar o First National Bank em Northfield, Minnesota. Após o roubo, apenas Frank e Jesse James foram deixados livres e vivos.[28] Cole e Bob Younger contaram que escolheram o banco por causa da conexão com a União do político Adelbert Ames, o governador doMississippi durante a Reconstrução, e Benjamin Butler, parente de Ames e um comandante da União que ocupara New Orleans, Louisiana. Ames era fundador do banco, mas Butler não influenciava na direção.[29]
A gangue havia se dividido em dois grupos. Três homens entraram no banco, dois guardaram a portaria pelo lado de fora e três ficaram próximos do prédio. O tesoureiro Joseph Lee Heywood se recusou a abrir o cofre, mentindo sobre a fechadura ser um disposivo de tempo e foi atacado. O assistente Alonzo Enos Bunker foi ferido quando ele correu para a porta. Com suspeitas dos homens na porta do banco, os cidadãos soaram o alarme. Os cinco bandidos do lado de fora dispararam para o ar para desimpedir a rua, mas receberam tiros de volta. Dois bandidos foram mortos e o resto foi ferido. Os bandidos de dentro do banco, tentaram fugir. Na fuga, eles atiraram na cabeça de Heywood. O atirador não foi identificado.
A gangue fugiu de Northfield, com dois companheiros mortos e duas vítimas inocentes (Heywood e um imigrante sueco da comunidade de Millersburg chamado Nicholas Gustafson). Mesmo com intensa perseguição, os irmãos James fugiram para o Missouri. Os Youngers e Charlie Pitts, foram descobertos. Pitts morreu e todos os Youngers foram presos. A gangue James-Younger fora destruída, com apenas Frank e Jesse James ainda livres.[30][31]
Em 1876, Jesse e Frank James foram até Nashville, Tennessee, usando os nomes de Thomas Howard e B. J. Woodson. Em 1879 foi recrutada uma nova gangue, que atacou um trem em Glendale, Missouri, em 8 de outubro de 1879. Os roubos começaram e incluiram o pagamento a trabalhadores de um canal em Muscle Shoals, Alabama, além de mais dois trens assaltados. A nova gangue não tinha a experiência em guerrilha da antiga e muitos foram presos, deixando James paranóico. Ele mesmo assassinou membros da gangue. Os irmãos acabaram voltando ao Missouri. Em dezembro, Jesse alugou uma casa em Saint Joseph, Missouri, não muito longe de onde ele nasceu e cresceu. Frank, contudo, decidiu se mudar para a Virginia.[32][33]
[editar]Assassinato


O lar de Jesse James em St. Joseph, onde ele foi assassinado
Com sua gangue debandada por prisões, mortes e desistências, Jesse achou que só restavam dois homens em que ele podia confiar: os irmãos Robert Ford e Charley Ford.[34] Charley já conhecia Jesse, mas Bob era um recém-recrutado. Jesse levou os irmãos Ford para acompanhar ele a a família. Houve rumores de que Jesse tinha tido um caso com a irmã dos Fords, Martha Bolton.Jesse não sabia que Bob Ford havia secretamente negociado com Thomas Theodore Crittenden, o governador do Missouri, para entregá-lo.[34] Crittenden tinha como prioridade a captura dos irmãos James. Impedido pela lei de oferecer uma boa recompensa, ele conseguiu que a Estrada-de-Ferro oferecesse um prêmio de $5.000 por cada um dos irmãos. O presidente Ulysses S. Grant também queria a prisão dos James.
Em 3 de abril de 1882, após comer o café da manhã, os Fords e Jesse James faziam os preparativos para outro roubo e cuidavam dos cavalos. Jesse estava sem o paletó e sem as armas e foi descrito que ele removia o pó de um quadro, subindo em uma cadeira. Robert Ford aproveitou a oportunidade e atirou em Jesse na cabeça.
O assassinato de Jesse James foi uma grande sensação nacional. Os Fords não tentaram se esconder após o feito. Robert Ford queria a recompensa. Uma multidão se dirigiu a casa de St. Joseph para ver o corpo do bandido,enquanto os irmãos Ford se rendiam as autoridades. Os irmãos Ford foram sentenciados à forca, mas, duas horas antes da execução, receberam o perdão do governador Crittenden.[35]
As implicações da conspiração do chefe do executivo do Missouri para matar um cidadão, criaram novas lendas sobre Jesse James.[36][37][38]
Os Fords receberam uma pequena parte da recompensa e fugiram do Missouri. Eles começaram uma viagem teatral pelo país, onde reencenaram a morte de Jesse James.[39][40]
Charley Ford se suicidou em 6 de maio de 1884 em Richmond, Missouri após ser acometido de tuberculose e tomar morfina. Robert Ford foi assassinado por um pistoleiro em Creede,Colorado, em 8 de junho de 1892. O assassino, Edward Capehart O'Kelley, foi sentenciado à prisão perpétua. A sentença de O'Kelley foi comutada por causa da sua saúde e ele foi solto em 3 de outubro de 1902.[41]
A viúva de Jesse James morreu sozinha e pobre. Seu corpo foi enterrado em Kearney, Missouri e foi exumado em 1995 para um teste de DNA.[42]

6 de jan. de 2010

Lendas do Wester- Billy the Kid


Billy the Kid ("Billy, a criança"), ou William Henry Bonney, pseudônimos de Henry McCarty (23 de novembro de 1859 – 14 de julho de 1881) foi um bandido e assassino que participou da "Guerra do Condado de Lincoln", no Novo México, EUA.
Billy the Kid é uma lenda no Oeste Americano. Embora tivesse vivido apenas 21 anos foi um dos mais ativos e respeitados fora-da-lei da região compreendida entre o sudoeste americano e norte mexicano. A história relata seu envolvimento em dezenas de tiroteios, mais de 20 homicídios, fugas espetaculares e até na liderança de um bando de assassinos em uma guerra particular no Novo México. O certo é que este prematuro fora-da-lei teve também sua carreira encerrada muito cedo ao ser emboscado e morto no Fort Summer pelo xerife do Novo México, Pat Garret.
Os Jovens Anos de Billy the Kid
Nascido na cidade de New York em 24 de novembro de 1859 com o nome de Henry McCarty, perde o pai logo em seguida. A mãe Catherine muda-se com ele e o irmão para Indiana onde casa-se novamente com Bill Antrim.
Mudam-se novamente, primeiro Wichita (Kansas), depois Santa Fé e finalmente Silver City (Novo México) onde também sua mãe adoece e morre. Henry, ou Billy tinha então 14 anos. Em Silver City é preso e acusado de roubo, mas foge da prisão e vagueia pelo deserto americano e mexicano praticando furtos de cavalos.
Aos 17 anos, no Arizona, pratica contra um ferreiro seu primeiro homicídio. Foge para o Novo México e dedica ali sua atenção aos furtos de cavalos e mimo ás mulheres mexicanas, com quem adquire boa popularidade. No Condado de Lincoln arruma emprego na fazenda dos Tunstall onde cria forte amizade com o proprietário.
[editar]A Guerra do Condado de Lincoln e os Vigilantes
Em 1878 numa disputa por posses de terras entre os Tunstall e outro fazendeiro da região, Jonh Tunstall é assassinado. Tomado por forte sentimento de lealdade e desejo de vingança Billy une-se a um grupo de pistoleiros intitulados "Os Vigilantes" e juram caça aos culpados pela morte de seu estimado patrão.
Os Vigilantes espalham pânico e terror na região executando sumariamente todos os suspeitos de participação naquela disputa de terras. Billy, então, embosca o xerife Brady e seu auxiliar e juntamente com Os Vigilantes vingam-se da morte de Tunstall.
Agora a guerra continua com a participação de forças militares contra Os Vigilantes culminando num longo e sangrento episódio conhecido com a Batalha de Lincoln. Billy escapa ileso, forma novo bando e volta a roubar gados na região.
[editar]O Fim do Fora-da-Lei
Pat Garrett, um obstinado xerife do Novo México que também era um grande amigo de Billy the Kid, vendeu a vida do fora-da-lei por dinheiro (Billy era defendido pelos amigos que sempre falaram que ele não era mau e nunca trairia um amigo). Após fracassar num primeiro confronto com Billy The Kid, finalmente surpreende-o num rancho do Fort Summer e o mata a "queima-roupa".
Era 14 de julho de 1881. Terminava assim a carreira daquele jovem pistoleiro que enveredara pelo mundo do crime e viraria um misto de herói e bandido, embora tivesse vivido tão pouco - apenas 21 anos de uma atribulada vida no oeste americano.
[editar]Vivendo em Hico, Texas, até 1950?
Billy the Kid ficou conhecido por inúmeros nomes: William Boney, Kid Antrim, William Antrim, Jr. e, naturalmente Henry McCarty seu nome de batismo.
Mas há os que defendem uma outra identidade para Billy: Brushy Bill Roberts. Segundo estes, Billy teria escapado às balas de Garret e fugido para o México. Depois vagueado pelo oeste e finalmente se estabelecido na cidade de Hico, Texas, onde ficara até morrer, em 1950, como Bill Brushy.
Em meio a fotos, testemunhos e túmulos esta versão tem gerado ainda mais polêmica à incrível e relâmpago vida deste ícone do velho oeste americano: o lendário Billy the Kid, o fora-da-lei.

5 de jan. de 2010

Lendas do Wester-"Doc" Holliday


John Henry "Doc" Holliday (Griffin, Georgia, 14 de Agosto de 1851 - Glenwood Springs, 8 de novembro de 1887) foi um dos maiores mitos do velho oeste, apesar de ser dentista, profissão da qual se orgulhava, seu sustento era derivado da sua habilidade à mesa de pôquer, que era significativo.
Por conta de sua doença (tuberculose) Doc se tornou dependente do álcool, na busca de aliviar os sintomas de sua enfermidade. Também com essa intenção viajou para a região desértica do Arizona, buscando o clima seco. Mas Holliday parecia não poder ficar longe de problemas por muito tempo. Cavalheiro alto, elegante, culto, familiar com o latim, grego e francês, dificilmente passava despercebido e tinha grande capacidade para fazer inimigos. Dono de uma destreza inigualável com a arma na mão Doc logo ficou famoso, sob tudo por participar de um dos principais eventos do "Velho Oeste": The Curral Ok! Ao lado de seu grande amigo Wyatt Earp: o maior xerife que os EUA conheceu, que descreveu Doc como sendo o “mais veloz” e “mais mortal” homem com uma arma que ele já tinha visto. Doc era uma fortaleza mental, detentor de uma inteligência caustica que contribuíra para que ele manifestasse indiferença profunda em situações perigosas.
Doc se relacionou amorosamente com Kate Fisher e manteve uma rivalidade com o famigerado pistoleiro Johnny Ringo, triângulo muito explorado no cinema.
[editar]As armas de Doc Hollyday
Doc Holliday costumava usar as seguintes armas:
 Espingarda de dois canos, com coronha e canos serrados, calibre 10 da marca Meteor, portada em uma bandoleira sob o casaco;
 Revólver Colt modelo 1851, convertido na fábrica para cartuchos .38 de fogo circular;
 Uma pistola Remington Derringer de dois canos, calibre .41, presente de sua namorada Kate "Big Nose" Fisher;
 Uma faca Bowie pendurada em uma bainha sob a axila.
[editar]Tiroteio do Curral Ok
Localizado em Tombstone, Arizona, nos Estados Unidos, o curral tinha uma cerca de madeira, uma ferraria, e espaço para meia dúzia de carroças e cavalos, que geralmente chegavam exaustos e bebiam a água dos cochos cavalarmente. No dia 26 de outubro de 1881, três irmãos da família Earp - Wyatt, Morgan e Virgil -, reforçados pelo dentista-tuberculoso-pistoleiro Doc Holliday, resolveram apelar (depois de muito enrosco) para um dramático tiroteio com Ike e Billy Clanton, Frank e Thomas McLaury, e Bill Brocius. Matar ou morrer, e nenhuma opção no meio. Quando as balas pararam de voar, só 30 segundos depois, havia três mortos contorcidos sangrando no meio da poeira: os dois McLaury e o mais jovem dos Clanton, Billy. Ike e Brocius tiveram tempo de se mandar.

4 de jan. de 2010

Lendas do Wester- Wyatt Earp


Wyatt Berry Stapp Earp (19 de Março de 1848 - 13 de Janeiro de 1929), nascido em Monmouth, Illinois, ocupou vários postos policiais no oesteAmericano. Foi um dos protagonistas do Tiroteio em O.K. Corral em Tombstone, Arizona, junto com Doc Holliday, Virgil Earp, e Morgan Earp. Faz parte dos vultos reais que se tornaram lendários pelos seus feitos registrados na História do Velho Oeste americano, inspirando numerosos Westerns.
Wyatt Earp é mais conhecido como um temido xerife de fronteira que trabalhou na cidade de Wichita e Dodge City, Kansas, e em Tombstone, Arizona, onde sobreviveu ao tiroteio do Curral OK. Mas como xerife trabalhou somente por 5 anos de uma vida longa e aventureira, atuando em garimpos e investindo em salões de jogos.
Wyatt passou a maior parte da vida viajando pelos desertos do sudoeste com seus quatro irmãos Virgil, Morgan, James e Warren, além da esposa Josie.
Nasceu em Monmouth, Illinois, em 19 de março de 1848. Em 1864 mudou-se com seus pais para Colton, Califórnia perto de San Bernardino, onde foi empregado da estrada de ferro. Wyatt retornou para o leste e casou-se em 1870, mas com a morte repentina de sua noiva, voltou para o território selvagem e trabalhou como caçador do búfalo e guia de diligências.
Em 1875 chegou em Wichita, onde se juntou a força policial. Em 1876, mudou-se para a Dodge Citty, Kansas onde se transformou em negociante, delegado e dono de saloon. Foi aqui que ele se encontrou com Bat Masterson e Doc Holliday, e estabeleceu sua reputação como um xerife e jogador notável.
Saindo de Dodge Citty com sua segunda esposa em 1878, Wyatt viajou para o Novo México e Califórnia, trabalhando por um momento como um agente da Fargo. Em 1879 juntou-se a seus irmãos e esposas na cidade mineradora de prata, Tombstone, Arizona.
Wyatt planejou se estabelecer na cidade e adquiriu a concessão do salão de jogos Oriental. Seu irmão Virgil transformou-se em xerife da cidade, enquanto Morgan se tornou seu auxiliar. Foi aqui que Wyatt conheceu sua terceira esposa Josie.
Em 26 de Outubro de 1881, uma disputa entre os irmãos Earp e um grupo conduzidos por Ike Clanton culminou no tiroteio mais comemorado do folclore ocidental -- o Tiroteio no OK Curral. Três do grupo de Clanton morreram, Ike e um outro membro ferido conseguiram escapar. Três irmãos Earp -- Virgil, Wyatt e Morgan -- junto com o Doc Holliday sobreviveram. Morgan e Virgil foram feridos, e Virgil deixou de ser xerife por sua participação nos homicídios.
Em março de 1882 Morgan Earp foi assassinado por desconhecidos. Wyatt, junto com seu irmão Warren e alguns amigos, perseguiram os suspeitos do assassinato durante algumas poucas semanas e a "vendetta" resultou em mais quatro mortos.
Após ser acusado destes assassinatos, Wyatt e a esposa Josie fugiram do Arizona para o Colorado. Acamparam em garimpos nos anos seguintes. Estiveram em Coeur d ' Alene, Idaho e em 1886, estabeleceram-se momentaneamente em San Diego, onde Wyatt investiu em propriedades e saloons de jogos.
Em 1897 Wyatt e Josie dirigem-se para Nome, Alaska onde operaram um saloon durante a corrida do ouro no Alaska. Retornaram a América em 1901 com uns $80.000 estimados e se dirigiram imediatamente para a garimpagem de ouro em Tonopah, Nevada, onde retornam as atividades de saloon, jogo e mineração.
Depois disso, Wyatt fez prospecção e reivindicou para garimpo uma parte do Deserto do Mojave e do Vale da Morte. Em 1906 descobriu diversas jazidas que continham ouro e cobre perto de Vidal, Califórnia no rio de Colorado e registraram reivindicações numerosas na base das montanhas de Whipple.
Ele morreu em 1929 aos 80 anos de idade.
Curiosidades
 No final da vida, com o sucesso dos filmes de Hollywood sobre o Velho Oeste, Earp chegou a se relacionar com alguns astros do gênero, como Tom Mix e John Wayne. John Fordrealizou seu filme sobre o tiroteio do Curral OK em 1946, My Darling Clementine (br.: Paixão dos Fortes) e alardeava que teria ouvido a história do próprio Wyatt Earp. Anos depois teria admitido que nem tudo era a verdade, ao dizer algo como "Se a lenda for melhor que a realidade, filme-se a lenda", tema de um de seus últimos grandes westerns, The Man Who Shot Liberty Valance (br.: O Homem que Matou o Facínora), de 1962. John Sturges também filmou sua versão da história em Gunfight at the Ok Corral (br.: Sem Lei e Sem Alma), em 1957.
 O roteiro do filme Sunset de 1988 explora a amizade de Wyatt Earp e Tom Mix. Na história os dois se conhecem em Hollywood e se unem para investigar um crime misterioso.
Categoria: História dos Estados Unidos