30 de set. de 2008

A Origem das Etnias I

(Clic na imagem para ampliar )
( Professor Orlando Rubem Ritter )
O criacionismo defende que,após a Criação,havia uma só língua,ou seja,uma só estrutura lingüística,com um vocabulário comum,como pode ser observado em Gênesis 11:1. Entretanto, essa língua comum foi um dos fatores utilizados pelo ser humano para violar uma das primeiras recomendações divinas, a de encher e dominar a Terra. De fato, opondo-se a esse claro desígnio de Deus, o ser humano começou a construir uma cidade e uma torre,”para não serem espalhados pela superfície da terra”.Foi essa, em parte, a razão pela qual o mesmo Deus que havia dado a linguagem aos homens deu origem a várias famílias lingüísticas (Gên 11:7), em resultado do que a humanidade acabou se espalhando por todo o planeta. O ponto de vista criacionista, baseado no relato bíblico, explica assim não só a unidade, mas também a diversidade das línguas. O Primeiro homem, Adão, ou Adam ( em Aramaico ), que dizer “Tornar Vermelho” ou “Ficar Vermelho”, o que sugere que a pele dele tinha coloração avermelhada ( é bom lembrar que El foi feito da terra 0 . Na tradição hindu,aparece um ancestral Adamu; e na tradição sumeriana, a mais antiga civilização pós-diluviana, aparece Adapa. Segundo essa tradição, Adapa vivia num país onde não havia morte, o ar era puro e a água , limpa. Mas Adapa acabou perdendo o direito à imortalidade. Várias culturas possuem relatos que mostram uma origem comum para a humanidade,com Adão e Eva, no jardim do Éden. Um fato interessante é a sugestão que há nas características dos filhos de Noé; com 480 anos Deus lhe ordenou que construísse a arca. Com 500 anos nasceu-lhe o primeiro filho: Jafé; os dói outros nasceram com dois nãos de diferença cada; Sem e Cão. Há indícios que as características diferenciadas entre eles seja uma possibilidade de explicação para a variação étnica verificada entre os seres humanos, essa diferença também poderia ser explicada pelas esposas dos filhos de Noé . Elas poderiam ser bastante diferentes entre si, já que provavelmente na tinham parentesco. Assim, entre os netos de Noé já poderia haver certa diferenciação, Mas certamente essas diferenças se acentuariam mais com o isolamento geográfico que ocorreu depois do Dilúvio. Jafé possivelmente tenha nascido com a pele diferente da dos pais e um pouco mais clara,considerando-se as etnias que se originaram dele,ou seja, os caucasianos.
Curiosamente o significado do nome Sem é “nome”. Isso é estranho,mas o plano de Deus era que esse “Nome” preservasse justamente o nome da família de Deus. Sem originou os povos semitas que, de fato contribuíram para manter viva a religião monoteísta. Cão significa “Quente”. Possivelmente sua bagagem genética tenha sido remodelada por Deus para enfrentar as regiões mais quentes que haveria no mundo, após o Dilúvio. Mas é claro que devemos levar em conta o fato da adaptação biológica natural e o fator isolamento geográfico. Gênesis 9;19 diz que desse três homens Sem,Cão e Jafé, se povoou a Terra, originando-se as etnias e as línguas. O Mundo passou por grande fragmentação geográfica e mudanças climáticas e topográficas, o que favoreceu a variabilidade em diversos aspectos).
O Professor Orlando Rubem Ritter, natural de Porto Alegre, RS. Formado em MATEMÁTICA pela USP, é também mestre em educação pela Andrews University, nos Estados Unidos, além de ter sido diretor de faculdades e fundador de escolas, foi professor de matemática e física por mais de 30 anos, e professo de ciências e Religião por mais de 40 anos. Atualmente é coordenador do curso de Pedagogia do Centro Universitário Adventista, Campus 1 ( São Paulo )

Os Judeus comemoram o ano 5.769.


Judeus de todo o mundo comemoraram o Rosh Hashaná ( que significa cabeça do Ano em Hebraico e ocorre nos dois primeiros dias do mês Tishrei,segundo a tradição judaica,o primeiro dia desse mês marca a criação do homem por Deus ), o Ano Novo judaico, na noite da ultima segunda-feira (29). Para saudar a chegada do ano 5769, as famílias seguem a tradição: reúnem-se para jantar, além de comparecerem às sinagogas para orações.
Nas sinagogas, o Rosh Hashaná é comemorado com orações e com o toque do Shofar, um instrumento feito de chifre de carneiro e que avisa sobre a chegada dos “Dias de Arrependimento”, que culminam com Yom Kipur – o Dia do Perdão, na noite de 08 de outubro. O Yom Kipur é a data mais sagrada do calendário judaico, em que se faz jejum para atingir uma introspecção completa e pede-se o perdão dos pecados cometidos. Em Yom Kipur, o homem deve responder perante DEUS à pergunta: ” Que tipo de pessoa eu me tornei ?
Na religião judaica existe uma simbologia forte nos rituais, centrada nos alimentos. O pão redondo( Chala Agula) simboliza os ciclos da vida pão usado no Shabat (Sábado) dia de descanso,entre o pôr-do-sol de sexta-feira e o de sábado, a maçã com mel simboliza a idéia de se ter um ano doce, assim com a romã significa uma disposição para que a nossa vida tenha tantos méritos como as sementes dessa fruta.



Shaná Tová ! (Feliz Ano Novo )

27 de set. de 2008

O que são Mensagens Subliminares ?


A percepção subliminar é a capacidade do ser humano de captar de forma inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que o consciente. Como exemplo, imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente identificados. Dados que passariam despercebidos pela mente consciente seriam na verdade interpretados e guardados. Por isso,todos os programas de Tv,musicais,desenhoe e filmes, deveriam passar por um rigoroso processo de seleção famíliar,para que a influência dos mesmos possam ser devidamente contidas pelos pais.

25 de set. de 2008

O papel dos africanos negros na história do povo de Deus V


Os leitores renascentistas da literatura clássica eram recordados regularmente de que os gregos e romanos consideravam os egípcios, e ocasionalmente os etíopes, como os inventores da civilização. Adicionando a isso as tradições de várias interações de matriarcas e patriarcas do Antigo Testamento com a superpotência, adicionando além disso afirmações da tradição israelita de que o grande herói, líder e profeta do AT, Moisés, foi educado no palácio do Egito, e adicionando ainda as freqüentes menções nos escritos proféticos que representam o Egito como uma ameaça constante à própria soberania de Deus, começaremos a entender a importância do lugar do Egito na imaginação de nossos antepassados intelectuais. Foi somente quando o ideal de progresso do iluminismo tornou-se dominante, que o Egito deixou de ser o modelo de grande civilização. Não obstante, um indício da persistência do Egito na imaginação da mente ocidental pode ser encontrado ainda hoje no verso de cada nota de 1 dólar impressa nos Estados Unidos. A pirâmide coberta com o olho onisciente é uma homenagem dos pais fundadores estadunidenses às crenças místicas na sabedoria, poder e estabilidade da pirâmide como ícone do Egito. Como foi mencionado acima, supunha-se que os atores desse suposto prólogo à civilização ocidental fossem caucasóides. De fato, a opinião erudita dominante até o autores da década de 60 era de que os egípcios eram caucasóides11. Desde essa época, tem havido um silêncio geral sobre a etnia dos egípcios. Somente os afro-centristas têm ousado expressar uma opinião. Eles escrevem sem reservas que os egípcios eram africanos negros. ( Drº Peter Nash )

O que é Bullying ?


É um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz/es de se defender. A palavra "Bully" significa "valentão", o autor das agressões. A vítima, ou alvo, é a que sofre os efeitos delas. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

24 de set. de 2008

Por que o Brasil sempre abre as sessões da ONU?


Uma tradição de 61 anos .
Não há nenhuma regra escrita sobre isso, trata-se apenas de uma tradição consolidada durante anos.
Como a primeira sessão especial da assembléia Geral da Nações Unidas, em 1947,foi inaugurada com um discurso do chefe da delegação brasileira, o gaucho de Alegrete, Osvaldo Aranha, o costume desde então tem sido reservar ao representante do Brasil essa honraria,todos os anos. Osvaldo Aranha ( 1894-1960 ) foi Intendente (prefeito) de Alegrete,deputado federal, líder da Revolução de 30 e ministro da Relações Exteriores. Ainda em 1947, ele presidiu a 2ª Assembléia Geral,famosa por criar Israel,mas essa é uma outra história.

Qual a relação entre O Super-Homem e Cristo ?


Klark Kent ( Jesus Cristo)
A versão de Super-homem de 1978 é realmente parecida com a história de Jesus Cristo. Originalmente os inventores Jerry Siegel e Joe Shuster fizeram seu super-homem de acordo com suas raízes judaicas,estudiosos do personagem alegam que esta semelhança não é por acaso,pois a idéia central era criar um "Salvador da Humnidade" baseado na pessoa de Cristo,assim foi concebido Super-Man,vindo do céu e criado pelos pais terrenos ( Assim como Cristo foi criado por José ( Jonathan Kent) e Maria ( Martha Kent ), Lex Luthor ( Lùcifer)

19 de set. de 2008

Pacto de Gravidez Nos Estados Unidos

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Dezessete adolescentes do Gloucester High School, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, estão grávidas. A direção do colégio suspeita de pacto entre as meninas,inspiradas pelo filme JUNO, todas com idades inferiores a quinze anos .
A história de Juno (2007) é simples: uma menina esperta "acidentalmente" engravida de seu melhor amigo, na única noite que passaram juntos. Ela decide entregar o bebê para adoção - e inicia uma convivência com o casal que vai adotá-lo enquanto segue com sua vida cotidiana, agora complicada pela barriga que cresce.
O Grande sucesso do filme JUNO se deve a sua roteirista-sensação do momento, blogueira, ex-stripper, ex-operadora de tele-sexo, dona de um estilo invejável, tem abalado a opinião pública norte americana conservadora com relação a sua conquista do oscar de melhor roteiro.

"Mensagens" nos Vídeo Games


Segundo especialistas, pode se verificar que em muitos jogos de vídeo game há conteúdo de mensagens subliminares que estimulam seus usuários a pratica da violência, como geralmente os pais não tem acesso aos mesmos,quando ocorre o ato, infelizmente somente depois se constata que vários indícios foram deixados para trás;
Um dos grandes exemplos é o massacre de Columbine que aconteceu em 20 de abril de 1999 no Condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, no Instituto Columbine, onde os estudantes Eric Harris (apelido ReB), de 18 anos, e Dylan Klebold (apelido VoDkA), de 17 anos, atiraram em vários colegas e professores resultando na morte de 13 pessoas , os jovens além de ter acesso a armas de fogo e treinamento militar, treinavam também em jogos de vídeo na primeira pessoa para adquirir mais agilidade e precisão nos tiros, fato que se constatou no ato executado por eles. Quando seus quartos foram abertos se verificou vários indicios de violencia e brutalidade deixados em mensagens de vídeo,cartas e nos jogos de computador, se antes tivesem sido monitorados, quem sabe o massacre poderia ter sido evitado. Você acompanha os jogos de seus filhos ??

18 de set. de 2008

O Papel dos africanos negros na historia do povo de Deus IV


Esta reflexão toma como base a Europa da renascença, nessa época, a ciência flertou abertamente com a religião e o misticismo, e o Egito era um monumento a todas as três formas de sabedoria e “verdade”. As pirâmides e a grande esfinge eram realizações de engenharia de primeira magnitude,ultrapassando amplamente qualquer uma das belezas arquitetônicas da Europa. A mumificação do corpo foi entendida como representação de uma profunda crença de uma vida além deste mundo e, assim, como vislumbre de um povo profundamente religioso, que, embora claramente distinto da Europa cristã, mostrava preocupações similares sobre sua finitude e esperança de continuação de sua existência além do túmulo. Além disso,suas fantásticas representações das divindades egípcias com corpos humanos e cabeças de animais, e com gatos e falcões, combinavam bem com um povo europeu que estava somente na metade do caminho da alquimia para a química. È claro que a grandeza e estabilidade pura do Egito eram valores que atraíam a visão européia dominante de civilização e cultura da elite durante a Renascença. Essa coincidência dos valores da Renascença com as relíquias egípcias é importante, mas também está fundamentada no conhecimento de que os gregos consideravam os egípcios os seus predecessores e professores culturais.
Tanto Platão quanto Aristóteles desceram ao Egito para estudar ( segundo registros de Heródoto ), isto demonstra claramente que a “filosofia grega” teve se não totalmente ou integralmente, grande Gênesis no Egito e não na Grécia. Durante o período Romano, o Egito foi uma província privilegiada,como tinha sido sob o domínio dos persas.Rituais culturais egípcios,que encontraram espaço até mesmo nos templos de Atenas durante o período grego, eram uma ameaça à própria soberania de Roma. Os leitores renascentistas da literatura clássica eram recordados regularmente de que os gregos e romanos consideravam os egípcios, e ocasionalmente os etíopes,como os inventores da civilização. ( Drº Nash )

16 de set. de 2008

A primeira converção fora do Arraial de Israel


Durante muitos séculos o povo de israel acreditava ser exclusividade de Deus no que se refere a salvação ,é bem verdade que o plano original era exatamente iniciar por eles um processo de reestruturação da verdadeira adoração, para que os outros povos vissem em israel um exemplo a ser seguido, mas era necessário que antes de mais nada o prório povo entendesse qual era o seu papel,infelizmente o que a história conta foi ao contrario do propósito divino. Abenção de ter sido o povo escolhido, tornou israel arrogante ,excludente endurecendo o seu coração para as coisas celestiais e aterrando seus dons em propositos materiais. Percebendo a ostilidade de seu povo ao iniciar um processo de perseguição aos dicipulos que culminou na morte de Estevão ( Atos 7:59-60),Deus transformou o mal em bem, o evangelho começou a ser pregado em Samaria,um dos icones deste trabalho foi Filipe ( Atos 8:4-8), estando ele a ministrar em Samaria foi tomado pelo Espírito Santo e foi até GAZA (Atos 8:26), chegando lá encontrou um etíope, que foi a Jerusalém para adorar e muito provavelmente,voltava desapontado.Depressa ele teria descoberto que, sendo gentio( não judeu) e eunuco, ele era duplamente descualificado para adorar no pátio dos judeus (Dt 23:1 ). Uma nova luz dissipou seu desânimo quando aprendeu daquele que,por sua morte, derrubou a parede de separação (Ef 2:14). Em resposta às maravilhosas novas que ouviu,o eunuco pediu que Filipe que o batizasse. E aqui temos o registro da primeira conversão de um gentio ao cristianismo, um africano rico e poderoso.

12 de set. de 2008

Faraós Negros


Um capítulo esquecido da história fala de um tempo em que reis do interior da África conquistaram o Antigo Egito

No ano de 730 a.C., um homem chamado Piye chegou à conclusão de que a única maneira de salvar o Egito de si mesmo era invadi-lo. E muito sangue iria correr antes de chegar o momento da redenção.

"Preparem as melhores montarias de seus estábulos", ordenou ele a seus comandantes. A magnífica civilização que construíra as grandes pirâmides havia perdido o rumo, destroçada por medíocres chefes guerreiros.

Durante duas décadas, Piye estivera à frente do próprio reino na Núbia, um trecho da África situado quase todo no atual Sudão. Mas ele também se via como o verdadeiro Senhor do Egito, o legítimo herdeiro das tradições espirituais mantidas por faraós, como Ramsés II e Tutmés III. Como Piye provavelmente jamais colocara de fato os pés no Baixo Egito, houve quem não levasse a sério suas reivindicações. Agora, contudo, Piye iria testemunhar com os próprios olhos a submissão do Egito decadente.

Suas tropas seguiram para o norte, navegando pelo rio Nilo. E desembarcaram em Tebas, capital do Alto Egito. Convencido de que havia uma maneira apropriada de travar guerras santas, Piye ordenou aos soldados que, antes do combate, se purificassem com um banho no Nilo, vestissem panos de qualidade e aspergissem sobre o corpo a água do templo em Karnak, um local santo para Amon, o deus solar com cabeça de carneiro, considerado por Piye como a sua divindade pessoal. Assim consagrados, o comandante e suas tropas passaram a enfrentar todos os exércitos que cruzavam pelo caminho.


No fim de uma campanha de um ano, todos os chefes guerreiros do Egito haviam capitulado - incluindo Tefnakht, o líder do delta, que enviou uma mensagem a Piye: "Seja clemente! Não posso contemplar o teu semblante nos dias de vergonha nem me erguer diante de tua chama, pois temo a tua grandeza". Em troca da própria vida, os derrotados conclamaram Piye a adorar em seus templos, a ficar com suas jóias mais refulgentes e a apoderar-se de seus bons cavalos.

O conquistador não se fez de rogado. E então, diante de seus vassalos que tremiam de medo, o recém-sagrado Senhor das Duas Terras fez algo extraordinário: após embarcar seu exército e seu butim, içou velas rumo ao sul, navegou de volta para casa, na Núbia, e jamais voltou ao Egito

Em 715 a.C., quando Piye morreu, encerrando um reinado de 35 anos, seus súditos atenderam a seu desejo e o enterraram em uma pirâmide de estilo egípcio, juntamente com quatro de seus amados cavalos. Piye foi o primeiro faraó a ser sepultado dessa maneira em mais de 500 anos.

É uma pena, portanto, que nada do semblante literal desse grande núbio tenha sobrevivido. As imagens de Piye nos elaborados blocos de granito, conhecidos como estelas, e que registram sua conquista do Egito, há muito foram apagadas. Em um relevo no templo da capital núbia de Napata, restaram apenas as pernas de Piye. Só temos certeza de um único detalhe físico do faraó: a cor de sua pele, que era NEGRA .

O Papel dos Afrianos Negros na História do Povo de Deus III


Neste artigo o Dr. Nash inicia sugerindo que o mundo antigo era um mundo consideravelmente mais escuro do que temos suposto nos últimos 300 anos. è um mundo que também era consideravelmente mais complexo do que nos acostumamos a aceitar. Geralmente isso acontece porque a maioria dos ocidentais têm,na melhor das hipóteses,apenas algumas poucas horas de aula de história da Antiguidade durante a sua educação escolar. para a maioria de nós, a história começou com os gregos e romanos, que são tidos como os progenitores diretos da civilização ocidental.
Nessas cadeiras introdutorias panorâmicas,que pretendem esboçar os datalhes importantes da história "do mundo", os egípcios recebem um aceno obrigatório de reconhecimento como os antepassados idosos e venerados, mas quase irrelevantes, enquanto os cananeus,os fenicíos,os etíopes e os libios são meramente reconhecidos como tendo existido como vozes de fundo nos exercícios de aquecimento antes das notas de abertura do oratório do nascimento da civilização ocidental. Os israelitas,no currículo teológico,são mencionados,mas só funcionalmente na sua atribuição de pre´-cristãos. Ironicamente, a Europa e, subsequentemente, as Américas adotaram o Egito como parte do Ocidente. O Livro Uma História da Arte, de Jason, conhecido por diversas gerações de estudantes universitários da América do Norte como arruinador de orçamentos ou destruidor de mochilas,começa com a arte egípcia.Nos três volumes da obra Vercoutter, A imagem dos negros na arte ocidental, o primeiro volume é intitulado Dos faráos à queda do Império Romano. A Europa da Renascença ficou pasma com as realizações do Egito, e essa fascinação aberta continuou até o iluminismo.

Quem são os 144 mil de Apocalipse 14?


Em Apocalipse 14 encontramos uma estrutura proléptica, na qual primeiro é descrito o grupo dos 144 mil (versos 1-5), para então serem mencionadas as três mensagens angélicas responsáveis pela origem desse grupo (versos 6-12). Tanto a proclamação das mensagens quanto a formação do grupo são descritas como ocorrendo no período final da história humana, que antecede a segunda vinda de Cristo e o juízo final (versos 14-20).
Nesse contexto, os 144 mil aparecem como a última geração dos verdadeiros adoradores de Deus (verso 7), que “guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (verso 12), em contraste com aqueles que adoram “a besta e a sua imagem” e recebem “a sua marca na fronte ou sobre a mão” (versos 9-11).

O fato de Apocalipse 7:1-8 mencionar o mesmo grupo de 144 mil como sendo formado “de todas as tribos dos filhos de Israel” (verso 4) tem levado alguns comentaristas a sugerir que esse grupo será formado por judeus literais, em cumprimento a certas promessas do Antigo Testamento para com a nação de Israel. Essa interpretação carece, no entanto, de base bíblica e de fundamentação histórica, pois (1) as tribos mencionadas em Apocalipse 7:1-8 não são exatamente as mesmas que aparecem na promessa de Ezequiel 48:1-8, 23-29 (ver também Gn 49:1-28); (2) seria praticamente impossível reunir ainda hoje “doze mil pessoas de cada tribo de Israel, uma vez que tais distinções tribais desapareceram quase que em sua totalidade, devido à deportação compulsória e miscigenação das tribos do norte (ver II Rs 17); e (3) no Novo Testamento a salvação “em Cristo” desfaz toda e qualquer distinção étnica (ver Gl 3:26-29). Diante disso, somos levados à conclusão de que os 144 mil serão formados pela última geração do povo remanescente de Deus, também chamado de Israel espiritual (ver Rm 9:6-8; I Pe 2:9 e 10).

Uma vez que as doze tribos de Apocalipse 7 devem ser interpretadas simbolicamente, surge a indagação: podemos entender o seu número como literal? Embora alguns comentaristas o façam, existe uma forte tendência de ver nessa multiplicação de 12 vezes 12.000 (= 144.000) apenas um símbolo da totalidade de componentes da última geração dos salvos que estarão vivos por ocasião da volta de Cristo.

*O pastor Alberto Timm é PhD em Teologia e diretor do Centro de Pesquisas Ellen G. White do Brasil.

11 de set. de 2008

Ezequiel 28:9


É considerada por muitos a maior experiência científica do século e envolve o maior acelerador de partículas do Mundo. Os cientistas do CERN (Centro Europeu de Investigação Nuclear) conseguiram pôr a circular um feixe de milhões de protões num túnel subterrâneo de 27 km, um primeiro passo para a recriação dos primeiros momentos do Universo. Mas as novidades não chegarão antes de 2010.
Após quase 30 anos de trabalho e um orçamento de 8 mil milhões de euros, o Grande Acelerador de Hadrões (partículas elementares como os protões e os neutrões) foi inaugurado esta manhã no Laboratório Europeu de Física de Partículas, em Genebra. Numa primeira tentativa, os cientistas tiveram sucesso em colocar em circulação um feixe de milhões de protões, fazendo com que as partículas dessem uma volta completa no túnel circular de 27 quilómetros, no território entre a França e a Suíça.
A comunidade científica que trabalha naquele que é o maior laboratório do Mundo tem como objectivo mais importante recriar o "Big Bang" - teoria segundo a qual o Universo tem início numa explosão, emergindo de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. Para isso, serão geradas temperaturas 100 mil vezes mais elevadas do que as do centro do Sol e velocidades próximas da da Luz. Mas os primeiros choques de protões apenas se produzirão daqui a alguns meses.
Há perguntas a serem feitas : Quais são as conseqüências de tais experimentos para a natureza ?
Qual é o tamanho da presunção humana,na busca de tentar comparar-se a Deus ???
"Dirás ainda diante daquele que te matar:Eu sou Deus ? Mas tu és homem, e não Deus na maõ do que te traspassa" Ezequiel 28:9

6 de set. de 2008

O Papel dos africanos negros na história do povo de Deus II- ( 1-A História da questão)


O papel dos africanos negros no antigo Oriente Próximo é freqüentemente subestimado e mal entendido, por razões tanto de ignorância quanto de malícia. A maioria de nossas imagens no Ocidente moderno vem pela forma como recebemos o Antigo Testamento ou as Escrituras Hebraicas. Essas imagens, por sua vez, são medidas pelos grandes mestres da arte européia. Assim, os ocidentas e sua descendência intelectual estão acostumados a ver, e por isso mais á vontade com, um ”Moisés europeu”. Aqueles que se consideram perspicazes em suas representações históricas do Antigo Testamento podem mostrar um “Moisés Mediterrâneo”, ou um Samuel com pele bem bronzeada. Ainda é raro, no Oriente ver um retrato de Moisés que o represente como africano.
São os simples atos de “contextualização” efetuadas pelos artistas ocidentais que nos têm dado a imagem de um “Moisés Europeu” e um “Davi caucasóide”. *Cain H. Felder pode chamar isso de sacralização da iconografia ocidental. Na verdade, Felder acredita que o problema é mais grave. Ele citaria a sacralização da cultura ocidental com todas as suas imagens e valores, incluindo seu racismo, o qual nos tem feito acreditar que a África tinha pouco ou nenhum papel na história antiga da interpretação de Deus com o povo de Israel. ( Peter Nash )

* Cain H. Felder,Race,Racism and Bilblical Narratives,p.128. Felder adota o termo como um paralelo ao o uso que Mendhenhall faz do termo “secularização”. Assim, ele vê processos paralelos duasi atuantes na apropriação de adaptações ocidentais da Escritura dos Judeus e cristãos.Por um lado,valores religiosos tornam-se ícones seculares e, por outro,ícones culturais assumem o Satus de questões de fé

5 de set. de 2008

TERAPIA fAMÍLIAR


Prof.Marco Valentin
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O Papel dos africanos negros na História do povo de Deus I



“A Terra Santa O Israel bíblico se encontrava bem na encruzilhada do mundo que linguisticamente historiadores designam como Afro-Ásia. O mundo afro e o mundo asiático não foram mundos separados, mas entrelaçados lingüística e culturalmente.
Infelizmente, a trajetória inicial ( Expedição de Carsten Niehbuhr) dos estudos antropológicos e os achados arqueológicos foram longe demais em estabelecer uma ênfase mesopotâmica e uma negligencia das influencias africanas. Além disso, o racismo, tanto explicito quanto implícito,impedia a integração adequada das pesquisas dos povos africanos,o Egito e a Núbia,nos estudos bíblicos. Os artigos que serão aqui publicados tem por objetivo revisar ou revisitar a situação durante o século passado e fornecer um exemplo, a história da interpretação européia de 2 Samuel18:19-33, que não podia aceitar a presença de um africano entre a guarda de elite de Davi “

* Este é o texto levemente revisado da aula Inaugural do 1º semestre de 2002 na Escola Superior de Teologia, proferida em 26 de fevereiro de 2002, pelo Dr. Peter Nash.

4 de set. de 2008

Peter T. Nash


Dr. Peter Theodore Nash
E-mail: ptnash@est.com.br


É professor do Departamento Bíblico na área de Antigo Testamento desde 1996. Atua nos diferentes cursos da graduação – teologia, educação cristã e diaconia - e na pós-graduação em teologia (IEPG). Desde 1999, divide seu tempo com o projeto de pesquisa sobre Negritude na Igreja e na Bíblia. Antes de aceitar o convite da EST para lecionar em São Leopoldo, deu aulas nos Estados Unidos na área de pós-graduação em teologia, e de 1992 a 1995 coordenou as atividade do Centro da Igreja para Assuntos de Experiência Negra (Center for the The Church in the Black Experience).
Lecionou e deu palestras em vários locais nos Estados Unidos, Israel, Moçambique, África do Sul e Zimbábue. Seu interesse por questões culturais e religiosas o levou a ser o representante do Bispo Luterano do Sínodo Metropolitano de Chicago em assuntos ecumênicos. De 1990 a 1992, fez parte da coordenação do 12th National Workshop on Jewish-Christian Relations e palestrou nesta ocasião sobre os motivos do fracasso da aliança entre judeus e negros norte americanos.
Concentra-se agora nas línguas semíticas (especialmente as do povo de Israel e de seus vizinhos) e nos aspetos policulturais e transculturais do antigo mundo afro-asiático, ou seja, da terra santa. Estas pesquisas buscam as raízes culturais e genéticas das tribos israelitas, o estudo de tradições vetero-testamentárias e suas possíveis relações com tradições atuais na África.
Fez o Bacharelado em Letras (Grego e Hebraico) em 1975, pelo Concordia Senior College, Fort Wayne/Indiana Fez o Mestrado em Teologia (Historia da Doutrina) em 1979, pelo Princeton Theological Seminary/New Jersey . A dissertação versou sobre "O Papel de Escritura na Pregação", segundo as Confissões Luteranas. Fez o Doutorado ( Idiomas e Civilizações do Antigo Oriente Médio) em 1992, pela University of Chicago/Illinois. A tese versou sobre "O Particípio Ativo Qal no Hebraico Bíblico: um elemento sem aspecto verbal no pano de fundo da narrativa". Durante seus estudos superiores, estudou também na Alemanha, no Egito e na Jamaica.
Publicações:
• "Você foi escravo no Egito: Por que não podemos ser ou ter ou ser escravos cento e dez anos depois?" Estudos Bíblicos 57, 1998.
• "Hermenêutica Negra nos EUA" Estudos Teológicos 40/1, 2000.
• "Como Falar em Negritude na Bíblia" Identidade! 2/1, Jan/Abr-2001. x

Com o objetivo de tornar publica as pesquisas do Dr.Peter T. Nash, irei aos poucos publicando alguns fatos que foram embasados em achados arqueológicos e que fazem parte de sua tese de doutorado"O Papel dos Africanos negros no povo de Deus ", deixando claro que o interesse destes artigos e da própria tese não tem por objetivo criar um movimento de segregação racial, mas mostrar que ao longo dos anos a participação da raça negra no contexto da História Bíblica não tem sido devidamente contada.

3 de set. de 2008

Papel da Mulher antes e depois de Cristo em Nossa Sociedade


Quando Deus fez o homem e este tomou ciência que estava só, que todos os outros seres tinham companheiras, o Senhor tomou a atitude de criar a mulher da matéria do próprio homem, quando este percebeu que ela lhe fora dada, ele entendeu que ela era “ carne de sua carne”, ou seja parte integrante de si mesmo, entendeu que era necessário que para o resto de sua existência ele necessitaria de sua presença e companheirismo, que seu sucesso dependeria inteiramente do apoio de sua “auxiliadora”, e desta forma segundo a bíblia, foi estipulada a primeira família, o inicio de tudo.
Na sociedade em que Jesus viveu e trabalhou, as mulheres ficavam fora da vida pública. No culto de Sábado nas sinagogas, elas eram meras espectadoras, não participantes. Como os Gentios (não Judeus), as mulheres tinham um pátio exterior especialmente designado fora da sinagoga, do qual elas não podiam sair.
Embora os Rabinos de seu tempo não tivessem permissão para ensinar as mulheres, Jesus fazia isso com alegria, em seu grupo de discípulos havia mulheres que foram alcançadas através da inclusão feita por ele, sem dúvida Jesus Cristo foi o primeiro líder da humanidade a permitir a participação feminina dentro das decisões que antes só eram permitidas e toleradas por homens.
No século passado, se acreditava que com a evolução dos tempos, o papel da mulher seria igual ao do homem, em todos os aspectos: intelectual, profissional e acima de tudo reconhecido e remunerado da mesma forma como o homem o é, mas o que se percebe claramente é que mesmo ela realizando as mesmas funções, desempenhando os mesmos papeis, colocando o mesmo talento ( as vezes até mais que o necessário para ser percebida ) não há o mesmo reconhecimento por parte da sociedade a qual ela serve. Mesmo que às vezes não fique claro nos discursos masculinos, mas sim nas atitudes que são tomadas em vários ramos de nossa sociedade, parece que o espaço cedido a mulher sempre tem que ser questionado, com relação a sua competência e habilidade. Os tempos mudaram, a ciência evoluiu e infelizmente alguns conceitos relacionais foram deixados de lado, será que não seria o momento de revê-los, de voltar a simplicidade do inicio, ou queremos voltar atrás no tempo e viver no século XXI como o judaísmo do primeiro século?