31 de out. de 2008

Eles Acreditavam em Deus III


Rainha Vitória"Este livro ( a Bíblia) dá a razão da supremacia da Inglaterra."

Abraão Lincoln
" Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus já deu ao homem. Todo o bem, da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante este livro."

Homem de Gelo


A descoberta da possível causa de morte do "Homem do Gelo" Ötzi, que provavelmente tombou após uma flechada nos Alpes há mais de 5.000 anos, foi só o último capítulo de uma série de descobertas fascinantes sobre a vida na Europa pré-histórica. E, embora não seja possível mais localizar o assassino do montanhês, dá para pelo menos avisar a família: cerca de 6% dos europeus modernos, cujo DNA tem parentesco com o de Ötzi.
Explica-se: pesquisadores italianos liderados por Franco Rollo conseguiram extrair material genético da múmia. Trata-se do mtDNA ou DNA mitocondrial, presente nas mitocôndrias, as usinas de energia das células. Esse tipo de DNA é uma mão na roda para as pesquisas com restos antigos de seres vivos porque é muito abundante no organismo e se preserva com mais facilidade. Além disso, ele é transmitido de forma ininterrupta de mãe para filho ou filha e não se mistura com o DNA paterno, permitindo o estabelecimento preciso de linhagens ao longo de milhares de anos de história.
Rollo e companhia obtiveram mtDNA do cadáver de Ötzi e viram que ele pertence ao chamado haplogrupo K, uma das principais linhagens maternas existentes na Europa, norte da África e Oriente Próximo. Mais especificamente, o Homem do Gelo parece ter pertencido ao subgrupo K1, típico do sul da Europa.
Estima-se que a mulher que deu origem ao haplogrupo tenha vivido na região há cerca de 16 mil anos. Dessa forma, todos os 6% dos europeus modernos portadores da linhagem são primos distantes, pelo lado da mãe, do Homem do Gelo. Aliás, por esse critério, ele também é aparentado aos judeus ashkenazim, do leste da Europa: quase metade deles descende de mulheres que carregam esse haplogrupo.


A análise de outros restos biológicos e minerais encontrados com Ötzi dão outras pistas sobre as circunstâncias de sua morte. O pólen de flores achado com ele indica que o homem morreu durante a primavera. Por outro lado, uma de suas refeições provavelmente incluiu pão integral, colhido no fim do verão. Isso significa que ele fazia parte de uma sociedade agrária que conseguia guardar os recursos de um ano para usar no outro.
O alto índice de cobre achado em seus cabelos, ao lado da machadinha desse metal que ele carregava, sugere que ele poderia estar envolvido na fabricação de objetos de cobre. Suas armas - além da machadinha, uma faca de pedra, arco e flechas - podem indicar que ele não era tão inocente assim em relação à sua morte. Especula-se que ele poderia ter estado envolvido no ataque a uma tribo vizinha, até porque alguém deve ter arrancado a haste da flecha que o acertou e matou. Traços do sangue de quatro outras pessoas apareceram em seu equipamento.

Eles Acreditavam em Deus II


Napoleão
"A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma força que vence a quantos se lhe opõem."

George Washington
"Impossível é governar bem o mundo sem Deus e sem a Bíblia."

Luteranos lembram o Dia da Reforma


O marco do luteranismo mundial será comemorado no dia 31 de outubro por mais de 100 mil luteranos em todo o Vale do Itajaí. O Dia da Reforma será lembrado em 85 igrejas espalhadas por 23 cidades da região. De Rio dos Cedros, no Médio Vale, passando por Blumenau, até Bombinhas, no litoral, cultos e celebrações especiais vão lembrar os 490 anos de um dos mais importantes eventos da história da Igreja Cristã.
Em 1517, quando o jovem padre Martin Lutero(Foto) afixou as 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittemberg, ele quis popularizar o entendimento sobre Deus e a religião. Por isso, a primeira ação de Lutero foi se revoltar contra a venda de indulgências. “Se o Papa vende indulgências para salvar a vida dos cristãos, por que ele não fazia isto simplesmente por amor?”, questionava Lutero. Outro grande feito do jovem padre foi traduzir a Bíblia para a língua alemã, quando na época somente os integrantes do alto clero tinham acesso aos escritos em latim ou grego.
“A lembrança desta data é propícia para uma reflexão a respeito das oportunidades que o jovem Martin Lutero encabeçou naquela época e que repercutem até hoje. Lembramos, também, os oito anos da declaração conjunta pela justificação por graça e fé. Assunto defendido por Lutero há quase 500 anos”, enfatiza a pastora sinodal Mariane Beyer Ehrat, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
Comunidades de todo o Vale do Itajaí estão se organizando para receber os membros na quarta-feira histórica da igreja. A Paróquia da Itoupava Seca/Blumenau vai realizar um culto especial às 19h30, na Igreja Martin Luther, com a participação do conjunto de metais. “Neste dia, além da história de Lutero, estaremos lembrando os quatrocentos anos do nascimento de Paul Gerhard, um dos maiores escritores de músicas do cristianismo. Esta data está sendo lembrada por igrejas do mundo todo”, enfatiza Simone Westphal. No mesmo horário as paróquias blumenauenses Centro, Velha e Vila Itoupava reúnem seus fiéis.
A Paróquia de Itoupava Central/Blumenau tem programado um culto para as 20 horas. No médio Vale, as comemorações começam às 19 horas, na Paróquia de Indaial, e às 20 horas, na Comunidade Cristo Redentor, em Timbó. No litoral, o culto inicia às 20 horas, em Itajaí.
Reforma: Esse movimento resultou na divisão da Igreja do Ocidente entre os "católicos romanos" de um lado e os "reformados" ou "protestantes" de outro; entre esses, surgiram várias igrejas, das quais se destacam o Luteranismo, de Martim Lutero. A Reforma teve intuito moralizador, colocando em plano de destaque a moral do indivíduo (conhecedor agora dos textos religiosos, após séculos em que estes eram o domínio privilegiado dos membros da hierarquia eclesiástica). Suas principais figuras foram Jan Huss (1370-1415), Martin Lutero (1483-1546) e João Calvino (1509-1564).

30 de out. de 2008

Eles Acreditavam em Deus I

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Galileu Galilei, astrônomo italiano
"A Matemática é o alfabeto que Deus usou para escrever o Universo".


Isaac Newton

" Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana."

29 de out. de 2008

Tremor no Paquistão deixa ao menos 160 mortos


Ao menos 160 pessoas morreram em um terremoto de 6,4 graus na escala Ritcher na Província do Baluquistão, no sudoeste do Paquistão. Os tremores foram sentidos a 70 km da cidade de Quetta, capital da Província, às 04h09 (horário local) desta quarta-feira. O epicentro foi registrado a uma profundidade de 10 km, de acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos.
Um alto funcionário da Província do Baluquistão disse esperar que o número de mortos suba ainda mais. Muitas casas foram destruídas pelo terremoto e outras sofreram danos por causa dos deslizamentos de terra que se seguiram ao tremor. Informações dão conta de que o governo da Província pediu ajuda ao Exército e que tropas e helicópteros foram enviados à região.

Segundo o major general Salim Nawaz, a área não é muito populosa e continua acessível às equipes que levam ajuda aos afetados.

Segundo Dilawar Khan, prefeito da cidade de Ziarat, duas áreas da região foram "fortemente atingidas". Segundo Khan, pelo menos 14 pessoas morreram em uma área de Ziarat e outras onze em outra parte da cidade. Outras mortes foram registradas no distrito de Pishin.

"Nós estávamos dormindo quando o terremoto começou. Nós pegamos as crianças e saímos de casa. O tremor continuou por mais de um minuto", disse um residente de Pishin. "Houve dois tremores, o segundo foi mais sério e todos fugiram de suas casas", disse Amjad Hussain, morador de Quetta.

A cidade de Quetta foi completamente destruída em um grande terremoto em 1935, que deixou cerca de 30 mil mortos. Outros 73 mil morreram em um terremoto no Paquistão em outubro de 2005.

Ator Joaquin Phoenix diz que quer deixar o cinema


O ator americano Joaquin Phoenix, 34, duas vezes indicado ao Oscar, disse que quer encerrar sua carreira no cinema no programa de TV "Extra" exibido nesta terça-feira.

Divulgação

Reese Witherspoon e Joaquin Phoenix em cena do longa-metragem "Johnny e June"
"Quero aproveitar esta ocasião para lhes dar a exclusividade: não vou mais fazer filmes", afirmou o ator.

Phoenix disse que, daqui para frente, vai se dedicar mais à música. Atualmente, o ator está em cartaz nos cinemas com o drama "Traídos pelo Destino".

Irmão do ator River Phoenix, morto por overdose em 1993, Joaquin foi indicado ao Oscar em 2006 por sua interpretação do cantor de música country Johnny Cash, em "Johnny e June".

Já havia recebido uma indicação à estatueta como melhor ator coadjuvante, em 2001, no filme "Gladiador".

28 de out. de 2008

EUA -Psicologia das Cores,Homens gastam mais com mulheres de vermelho


As mulheres que escolhem uma roupa vermelha para um encontro amoroso podem acabar descobrindo que o parceiro ficará mais atencioso e generoso, segundo um estudo realizado por pesquisadores americanos.
O estudo, realizado pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e publicado na revista acadêmica Journal of Personality and Social Psychology, encontrou ligações entre a cor vermelha e a atração física.
No experimento, voluntários homens receberam a informação de que tinham US$ 100 para gastar em um encontro amoroso. Depois, viram uma foto da potencial parceira e tiveram de dizer quanto estavam dispostos a gastar.
Na média, os homens disseram que gastariam mais com a mulher vestida em vermelho do que quando a mesma usava azul, verde, cinza ou branco. Os homens também se disseram mais atraídos pela mulher quando ela estava usando vermelho.
Esta é uma boa dica para um encontro promissor .

27 de out. de 2008

Escritora mais rica do mundo


A escritora britânica JK Rowling é a primeira pessoa que se tornou multimilionária graças à literatura, arrecadando cerca de 217 milhões de euros. Já vendeu mais de 375 milhões de exemplares dos sete volumes que integram a série infanto-juvenil do "Bruxinho Amigo" Harry Potter, traduzidos para mais de 60 idiomas, ela ganha
$20,60 p/s. A bruxaria teve um crescimento no meio das crianças e até mesmo no meio pedagógico, em vista que muitas professoras têm orientado seus alunos a lerem os livros do pequeno Bruxo. O caderno ZH, do jornal ZERO HORA, de 02/06/03, traz uma matéria com o título “ As bruxas andam soltas na educação”, provando que o tema tem sido tão sedutor, que já virou tese de doutorado de uma socióloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFGRS, basendo-se no poder de encantamento das bruxas.

25 de out. de 2008

Quando as Pedras Falam IV

Sodoma e Gomorra


Ebla possuía uma vasta biblioteca de aproximadamente 17 mil tabletes cuneiformes. Um desses tabletes foi publicado por Pettinato em 1976, e revelou algo surpreendente. A inscrição falava sobre cinco cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar. A mesma seqüência que aparece em Gênesis 14:2 e 8.

24 de out. de 2008

Quando as Pedras Falam III

Manuscritos do Mar Morto
A maior evidência histórica da autenticidade bíblica são os Manuscritos do Mar Morto. Os MM são uma grande quantidade de documentos encontrados em várias cavernas próximas ao Mar Morto, na Palestina. Foi provavelmente em 1947 que surgiram os primeiros deles numa caverna em Wadi Qumran, situada nas escarpas ocidentais do norte desse mar. Depois disso, foram achados outros tantos fragmentos de rolos de papiro e até livros inteiros, como o de Isaías.
Selo de Gedalias
A recente descoberta desenterrou a segunda prova de que o texto de Jeremias 38:1 foi baseado em fatos históricos confiáveis. Esse texto menciona os principais ministros do Rei Zedequias (597-586 a.C), o último rei de Judá: Jucal, filho de Selemias e Gedalias, filho de Pasur.

17 de out. de 2008

O papel dos africanos negros na história do povo de Deus VI

Esfinge de GIZA

De fato, a opinião erudita dominante até os autores da década de 60 era de que os egípcios eram caucasóides. Desde essa época,tem havido um silêncio geral sobre a etnia dos egípcios. Somente os afro-centristas têm ousado expressar uma opinião. Eles escrevem sem reservas que os egípcios eram africa-nos negros.A razão para o silêncio da comunidade acadêmica é que ela se encontra entre a faca e a parede.
Se ela falar dos egípcios como caucasóides, os estudiosos individualmente e a universidade em geral serão considerados racistas. Templo de Abu Simbel
Se, por outro lado,afirmar que os egípcios eram africanos negros, a âncora das âncoras da disciplina acadêmica, a longa história do Egito como fundamento das civilizações ocidentais, poderia ser posta em perigo e a egiptologia, disciplina que já se vê dotada de poucas verbas e marginalizada entre as comunidades universitárias por várias razões,poderia ser colocada nas margens da comunidade acadêmica, juntamente com o resto dos estudos sobre a África.Parece mais provável que os egípcios não fossem caucasóides,porque a designação “egípcios” claramente não designa uma etnia, mas uma cultura. É, não obstante, uma designação de uma cultura africana que perdurou aproximadamente 3.000 anos e afetou todos os povos que entraram em contato com ela; freqüentemente pelas mesmas razões que impressionaram os europeus que primeiro se defrontraram com seus monumentos majestosos em Giza e mais tarde em Luxor e Abu Simbel:poder, riqueza, estabilidade e sabedoria.
Templo de Luxor
Drº Peter Nash

16 de out. de 2008

Quando as Pedras Falam II


Verdadeiramente ao longo dos anos as “pedras estão falando”, estas são citações de arqueólogos estudiosos em arqueologia Bíblica:

O Dr.W.F Albright, talvez o arqeólogo mais famoso do século 20,disse: “não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a significativa historicidade da tradição do Antigo Testamento”. Archaeology and the Religion of Israel,pág.176

• Millar Burrows, da Universidade de Yale: “Em geral, porém, o trabalho arqueológico fortaleceu indiscutivelmente a confiabilidade do registro bíblico. Mais de um arqueólogo teve aumentado o respeito pela Bíblia pela experiência da escavação na Palestina.”- What Mean These Stones ?, pág 1

Prof.K.A Kitchen : “ Em termos de confiabilidade geral, o Antigo testamento se
sai notavelmente bem,visto que seus escritos e escritores são tratados com justiça e imparcialidade”. –On the Reability of the Old Testament, pág. 500.

Por mais agradáveis que possam ser estas citações, e outras mais, não devemos basear nossa fé na arqueologia porque, como todas as disciplinas, é ainda um esforço humano.
As pessoas têm que interpretar a evidência, e então sempre surge um elemento subjetivo. O que acontece quando alguém faz um achado que,na interpretação de alguns estudiosos, contradiz o relato bíblico?Nossa fé fica destruída? Por mais agradável que seja quando as interpretações arqueológicas se ajustam ao que cremos, nossa fé não deve repousar em pedras e inscrições, mas nas promessas de Deus,como nos são reveladas em Jesus Cristo.

Lição da Escola Sabatina,2º Trimestre de 2007, pág 56.

15 de out. de 2008

Quando as Pedras Falam I


No início do século 19, a Bíblia enfrentou uma série de ataques de muitas fontes.
Infelizmente, as maiores vieram dos próprios “estudiosos da bíblia”, que alegavam que não podíamos confiar nela e em suas histórias.
Todos os tipos de novas teorias foram propostas para explicar a origem da Bíblia, e embora fossem variados, eles tinham um ponto importante em comum: Todas levavam o relato bíblico ao descrédito. Curiosamente, quando esses ataques estavam na maior força, os arqueólogos começaram a fazer descobertas surpreendentes e, pouco a pouco, os desafios contra a Bíblia foram sendo respondidos.
“Levando em conta as descobertas passadas”, escreveu um famoso estudioso da Bíblia, pode-se esperar que os futuros achados arqueológicos continuarão a sustentar as tradições bíblicas.”- Edwin Yamauchi, The Stone and The Scriptures, pág 168.

“ Eu lhes digo, respondeu ele:- Se eles se calarem, as pedras clamarão.”

( Lc 19:40 )

14 de out. de 2008

A violência, a escola e você

Nenhum professor pode ser desrespeitado em seu trabalho, mas também é nosso papel compreender a realidade ao nosso redor para garantir que os jovens aprendam

Por Luis Carlos de Menezes


A onda de violência que atinge escolas no Brasil também é vista em outras partes do mundo. Nos últimos tempos, casos de jovens assassinados em nossas escolas se alternam com notícias de matanças múltiplas em colégios norte-americanos. Mais recentemente, no intervalo de poucos dias, sucederam-se notícias de agressões em que uma professora teve os dentes quebrados, outra teve um dedo decepado, outra ainda os cabelos queimados - e um professor foi morto a tiros.
Nessas horas me vem à mente a lembrança de um amigo de grande sabedoria e humanismo, cuja capacidade de esperança permitia enxergar além do imediato e vislumbrar saídas. Há pouco mais de dez anos, eu o ouvi pela última vez, pelo rádio, entrevistado justamente sobre a violência, que já se agravava. Paulo Freire parecia perplexo, pois a escola era para ele um cenário em que os conflitos são tratados, mas em nenhuma hipótese com agressões. Ao escrever agora sobre esse tema, lembro que meu velho amigo morreu antes que pudéssemos voltar a conversar e reconheço que preciso recuperar a sintonia com minhas heranças humanistas para propor ações em que a dimensão pedagógica se sobreponha à repressiva.
Sabemos que nenhuma escola é uma ilha, mas parte da sociedade. E no nosso caso essa sociedade tem-se embrutecido de forma espantosa. O roubo, o tráfico, a corrupção, o desrespeito e o preconceito levam a atos violentos e criminosos. Para recompor valores deteriorados e conseguir preparar os jovens para a vida, a escola não pode ignorar a violência em suas próprias práticas e precisa trazer as questões do mundo para a sala de aula.
Alunos agredidos, livros roubados, alunas assediadas, funcionários humilhados, ofensas entre professores e alunos. Todos esses são exemplos de situações internas à escola que precisam ser enfrentadas com a mesma firmeza com que debatemos a violência do mundo em geral. Do contrário, nosso papel formador não será cumprido. Tudo no ambiente escolar tem caráter pedagógico. Compreender como o abuso do álcool ameaça quem está ao volante (e também quem está nas ruas e no convívio doméstico), desenvolver projetos que mostrem como a intolerância, a injustiça e o preconceito resultam em violência (tanto entre nações como entre pessoas), estabelecer paralelos entre o que se vive na escola e o que se vê fora dela são apenas alguns exemplos de como não fugir dessa difícil questão.
Numa sociedade violenta, a escola deve se contrapor abertamente à cultura de agressões. Acredito que as situações que dizem respeito a questões internas devem ser tratadas nos conselhos de classe, identificando responsabilidades, garantindo reparações e promovendo formação. Mas a atitude firme contra a violência deve antecipar-se aos fatos como parte do projeto educativo. Turmas de alunos e novos professores devem ser recebidos a cada ano com um diálogo de compromisso, que apresente e aperfeiçoe as regras de convívio, para que não se desrespeitem os mestres em seu trabalho nem os jovens em seu aprendizado. Como meios e fins devem ser compatíveis, são necessários tempo e instalações, especialmente previstos para o convívio, pois quem é tratado como gado ou fera, enquadrado em carteiras perfiladas ou coletivamente abandonado em pátios áridos, mais facilmente vai se comportar como gado ou fera.

9 de out. de 2008

O Dia do Perdão

No dia do perdão, o Yom Kippur relembra a história de quando Moisés desceu do Monte Sinai para encontrar Arão e os israelitas que admiravam o bezerro de ouro. Moisés ficou furioso. Em vez de adorar Deus, seu povo estava adorando uma imagem. No auge da fúria, ele jogou os dez mandamentos no chão e quebrou as tábuas de pedra. Moisés voltou para o Monte Sinai em busca do perdão de Deus para os israelitas e pediu novas tábuas de pedra. Deus perdoou os pecados do povo e, com um novo par de tábuas de pedra, Moisés retornou para os israelitas no décimo dia do Tishri e disse:
E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, jejuareis e nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos vossos pecados perante o Senhor. É um sábado de descanso para vós, e devereis jejuar; isto é estatuto perpétuo. (Levítico 16:29-31)
A vida de um judeu depende de sua decisão de se tornar melhor durante os perídos de feriado sagrado por meio do teshuvah (penitência), tzedakah (caridade) e tfiloh (orações).
Conhecendo o feriado
De acordo com o Talmud, a celebração do Yom Kippur pode purificar somente os pecados entre o homem e Deus. Para limpar os pecados contra outra pessoa, você deve falar com aquela pessoa para buscar uma reconciliação. No mínimo, você deve pedir desculpas por suas ações e, se possível, corrigir qualquer ato errado que você tenha cometido. Isso deve ser feito durante os dias de esplendor, antes da realização do Yom Kippur.
Além do teshuvah, o período de feriados divinos é uma época de grande generosidade e tzedakah. Um antigo costume, conhecido como Kapparot, é bastante comum na manhã anterior ao Yom Kippur. Nem todos os judeus seguem esse costume. A prática mudou um pouco durante os anos, mas o significado permanece o mesmo. É um ato de penitência para os pecados cometidos. Para realizar um Kapparot hoje, você pega um lenço ou um pequeno saco de tecido cheio de dinheiro (simbolizando a compensação por seus pecados) e o balança sobre sua cabeça (como se estivesse oferecendo-o para Deus) ao mesmo tempo que faz uma oração. Depois de realizar o ritual, você dá o dinheiro para caridade.
O Yom Kippur é conhecido como o "sábado dos sábados". Por isso, ninguém deve trabalhar nesse dia. Há outras restrições também. A menos que existam recomendações médicas, no Yom Kippur a pessoa deve fazer um jejum de 25 horas, que começa no fim do dia anterior ao Yom Kippur e termina na noite do dia do feriado. Nesse período, você não deve consumir nenhuma comida ou bebida, inclusive água. De acordo com o Talmud, o jejum também inclui abster-se de:
tomar banho ou ducha (qualquer tipo de banho, na verdade. Alguns judeus se permitem lavar as mãos depois de ir ao banheiro);
utilizar perfumes, óleos, loções, desodorantes (em inglês) ou cosméticos no corpo;
usar sapatos de couro (é muito comum ver homens e mulheres usando calçados de lona);
atividade sexual.
Para se preparar para o jejum, uma refeição semelhante à refeição sabática tradicional é servida. Eles abençoam o Chalá, um tipo especial de pão muito comum nas celebrações judaicas. Depois da refeição, é comum acender velas. Acender as velas e abençoar o chalá são ações tradicionais que inauguram os dias santos.
Este homem usa um solidéu branco e um xale (talis).
Para simbolizar a pureza, é comum que homens e mulheres vistam branco no Yom Kippur. Por exemplo, os homens usam solidéus brancos (kipás, quipás ou yarmulkes). Também simbolizando a pureza, os rolos do Torá podem estar enrolados em panos brancos e a arca (onde os rolos do Torá são armazenados) é enrolada em uma cortina branca.
Serviços
Diferentemente dos eventos semanais "tradicionais" do Shabbat, que acontecem na noite de sexta-feira e na manhã do sábado, os eventos dos feriados religiosos são únicos. Esses eventos são mais longos do que o Shabbat, começam bem cedo (às 7 ou 8 horas da manhã) e duram até a tarde. No Yom Kippur, uma pausa é feita antes que os eventos da tarde e da noite comecem. Um livro de orações especiais, chamado Machzor, é utilizado nos eventos do Yom Kippur (e do Rosh Hashaná). O Machzor contém as orações específicas para os feriados mais importantes.
Durante esse período de 24 horas no Yom Kippur, existem cinco eventos:
Kol Nidrei - evento da noite que marca o começo do Yom Kippur
Shacharit - evento matutino que acontece cedo, com a leitura do Torá
Musaf - segundo evento matutino de leitura do Torá
Mincha - evento vespertino de leitura do Torá e do Livro de Jonas
Neilah - evento final
O primeiro evento, Kol Nidrei, começa antes do pôr-do-sol, quando o Sol ainda está no horizonte. Os homens vestem xales de lã, conhecidos como talit, nos eventos Kol Nidrei. Isso é significativo porque os talit não costumam ser utilizados nos eventos noturnos. Traduzido como "todos os votos", o evento Kol Nidrei começa com o cantor e a congregação dizendo a oração Kol Nidrei três vezes. Esse evento libera você de quaisquer votos que tenha feito a Deus no ano passado que não vai conseguir manter no ano seguinte.
Depois de usar o tallit nos eventos Kol Nidrei, os homens deixam seus xales na sinagoga, prontos para serem usados na manhã seguinte
Para chegar à redenção, a pessoa deve se confessar. O Vidúy, ou confissão, é uma parte importante do Yom Kippur. Os dois tipos de confissão, Ál chét e Ashamnu, ajudam os judeus a repensarem suas transgressões. Os pecados são recitados e expressados no plural ("Nós temos culpa de...") para que o indivíduo e toda a comunidade possam se redimir e procurar perdão de uma só vez. O Slichot (preces penitenciais) também é recitado no primeiro evento e durante o período do Yom Kippur.
O evento matutino, Shacharit, começa cedo e as orações continuam durante o dia. Até o Musaf, os fiéis recitam uma oração especial, o Yizkor ("Que Deus lembre"), e fazem uma oração (tzedekah) em memória daqueles que partiram. Geralmente, os judeus acendem a vela Yarzheit antes do evento de Kol Nidrei para lembrar aqueles que morreram e deixam a vela queimar até a noite seguinte, quando o pôr-do-sol anuncia o fim do feriado de Yom Kippur.
Os portões (do paraíso) estão "abertos" no começo da Rosh Hashaná - assim se inicia a comunicação dos pecados do homem a Deus. A celebração do Yom Kippur termina com o Neilah, que significa "fechando o portão." A arca permanece aberta durante todo o evento, indicando que os portões do paraíso estão abertos para as orações finais. Como a arca permanece aberta, é comum que as pessoas continuem em pé durante o Neilah. É nesse momento que os judeus fazem a prece final por perdão, pedindo a Deus que sele seus nomes no "Livro da Vida" e traga a promessa de um bom ano novo.
O shofar é tocado na sinagoga para anunciar a conclusão do Neilah e o fim do feriado de Yom Kippur
O Neilah acaba com o som alto do shofar e a congregação grita: "Le'shanah haba'ab bi-Yerushalayim" - "Até o próximo ano em Jerusalém!"

8 de out. de 2008

Sabe porque a aliança se usa no quarto dedo?

Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente...
Os polegares representam os pais.
Os indicadores representam teus irmãos e amigos.
O dedo médio representa a ti mesmo.
O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.
O dedo mindinho representa teus filhos.
Agora junta tuas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a ti mesmo, como na imagem....

Agora tenta separar de forma paralela teus polegares (representam teus pais), você vai notar que eles se separam porque teus pais não estão destinados a viver contigo ate o dia da tua morte, una os dedos novamente.
Agora tenta separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.
Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam teus filhos) estes também se abrem porque teus filhos crescem e quando já não precisam mais de nos, se vão, una os dedos novamente.
Finalmente, tente separar teus dedos anelares (o quarto dedo que representa teu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegues separá-los. Isso se deve ao fato de que um casal esta destinado a estar unido ate o último dia da sua vida e é por isso que o anel se usa neste dedo.

Algo curioso, mas legal saber

"Somos ótimos para detectar as falhas dos outros, mas míopes para enxergar as nossas". Augusto Jorge Cury.
"Duas pequenas palavras que podem fazer a diferença: COMECE AGORA." Mary C. Crowley

7 de out. de 2008

Zípora e Moisés, Percepção espiritual nos momentos de crise


Texto Bíblico: Êxodo 4.18-26
Ao estudar este texto que implica a circuncisão de Gérson, filho de Moisés, podemos levantar muitas perguntas. Por que Moisés quase morreu antes de cumprir sua missão? Por que Zípora teve que intervir de forma tão violenta? O que faltava a Moisés para se tornar um servo de Deus completo? Questões difíceis, mas não conseguimos impedir que elas invadam nosso imaginário em nossos momentos devocionais. O que há nas entrelinhas deste relato?
Para responder a estas perguntas será necessário fazer um outra leitura do texto, considerando as identidades étnicas de cada povo. É preciso perceber como cada povo entende a atuação de Deus para o bem e para o mal.
1. O contexto do evento
Este texto trabalha com pelo menos duas culturas muito distintas: a cultura midianita e a egípcia, na qual Moisés fora criado. No Egito a religião era oficial, politeísta, praticada no templo e servia, entre outras coisas, para legitimar o faraó como uma divindade a ser adorada. No Egito, o sacerdote “morava” no templo e a religião não era incentivada fora do espaço sagrado. A religião existia para servir ao faraó, posição que Moisés possivelmente teria ocupado se não tivesse matado um egípcio em favor de um hebreu (Êx 2.11-14).
Já entre os beduínos do deserto, o culto era um elemento dinâmico da vida familiar e um homem jamais ocuparia a posição de Deus. Os beduínos não entendiam templos como espaços onde se encontrariam com seu Deus. Para eles Deus morava na montanha, olhava para tudo que acontecia e acompanhava as peregrinações das famílias, podendo ser adorado em qualquer lugar em que a família acampasse.
Os beduínos tinham tendências monoteístas, isto é, não adoravam vários deuses, mas adoravam ao Deus que chamavam “Deus dos Pais”, porque este Deus, em algum momento da história daquela família, se revelara ao patriarca do clã. Sendo Jetro um descendente de Midiã, e Midiã fora um dos filhos de Abraão com Quetura, é muito provável que o “Deus dos Pais” dos midianitas fosse entendido como o mesmo “Deus de Abraão”. Este sistema de vida exigia um sacerdócio muito dinâmico e pouco exclusivo, com capacidade de ser exercido fora de um templo e por diversas pessoas da família.
2.Os personagens do Evento Entre nossos personagens está Zípora, mas para entende-la temos que entender Jetro, o sogro de Moisés. Jetro é apresentado com diferentes nomes ao longo da Bíblia (Reuel ou Hobabe - Êx 3.1, Nm 10.29 e Jz 4.11), também é chamado de quenita (Jz 1.16, Nm 10.29). Os quenitas eram uma das subtribos midianitas, por isso midianita ou quenita traduz a mesma idéia. Esta tribo dará abrigo aos israelitas mais adiante na história, quando fugirem do faraó (Nm 24.21,22).
Os povos do norte da África, como egípcios e líbios, estão bastante presentes na cultura bíblica, os cananitas são descendentes de Cam, filho de Noé, cuja reputação é a de ser o pai dos povos africanos. Mas a referência aos cuchitas é como uma menção aos povos negros, mais negros que os demais. Quando o texto bíblico diz que a esposa de Moisés era cuchita, está chamando Zípora de mulher negra (Nm 12). Zípora é a única mulher da Bíblia que circuncida um menino, isso era função de sacerdotes homens, mas muito provavelmente ela aprendeu com seu pai, no dinamismo da vida do clã, já que Jetro não tinha filhos homens (Êx 2.16) e com a idade já não devia enxergar tão bem a ponto de proceder a uma cirurgia tão delicada no corpo de seus netinhos recém-nascidos.
Moisés foi um descendente da tribo de Levi, cujas funções sacerdotais ainda viriam a ser assumidas na vida do povo de Israel. Neste momento da história nada disso estava definido. Deus ainda não designara os levitas para o sacerdócio, e mesmo quando designou, Moisés jamais foi sacerdote, Arão sim, mas Moisés sempre é apresentado como profeta, a pessoa que transmite as palavras de Deus. Por causa dos costumes midianitas, a sacerdotisa da família era Zípora. E Gérson era o filho primogênito do casal (Êx 2.11-22).
Túmulo de Jetro e Zípora

3. Os conflitos do evento
A formação de Moisés no Egito não considerava a existência de um “Deus dos Pais”. Ele foi criado num ambiente de panteão, com mais de cem divindades diferentes, onde cada qual tinha sua função, mas nenhuma era ligada à vida familiar. Moisés não fora criado com os hebreus, mas no palácio do faraó. Sua religião original era politeísta.
Não devemos pensar em Moisés como alguém que já conhecesse Javé desde que nascera. Assim como nós, Moisés aprendeu a conhecer a Deus durante a caminhada. Muitas experiências com Deus foram novidades para ele, pois ele não tinha uma cartilha a seguir. Um Deus da família era um conceito muito novo para Moisés, foi uma experiência que teve a partir de seu contato com Jetro e Zípora.
Na primeira vez que se encontrou com Deus (Êx 3.1-4.17) travou-se um longo diálogo no qual Deus se apresentou a Moisés justamente como o “Deus dos Pais” (Êx 3.6). Ele recebeu seu chamado no território ocupado por Midiã, e sua forma de entender a atuação de Deus foi aprendida com a família de Jetro. Isso continuou acontecendo depois, quando seu sogro continuou dando-lhe orientações (Êx 18).
Quando Moisés estava à beira da morte (Êx 4.24) ele não tinha noção do que fazer, mas Zípora, sim! Ela conhecera Javé antes de Moisés! E ela era filha de um sacerdote! Aprendera as funções sacerdotais, como a de circuncidar uma criança.
Zípora, em sua sensibilidade espiritual, parece ter entendido algo que nem Moisés captou. Quando Deus disse que, se o faraó não libertasse Israel, o primogênito de Javé, Ele mataria o primogênito de faraó (Êx 4.22,23) subentende-se que Deus estava prestes a agir como Deus de morte contra todo aquele que não pertencesse a Ele. Se a circuncisão já era praticada entre os midianitas desde os dias de Abraão como sinal da aliança entre Abraão e Deus e como símbolo da pertença a Javé, Zípora conhecia estas tradições. Imediatamente ela tomou a iniciativa de circuncidar Gérson, que agora pertencia a Javé.
Na Bíblia muitas vezes a palavra “pé” é usada para designar o órgão genital masculino, pois no hebraico antigo não existe uma palavra específica para esta parte do corpo. Quando Zípora atirou o prepúcio do menino nos pés de Moisés, foi como dizer: “faça agora você a sua parte”: a sua aliança com Javé, pois até aquele momento Moisés tinha uma missão, mas ele não tinha feito sua aliança com o Deus de Abraão!

4. As soluções do evento
Somos ensinados, em nossa vida cristã, que o sacerdócio do lar pertence ao chefe da família. Recentemente, num congresso da MCA, fizeram-nos a seguinte pergunta: “O que devo fazer quando meu marido, cristão, não quer assumir a responsabilidade espiritual da vida da família?”.
Atualmente muitas famílias são regidas por suas mães por não terem mais a presença do pai no meio delas, esse é um quadro que se torna cada vez mais comum na sociedade. Em muitas outras a presença do pai existe, mas estes se omitem na educação espiritual de seus filhos, deixando uma sobrecarga nas costas das mães.
Zípora e Moisés nos ensinam que o compromisso da aliança com Deus tem que ser de ambos e que, por mais que um dos cônjuges se esforce em transmitir esta aliança a seus filhos, o outro tem que fazer sua parte também! Não há compromisso com Deus que não envolva todas as partes de nossa vida, inclusive o nosso corpo inteiro.

4 de out. de 2008

Terapia Famíliar


Prof.Marco Valentin
Especialista em Educação e Pós-Graduado na área de Terapia Familiar e de Casal AGATEF-576/07
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